21/12/2010

Coema emite licença prévia para seis parque eólicos

Projetos serão construídos nos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte

O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou em sua 195ª Reunião Ordinária, realizada em 16 de dezembro, a licença prévia (LP) de 6 empreendimentos eólicos, que serão construídos nos municípios de Acaraú e Amontada, no Ceará, e em São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. A reunião, a última de 2010, ocorreu no auditório Régia Nântua, na sede da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), e contou com a participação de 27 dos 35 conselheiros de instituições governamentais e não-governamentais> A aprovação foi dada por meio de votação dos conselheiros e garantiu a concessão da licença prévia (LP) para os empreendimentos. Agora, as empresas responsáveis pelos empreendimentos deverão realizar novos estudos, mais aprofundados, e apresentá-los à Semace. A autarquia fará então outra análise para autorizar ou não a construção. Caso seja aprovado, o projeto recebe licença de instalação (LI).
No caso da Central Geradora Eólica Araras, o projeto original foi alterado a partir das demandas colocadas pela comunidade em audiência pública realizada em Acaraú no último dia 30 de novembro. Já os complexos geradores de energia eólica da Taíba e de Icaraí, ambos da empresa Energio, tiveram seus projetos votados em bloco, em audiências públicas realizadas nos municípios em dezembro.
A reunião registrou o maior quórum do ano e foi avaliada pelos conselheiros como bastante produtiva. Entre os informes dados pela superintendente Lúcia Teixeira durante a reunião, estavam os convites para a apresentação do primeiro diagnóstico ambiental da refinaria Premium II, a ser exposto pela Petrobras na sede da Semace no próximo dia 21 de dezembro, e também para a inauguração do Centro de Convivência Ambiental do Parque do Cocó, no dia 22.

30/11/2010

Gamesa fecha seu segundo contrato eólico no Brasil

Companhia vai fornecer 21 turbinas para o parque Dunas de Paracuru, no Ceará 
A Gamesa anunciou nesta segunda-feira (29/11) que fechou o seu segundo contrato para fornecimento de aerogeradores eólicos no Brasil. A companhia espanhola será a responsável pelas 21 turbinas do parque Dunas de Paracuru, que será instalada no Ceará e terá uma potência instalada de 42MW. Os equipamentos serão entregues ao longo do segundo semestre de 2011.
Há dois meses, a Gamesa havia fechado acordo para vender à Iberdrola 258MW em turbinas, que serão utilizadas nos parques que o grupo, também espanhol, conseguiu viabilizar no leilão de reserva e de fontes renováveis, promovido em agosto.
"O Brasil se tornou um dos mercados estratégicos sobre os quais a Gamesa baseará parte de seu crescimento nos próximos anos", afirma Edgar Corrochano, diretor para o Mercosul da Gamesa. Ele lembrou que a companhia acaba de abrir uma filial em São Paulo, o que mostra a aposta da companhia em investir nos mercados emergentes, com grande perspectiva de crescimento. "Prevemos nossa implantação industrial no País nos próximos meses", adianta o executivo. 
O Plano de Negócios 2011-2013 da Gamesa prevê uma capacidade instalada no Brasil de mais de 300MW em 2013, com crescimentos acumulados das vendas na América Central e do Sul de 50%.

28/11/2010

Contour Global fecha contrato de mais R$ 400 milhões com a GE

Para fornecimento de cinco parques eólicos no Nordeste. 
A Contour Global Brasil, uma das maiores e melhores empresas geradoras de energias renováveis, acaba de fechar um contrato de mais de R$ 400 milhões para aquisição de aerogeradores que serão implantados em cinco parques eólicos no estado do Rio Grande do Norte. 
No contrato assinado com a multinacional norte-americana General Electric (GE), estão previstos serviços de fornecimento, transporte, montagem e comissionamento de 100 aerogeradores da série 1.5 MW, que tem mais de 14.000 máquinas em operação no mundo. “Trata-se do maior contrato feito pela ContourGlobal no Brasil e um dos maiores se pensarmos em nossa atuação em diversos países, além de ser de grande representatividade no setor”, afirma Juan Pablo Gomez, principal executivo da empresa na América Latina. 
Cada parque terá capacidade instalada de 30 MW, totalizando 150 MW. Os cinco parques eólicos (Asa Branca IV, V, VI, VII, e VII) representam 10,5% da energia eólica vendida no último leilão de fontes alternativas, realizado em agosto deste ano. O contrato de venda de energia dos referidos tem prazo de 20 anos tendo como compradores diversas empresas de distribuição. Contour Global e GE Wind celebrarão também contratos de Operação e Manutenção dos parques. 
O presidente da GE Energy para a América Latina, Rafael Santana, afirmou que “a GE é uma das companhias líderes globais em geração de energia eólica e estamos muito satisfeitos em poder desenvolver tecnologia limpa e de ponta para o País. Este contrato com a ContourGlobal é um exemplo da nossa visão de negócio de estarmos presentes localmente e apoiar os nossos parceiros estratégicos no Brasil”.

Matéria completa aqui.

Fonte: Portal Fator Brasil 27/11/2010

18/11/2010

Edital de Chamada Pública de ICGs para eólicas é aprovado pela ANEEL


A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o edital da Chamada Pública nº 01/2010 para os vendedores que comercializaram energia nos leilões nº 05/2010 (Energia de Reserva) e nº 07/2010 (Fontes Alternativas) que tenham interesse em compartilhar instalações de transmissão de interesse exclusivo de centrais de geração eólica para conexão compartilhada – ICG.
Além de aprovar o edital, a diretoria da Agência delegou à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a operacionalização da Chamada Pública no que se refere às garantias financeiras. Os documentos do edital e o cronograma estimado de eventos da chamada pública podem ser consultados no site da ANEEL (www.aneel.gov.br) em "Espaço do Empreendedor", "Editais de Geração".

Fonte: Aneel

13/11/2010

Leilão de ICGs terá chamada pública para geradores

Aneel vota abertura do processo para subsidiar certame, que fica para 2011
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vota nesta terça-feira (16/11), em reunião de diretoria, a abertura de chamada pública para colher informações e planejar o leilão de centrais de conexão compartilhada (ICGs), que deve acontecer em 2011. Poderão participar do processo os empreendedores que venderam energia nos leilões de reserva e de fontes alternativas, promovidos em agosto.
As ICGs são a solução encontrada pelo governo para conectar ao Sistema Interligado Nacional (SIN) parques eólicos que serão construídos em locais distantes da rede, principalmente nos estados do Nordeste. Após a chamada pública, o Ministério de Minas e Energia vai definir quais serão as ICGs licitadas. Os empreendimentos terão início da operação comercial em setembro de 2013.

09/11/2010

MME aprova diretrizes para leilão de ICGs em 2011

Certame vai licitar linhas de transmissão para início de operação em 2013
O Ministério de Minas e Energia publicou nesta segunda-feira (8/11) portaria que aprova as diretrizes para o leilão de ICGs - Instalações de de Transmissão de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada. O certame deverá ser realizado em 2011 pela Agência Nacional de Energia (Aneel). A agência irá abrir, ainda neste ano, chamada pública para os empreendimentos que quiserem se beneficiar das ICGs.
As ICGs, que são centrais compartilhadas para a transmissão de energia, foram uma solução desenhada pelo governo para conectar à rede usinas eólicas e a biomassa instaladas em locais mais distantes. Nesse certame, a intenção é viabilizar a conexão de empreendimentos que participaram de leilões realizados neste ano. As ICGs a serem licitadas serão definidas pelo MME após a realização da chamada pública pela Aneel e terão início da operação comercial marcado para setembro de 2013.

Comentário: Me parece muito tardia esta portaria. No caso das eólicas, a publicação da chamada pública seria desnecessária uma vez que faz parte da habilitação dos projetos junto a EPE a comunicação de interesse de conexão através de ICGs. A metodologia mudou do leilão de dezembro de 2009 para os leilões de agosto de 2010 e, acredito, gerou insegurança em muitos investidores. Por mais que saibamos que a conexão pode ser considerada um custo marginal no investimento, é inegável que este tipo de indefinição pode com certeza inviabilizar muitos projetos.

27/10/2010

Acende Brasil questiona deságios da Eletrobras em leilões de energia

Entidade critica uso político de estatais e vê ameaça à competitividade no setor
Às vésperas de um leilão de transmissão de energia, marcado para novembro, e um de hidrelétricas, previsto para dezembro, o presidente do instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, criticou a atuação de empresas de controle estatal nos certames. Para o especialista, que falou com o Jornal da Energia nesta terça-feira (26/10), a Eletrobras, em especial, tem praticado lances de viabilidade econômica duvidosa nas disputas. 
"A Eletrobras e suas subsidiárias, em diversos leilões, surpreenderam o mercado com preços que traziam uma taxa de retorno (para os empreendimentos) muito abaixo do custo do capital investido. Há situações em que o preço ofertado significaria muito mais destruição do que geração de valor para o acionista da Eletrobras - que, se formos ver, somos todos nós", apontou o executivo. 
O presidente do Acende Brasil lembrou como exemplo o primeiro leilão de energia eólica, em dezembro passado, quando a Eletrosul vendeu a energia da usina de Coxilha Negra por R$131 por MWh. Na ocasião, o preço médio do certame ficou em R$148 por MWh. Em entrevista concedida ao Jornal da Energia após o fim da licitação, o presidente da estatal, Eurides Mescolotto, atribuiu o alto deságio à qualidade do projeto e a pré-contratos com fornecedores. 
Para Sales, "as estatais, sabidamente, são alvo de tentativa de uso político" e precisariam, por isso, adotar medidas de governança corporativa para passar transparência e segurança a seus acionistas. O executivo acredita que essa postura evitaria o que, segundo ele, já foi apelidado pelos agentes de "taxa patriótica de retorno" - quando os lances oferecidos nas disputas não são suficientes para tornar o investimento viável de acordo com os padrões do mercado. 
"Isso é muito negativo para o País. Se a empresa vai investir no empreendimento R$100 e vai ter um retorno de R$80, esse recurso seria melhor aplicado se direcionado para saúde, educação. A estatal pode investir, mas tem que fazer com governança corporativa", concluiu o presidente do Acende Brasil.

22/10/2010

Energisa venderá 9MW eólicos no mercado livre

Energia é proveniente de parques que serão construídos no Rio Grande do Norte
A Energisa - responsável por cinco distribuidoras de energia e com ativos em geração - anunciou que sua unidade de comercialização, a Energisa Comercializadora, vai vender no mercado livre cerca de 9MWmédios de energia eólica. A produção será proveniente de cinco parques que o grupo vai construir no Rio Grande do Norte. As usinas foram viabilizadas pela empresa no último leilão de reserva e de fontes renováveis, promovido em agosto.
Segundo a Energisa, os 9MWmédios estarão disponíveis no mercado a partir de 2013 e vão representar uma receita para a companhia superior a R$11 milhões ao ano. A companhia também destaca que sua comercializadora tem crescido a taxas superiores a 100% nos últimos dois anos e conta com clientes de grande porte em sua carteira, como Carrefour, Oi e Eaton.
Destinar parte da produção dos parques para o mercado livre pode ser um modo de aumentar a rentabilidade dos negócios. Isso porque o preço praticado nesse ambiente tem aparecido acima do valor médio de venda de energia no leilão de fontes renováveis, que ficou em R$130,86 para as eólicas.

12/10/2010

Parque eólico Gargaú inicia operação em testes

Usina, instalada no Rio de Janeiro, tem 28MW de potência


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta sexta-feira (8/10) o início da operação do parque eólico Gargaú, instalado no município de São Francisco de Itabapoana, no Estado do Rio de Janeiro. O empreendimento, que conta com 17 aerogeradores e soma 28MW em potência, vai funcionar a princípio em fase de testes. 
A Gargaú Energética SA, responsável pela construção e operação do parque, tem a obrigação de enviar à superintendência de fiscalização da Aneel o relatório dos testes e ensaios, retificando ou ratificando a potência das unidades geradoras. O prazo para envio das informações é de até 60 dias após a conclusão dos testes.
A solicitação do início da operação comercial da usina só poderá ser feita após a conclusão dos ensaios e poderá estar condicionada à apresentação de documentos à Aneel.
Comentário: Tive o privilégio de participar das negociações e concepção inicial deste parque junto com vários colegas de empreiteiras, cliente, engenharia, etc... Parabéns a todos os envolvidos!

05/10/2010

Por maior retorno, eólica busca equipamento chinês

Preocupado com a queda cada vez maior do preço final do megawatt nos leilões de energia eólica, Otávio Silveira, presidente da Galvão Energia, pretende pesquisar na China equipamentos necessários para suas usinas.
A empresa, que arrematou a concessão de quatro usinas de geração de energia eólica a serem implantadas no Rio Grande do Norte, no mês passado, tem de investir R$ 1,5 bilhão em equipamentos, segundo Silveira.
"Na China, o valor da compra cairia de 15% a 20%, mas seria R$ 1,5 bilhão que poderia estar investido no Brasil e vai para fora, gerando emprego para chineses", diz.
"Diferentemente de americanos e europeus, não trazem a fábrica para o Brasil. O emprego fica lá e eles vendem com uma solução de financiamento acoplada", afirma Silveira.
"Ficamos entre pensar no país e na sobrevivência da empresa."
A Galvão Energia vendeu cada MW pouco acima dos R$ 134,50, dentro do preço médio atingido no primeiro leilão de 26 de agosto, o LFA (Leilão de Fontes Alternativas), enquanto as empresas que participaram do segundo leilão ocorrido no mesmo dia, o LER (Leilão de Energia de Reserva), venderam a mesma energia por cerca de R$ 122,00 em média.
A queda de quase 10% sobre os preços médios do primeiro leilão- que já representaram um patamar inferior ao leilão feito em 2009 e à expectativa do mercado- provocada pela forte concorrência no setor, começa a inviabilizar empreendimentos.
"Não acreditamos que esse preço vá se sustentar, mas, como empreendedores, não podemos esperar", afirma.
"O governo produz tanta competição na geração de energia eólica que isso começa a comprometer a saúde do setor"
"Com 2.000 MW por ano comercializados pelas empresas, R$ 6 bilhões em equipamentos podem deixar de ser comprados no Brasil"
OTÁVIO SILVEIRA
presidente da Galvão Energia

09/09/2010

Enercon apresenta navio com motores movidos a energia eólica

Apesar da junção entre barcos e ventos não ser uma ideia propriamente nova – afinal, o vento foi o elemento principal para levar as caravelas portuguesas aos sete cantos do mundo -, a especialista mundial em energia eólica Enercon GmbH conseguiu inovar. A empresa desenvolveu o primeiro navio de carga do mundo com os motores movidos parcialmente a energia eólica. Durante a sua viagem inaugural, que teve início em Emden (Alemanha), o E-Ship 1 passou pelo Porto de Leixões e prosseguiu a sua rota de demonstração. De acordo com a empresa, os principais motivos para o desenvolvimento desta tecnologia relacionam-se com «o aumento da eficiência energética no envio das turbinas eólicas da marca para o estrangeiro, mas também com a demonstração das vantagens da tecnologia de turbinas eólicas da Enercon numa área de aplicação distinta». Em termos técnicos, o navio foi especialmente desenhado para reduzir, entre 30 e 40 por cento, as emissões de CO2 e o consumo de combustível fóssil, quando comparado com um navio de carga tradicional, de porte idêntico. Através de quatro rotores eólicos de navegação, de forma cilíndrica, o veículo consegue manter um sistema secundário de propulsão, com recurso ao vento, que ajuda o motor a diesel nas deslocações do navio. «Com ventos favoráveis, os quatro cilindros podem substituir a energia convencial diesel na quase totalidade», sublinha ainda a Enercon. Não obstante, a empresa preferiu não comentar ao Ambiente Online qual o investimento feito no E-Ship 1 e no desenvolvimento tecnológico associado.

27/08/2010

Resultados dos Leilões de Energia 2010

Os leilões de Fontes Alternativa (A-3) e de Energia de Reserva promovidos pela ANEEL através da CCEE entraram noite adentro demonstrando a grande competividade do segmento no Brasil.
A fonte eólica foi predominante com 70 projetos contratados, representando investimentos na faixa de R$ 8 bilhões de reais até 2013.
As tarifas também baixaram sensivelmente. Há dois anos atrás não haviam pessoas no mercado que acreditassem em preços na faixa de R$ 130,00/MWh
Abaixo tabela com o resultado consolidado do leilão obtida na EPE através do competente e comprometido Oldon Machado que não esperou o dia amanhecer para cumprir com o dever da informação.
Informações detalhadas também podem ser obtidas na CCEE.

25/08/2010

Segunda Fase do leilão de reserva

Total de 118 MW com concentração no submercado SE. Preço Marginal do Leilão (R$/MWh):145,48 Menor preço (R$/MWh): 145,00 Abaixo tabela obtida no na CCEE

Sai primeira fase do Leilão de Energia de Reseva - Produto Biomassa

Total de 286,9 MW com concentração no submercado SE. Preço Marginal do Leilão (R$/MWh):154,40 Menor preço (R$/MWh): 144,00 Abaixo tabela obtida no na CCEE

24/08/2010

Preço é baixo

Contagem regressiva para o segundo leilão de energias alternativas, amanhã e quinta-feira, com o RN liderando em projetos eólicos. Os investimentos no setor eólico cresceram depois do primeiro leilão, em dezembro último, quando foram contratados 1,83 mil megawatts (MW). A expectativa para esse leilão é de 3 mil MW. Mesmo com a projeção otimista, o preço que é oferecido pela energia ainda é considerado muito baixo pelos interessados. No leilão de dezembro, o preço médio ficou em R$ 148,39 por MWh. Para se gerar 1 MW de energia eólica é necessário um investimento entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões. Fonte: Tribuna do Norte

16/08/2010

Iberdrola e Neoenergia farão parques eólicos no Brasil

Espanhola e brasileira pretendem participar conjuntamente de licitações da Aneel
Madri - A Iberdrola Renovables assinou um acordo com a Neoenergia, empresa brasileira com participação do Grupo Iberdrola, pelo qual desenvolverão parques eólicos no Brasil, informou hoje a companhia de energia espanhola, em comunicado.
As duas sociedades participarão de forma conjunta nas licitações convocadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), informou a companhia, que acrescenta em sua nota que poderiam constituir no futuro uma sociedade participada em 50%.
A Iberdrola Renovables, que considera o Brasil "um país-chave" em sua expansão pela América Latina, já conta com um parque eólico no país, o de Rio do Fogo, com uma capacidade de 49 megawatts.
Durante o primeiro semestre do ano, a companhia espanhola obteve uma receita líquida de 158 milhões de euros, 6,5% a mais que no mesmo período do ano passado.

Falta de segurança jurídica pode afastar investidor de energia eólica

Próximo leilão foi remarcado para 25 e 26 de agosto e ausência de marco regulatório é fator comprometedor para um ritmo maior de investimentos no país.
O Ministério de Minas e Energia adiou em uma semana as datas para realização dos leilões de energia produzida por fontes renováveis. O cronograma anterior previa a realização das licitações para julho, postergou para 18 e 19 de agosto e agora o novo calendário, publicado no Diário Oficial da União por meio de portaria, fixa as datas em 25 e 26 de agosto.
Segundo a advogada Marília Bugalho Pioli, coordenadora jurídica da área de energia eólica do escritório curitibano Becker, Pizzato & Advogados Associados, ?a falta de um marco regulatório é um fator comprometedor para um ritmo maior de geração de investimentos?, diz. A especialista é a representante legal, no Brasil, do grupo espanhol Gestamp, um dos maiores investidores mundiais em energia eólica e dono de alguns projetos em solo brasileiro.
Marília enumera a burocracia, a alta carga tributária (que pode chegar a 30%) e a ausência de um procedimento ambiental padrão nacional (as exigências variam de Estado para Estado) como itens que geram insegurança aos investidores. ?Índia e China são os principais concorrentes do Brasil porque apesar do nosso enorme potencial eólico, aqueles países não têm tantos entraves burocráticos e incertezas jurídicas?, avalia.
Um exemplo da incerteza jurídica é o que acontece com a vigência do Convênio de isenção de ICMS do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O órgão prorrogou a isenção do imposto para operações com equipamentos e componentes para o aproveitamento de energia solar e eólica até 31 de janeiro de 2012, porém, os projetos habilitados pelo leilão de agosto só serão entregues em 2013, ?ou seja, não há garantia que o investidor terá redução de custos e isso pode afastá-lo?, analisa Marília.
Os próximos dois leilões brasileiros negociarão contratos de compra e venda de energia produzidos por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) - pequenas usinas que geram até 30 megawatts (MW) -, usinas de biomassa e centrais eólicas. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que responde pela organização dos leilões, informou que para o Leilão de Reserva, que ocorrerá nos dias 25 e 26 deste mês, 366 usinas obtiveram habilitação, totalizando 10.745 megawatts (MW) de potência instalada. No caso do Leilão de A-3, que ocorrerá no dia 26 de agosto, 368 empreendimentos foram tecnicamente habilitados, somando 10.415 MW de capacidade. Leilão de Reserva 2010 - PCH (10); Eólica (316); Biomassa (40) - Leilão de A-3 2010 - PCH (15); Eólica (320); Biomassa (33).

12/08/2010

EPE conclui habilitação técnica para Leilões de Fontes Alternativas

Foram habilitados 10.745 MW para Reserva e 10.415 MW para o leilão A-3

Ao concluir a fase de habilitação em 11/08/2010 a EPE cumpre mais uma etapa para a realização dos leilões de energia de reserva e leilão A-3 que serão realizados nos dias 25 e 26 de agosto.

A predominância de projetos de energia eólica confirma o momento positivo para esta fonte. Foram 316 projetos (8.202 MW) habilitados para o leilão de reserva e 320(8.304 MW) para o leilão A-3. Importante salientar que há projetos participando dos dois leilões.

Já é sabido no mercado que a rentabilidade dos projetos é maior quando se consideram as regras do leilão de reserva. Desta forma, haverá grande possibilidade de maior competição nas etapas do dia 25 (leilão de reserva) podendo haver tarifas maiores no leilão A-3. Vale conferir.

Abaixo algumas informações obtidas do press release da EPE divulgado pelo correto e competente Oldon Machado.

11/08/2010

BNDES amplia prazo para financiamento de energias alternativas

O BNDES melhorou suas condições de financiamento a projetos de energias alternativas. O Banco ampliou de 14 anos para 16 anos o prazo máximo de amortização de financiamentos para projetos de energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Com a mudança, as condições de financiamento desses empreendimentos — prioritários para o Banco — ficam equiparadas às oferecidas a usinas hidrelétricas entre 30 MW e 1.000 MW.

Esse esforço de alongamento do prazo está em linha com um dos pilares da política energética, de diversificar a matriz elevando gradualmente a inserção das fontes alternativas (que têm menor impacto ambiental e mais rápido prazo de implantação) no Sistema Integrado Nacional (SIN).

A medida poderá produzir efeitos diretos sobre os preços a serem ofertados nos leilões de fontes alternativas de energia — eólica, biomassa e PCH (abaixo de 30 MW) — que ocorrerão nos próximos dias 25 e 26 de agosto. Isso porque o financiamento é contabilizado como se fosse um item de custo de implantação de uma usina.

Assim, as condições de financiamento vão influir na competitividade do empreendimento, que, por sua vez, repercutirá no preço que poderá ser ofertado no leilão. Dessa forma, melhores condições de financiamento podem significar menor tarifa final. Eventual ganho nesse sentido será absorvido pelo consumidor.

Além dos impactos diretos, o apoio do BNDES a energias alternativas vem possibilitando a instalação de novos fabricantes de equipamentos e componentes no Brasil. Tal fato contribui para a redução do custo de investimento e, consequentemente, para ganhos de competitividade dos projetos, com reflexos diretos na modicidade tarifária.

Fonte: BNDES – 09/08/2010

10/08/2010

Espanha quer parceria com Brasil na área de energia

Em visita ao Brasil, ministra Cristina Mendizaval propôs ações bilaterais no setor
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, José Antonio Coimbra, recebeu a visita da ministra da Ciência e Inovação da Espanha, Cristina Garmendia Mendizaval. A ministra veio ao Brasil para apresentar e discutir o interesse da Espanha em investir nas ações bilaterais de desenvolvimento conjunto de projetos em energia.
Cristina Mendizaval afirmou que o governo espanhol está desenvolvendo políticas de eficiência energética, além de estudos sobre o uso de diferentes fontes de energia na construção civil, bem como o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos.
Ainda segundo a ministra espanhola, a Espanha pode colaborar com o Brasil no desenvolvimento do parque eólico nacional, uma vez que o país europeu é uma grande produtor de energia eólica offshore. A executiva falou sobre a criação de um Centro Binacional, um projeto científico e tecnológico para a exploração de petróleo na Espanha, que teria a participação da Petrobras e da Repsol. Já o secretário-executivo José Antonio Coimbra falou sobre a participação da Espanha na expansão do sistema de transmissão de energia elétrica no país e do interesse do Brasil em ampliar os conhecimentos sobre energia eólica. O secretário apresentou as dificuldades do uso da energia eólica marinha e os desafios que o Brasil encontra na integração das usinas desta natureza no sistema integrado de energia existente no país.
Durante a reunião falou-se da possibilidade do contato dos espanhóis com o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), que poderia ser de grande colaboração para a política de eficiência energética. O assunto é de preocupação da Espanha, país que hoje tem o maior consumo de energia de toda a Europa.

Mapa eólico a caminho no Sul

Mapa eólico a caminho no Sul
A CEEE-GT contratou a Inova Energy para realizar estudos de fenômenos atmosféricos para determinação da velocidade do vento. Os dados vão ser usados para definir os locais onde se farão a medição dos ventos, para elaboração de dois mapas eólicos na região Sul do estado, um em Bagé e outro entre Rio Grande e Pelotas. Até o início de setembro o estudo deverá estar pronto.
A fase de medição dos ventos será composta da aquisição – em fase de licitação –, instalação e operação de equipamentos de medição. A campanha se estenderá por um período de 12 a 18 meses, quando será realizado o acompanhamento, processamento e análise dos dados coletados.
A terceira e última fase do trabalho é o projeto de parques eólicos. Além dos estudos de micrositing (posicionamento dos aerogeradores), estão previstos, ainda, a Certificação de Medições Anemométricas, a simulação da Produção Anual de Energia e o Memorial Descritivo dos parques eólicos, entre outros.

Wobben passa a oferecer ao mercado aerogerador com 3MW de potência

Equipamento já está disponível para parques que disputarão os leilões renováveis.
A Wobben, fabricante de aerogeradores para parques eólicos, anunciou o lançamento de um novo modelo de aerogerador, o E-82. A máquina terá capacidade instalada de 3MW, o que a tornará o equipamento eólico mais potente fabricado no País. A unidade já está sendo negociada junto a investidores interessados em competir nos leilões de fontes alternativas e de reserva, que acontecem em 25 e 26 de agosto.
De acordo com o gerente de suporte técnico da Wobben, José Tadeu Matheus, o aerogerador estará disponível em dois modelos, cada um adequado a uma diferente classe de vento, o que fará com que a a altura das torres varie. "A produção terá início em 2011", assegurou o engenheiro. Ele ainda lembrou que a companhia, que tem fábricas em Sorocaba, no interior de São Paulo, e em Pecém, no Ceará, deve chegar a 2012 com 1GW em equipamentos eólicos vendidos - isso sem contar com as negociações atualmente em curso.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a Wobben foi a fornecedora que fechou mais contratos no primeiro leilão de energia eólica realizado no País, em dezembro passado, com uma participação de 25,9% nas vendas. Em segundo lugar, aparece a GE, com 22,9% de market share. O presidente da associação, Ricardo Simões, lembrou que 10% dos vencedores do certame ainda não fecharam acordos para o fornecimento dos aerogeradores.
"Estamos negociando, o mercado está bastante aquecido. E estamos fechando novos contratos, ainda temos capacidade para produzir mais", garantiu Matheus, da Wobben. Segundo o engenheiro, a companhia tem capacidade instalada de 500MW em suas fábricas no País.

30/07/2010

EDP não vê preço atrativo para leilão de eólicas

Companhia já havia ficado de fora do primeiro certame da fonte, em 2009
A EDP pode ficar novamente fora da disputa nos leilões de energia de reserva e de fontes renováveis, marcados para 25 e 26 de agosto. A companhia portuguesa já havia desistido de participar do primeiro certame voltado especificamente para a fonte, no ano passado, por achar que o preço-teto estabelecido pelo governo, de R$189 o MWh, não garantia um retorno adequado aos investimentos. Neste ano, com uma tarifa teto de R$167, o grupo continua receoso de entrar na concorrência.
"Temos interesse nos leilões, temos projetos. Quanto ao preço, não parece à primeira vista ser muito atrativo", afirma o diretor financeiro da EDP, Miguel Amaro. O executivo lembra que a empresa muitas vezes é criticada por não ser agressiva em seus negócios. "Esse (modelo conservador) é o retorno para quem quer continuar no mercado saudavelmente", explica.
"Nossa aposta em crescimento e dese nvolvimento está na geração. Se considerarmos o que está em obras e os projetos em curso, a geração vai tomar um lugar melhor em participação no nosso portfólio", ressalta Amaro. Para cumprir o plano, a companhia também está de olho no leilão A-5 de hidrelétricas que acontece nesta sexta (30/07) e no certame que o governo pretende realizar no segundo semestre. "Estamos interessados nos leilões, até porque fazem parte de nossa estratégia de crescimento na geração renovável: hídrica e eólica", aponta Amaro.
O grupo português também tem diversos projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em avaliação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), esperando o aval do regulador para serem tocados. "Não temos uma definição da Aneel sobre quais projetos podem ser liberados. É algo que continuamos a trabalhar, mas não creio que até o final do ano a gente tenha muitas novidades nessa frente", afirma o diretor financeiro.
Ainda as sim, Amaro acredita que a análise dos empreendimentos deve ser acelerada em breve. "Achamos que, passado Belo Monte, que consome muito tempo da Aneel, deve haver uma evolução na parte das PCHs", analisa o executivo, que também vê a chance de alguma estabilização no setor "depois do período eleitoral".
A EDP possui ainda um projeto termelétrico em Resende, no Rio de Janeiro. Amaro, porém, revela que as negociações com a Petrobras para obter gás natural para o empreendimento ainda não avançaram.
Fonte: Luciano Costa - Jornal da Energia

26/07/2010

Preço teto deve cortar 40% dos projetos eólicos dos leilões de reserva e A-3

Abeeólica espera boa competição e contratação de até 2.500MW

O preço teto estabelecido para a energia eólica nos leilões de reserva e de fontes renováveis, o A-3, foi considerado adequado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). A tarifa, de R$167 por MWh, é 11,6% menor do que a do primeiro leilão de reserva, que foi realizado no ano passado e contou somente com projetos de geração de energia a partir do vento. Na ocasião, o preço médio do certame caiu dos R$189 MWh iniciais e ficou em R$148MWh.
"Esse valor dá condições para que sejam fechados projetos bons, viáveis, com fator de capacidade da ordem de 40% a 42%", avalia o vice-presidente executivo da Abeeólica, Pedro Perreli. Nas contas do executivo, mais de 60% dos 11.214MW inscritos para a licitação conseguirão competir dentro das condições estabelecidas pela Aneel. "Temos uma expectativa de que sejam comercializados algo entre 2.000MW e 2.500MW", prevê.
O diretor da associação também aponta como "muito favorável" a mudança nos lotes mínimos para a contratação da energia dos parques eólicos, que passou de 1MW para 0,1MW. "Isso dá uma diferença significativa no resultado operacional do projeto. Não só vai dar mais segurança aos empreendedores, como principalmente mais rentabilidade", explica Perreli. O executivo também destaca que a mudança atende a um pleito antigo dos agentes, o que mostra uma sincronia entre o governo e o setor.
Perreli lembra que a regulação desenhada para a energia eólica foi baseada em hidrelétricas, que contam com unidades geradoras com grande potência, como em Itaipu, onde há turbinas de 750MW. Nos parques eólicos, os aerogeradores são muitos, e a potência de cada é muito menor - normalmente entre 1,2MW e 2MW. "Isso é um trabalho técnico de adaptação das regras", afirma.
Mesmo com as condições favoráveis, a Abeeólica não acredita que o preço final das licitações seja inferior aos do primeiro leilão eólico, que surpreendeu o mercado em 2009. "Acho difícil isso acontecer. Do leilão anterior para hoje se passaram apenas sete meses. Não tem uma distância, como houve do Proinfa para o leilão de reserva, quando tivemos cinco anos nos quais foram sendo resolvidas algumas dificuldades que apareceram", analisa Perreli.

23/07/2010

Impsa adquire guindaste para obras eólicas

Máquina, que custou 5 milhões de euros, é a primeira importada para o País

A Impsa anunciou nesta semana que adquiriu um modelo de guindaste com esteiras estreitas, ideal para a locomoção entre as bases das torres em um parque eólico. Segundo a companhia, a grua, que custou cinco milhões de euros, é a primeira do tipo importada para o Brasil.

O guindaste, de modelo CC 2800-1 NT, tem 600 toneladas e é equipado para garantir a capacidade de elevação de peças necessária para a montagem das turbinas eólicas. A máquina pode levantar 97,5 toneladas a até 138 metros.

Segundo a Impsa, a vantagem da grua é que ela pode se locomover pelos parques eólicos durante a montagem dos aerogeradores sem precisar ser desmontada, já que é mais estreita do que as máquinas comuns.

Fonte: Redação - Jornal da Energia

22/07/2010

Preço teto para leilões de reserva e A-3 fica entre R$155 e R$167 por MWh

Aneel aprova edital para certames, marcados para 25 e 26 de agosto A Agência Nacional de Energia Elétrica chegou a adiar novamente a reunião de sua diretoria colegiada que votaria os editais dos leilões de reserva e de fontes renováveis, o A-3. Originalmente marcada para as 14h30, a discussão passou para as 16 horas. No final, os editais foram marcados e as licitações marcadas para 25 e 26 de agosto.
O preço teto dos certames, que vão contratar energia de pequenas centrais hidrelétricas, usinas a biomassa e parques eólicos, foi definido por fonte. A tarifa para as PCHs é a menor: R$155/MWh. Para a biomassa, o preço ficou em R$156MWh e, para as eólicas, em R$167MWh.
Os lotes a serem ofertados também mudaram, atendendo a solicitações feitas pelos agentes durante o período de consulta pública. O lote mínimo passou de 1MWmédio para 0,1MWmédio. Com a alteração, as garantias também tiveram mudança, indo de R$20 mil por lote para R$2 mil por lote. Fonte: Luciano Costa Jornal da Energia

20/07/2010

Aneel volta a adiar votação do edital de leilões de reserva e A-3

Preço-teto ainda não foi definido e certame pode ser adiado novamente.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) voltou a retirar da pauta de sua reunião de diretoria a aprovação dos editais dos leilões de reserva e de fontes renováveis, o A-3. Os certames, que vão contratar energia de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), parques eólicos e usinas a bimoassa, estão previstos para 25 e 26 de agosto, mas, agora, podem terminar sendo adiados novamente.
Segundo os diretores da agência, Julião Coelho e Edvaldo Santana, a discussão foi postergada devido à falta de definição do preço-teto para a energia a ser ofertada nas licitações. Os diretores afirmaram que os editais podem voltar à pauta com a programação de reunião extraordinária da diretoria do órgão regulador ou na próxima semana, em reunião ordinária.
Caso não seja marcada uma reunião extraordinária, os certames devem ser adiados. Isso porque os editais precisam ser aprovados com uma antecedência de no mínimo 30 dias em relação à data dos leilões. Fonte: Luciano Costa - Jornal da Energia

Vestas inaugura escritório no Chile

Unidade marca a expansão da empresa no país sul-americano
A Vestas, empresa multinacional que atua na área de geração de energia eólica, anunciou na última semana a abertura de um escritório no Chile, onde serão realizadas atividades de vendas e instalação de aerogeradores e a manutenção de parques eólicos no país.
Segundo a companhia, um dos motivos que norteou a decisão de se instalar no país foram os recursos eólicos apresentados. A Vestas afirma que o Chile possui grande potencial para o desenvolvimento da energia eólica, o que pode ajudar o país a reduzir sua dependência das importações de energia.
Em 2009, o país instalou 140 MW em novos parques eólicos. Até o final do mesmo ano, a Vestas já havia gerado cerca de 115 MW para o mercado chileno. O país ainda tem planos de chegar a 2020 com 20% de sua energia proveniente de fontes renováveis.
Juan Araluce, presidente da Vestas Mediterrâneo, explica que "o estabelecimento da empresa no Chile é parte da estratégia de expansão dos negócios e presença na América Latina". Além disso, complementa, "a empresa estará empenhada em apoiar o governo do Chile para alcançar metas de energia renovável, através do desenvolvimento da energia eólica no país ".

19/07/2010

EDP Renováveis inicia construção da segunda fase do primeiro parque eólico com helicópteros-grua na Espanha

Trata-se do primeiro parque eólico em Espanha e o segundo na Europa que utiliza um helicóptero para o transporte das pás para a construção de aerogeradores. A utilização deste sistema resulta numa significativa melhoria do impacto no meio ambiente.
A EDP Renováveis iniciou hoje a construção da segunda fase do seu Parque Eólico de Carondio, no limite municipal de Pola de Allande, nas Astúrias. A grande novidade reside no facto de este parque estar a ser construído com o transporte das pás dos aerogeradores a ser feito com helicópteros-grua, o que resulta num impacto muito menor no meio ambiente do que existia habitualmente com este transporte das pás a ser feito em caminhões até cada aerogerador. Trata-se do primeiro parque eólico em Espanha e o segundo na Europa que utiliza este inovador sistema na sua construção.
O transporte das pás está a ser feito em duas fases, sendo que a primeira teve lugar em Junho e a segunda a arrancar hoje. O transporte dos restantes elementos que compõem o parque (torres, naceles, etc.) será feito pela via terrestre habitual.
As pás são transportadas uma a uma desde a Campa de Navia, localidade situada a 23 Km do parque em linha recta. O helicóptero-grua, modelo Erickson S-64 e desenhado para o transporte de elementos significativamente pesados, é pilotado por peritos norte-americanos e, se as condições meteorológicas forem as mais adequadas, pode transportar 18 pás por dia.
As pás são o maior elemento de um aerogerador, uma vez que não podem ser desmontadas, pelo que o seu transporte é mais complicado. As futuras pás do Parque Eólico de Carondio irão medir 39 metros cada e serão compostas por fibra de vidro pre-impregnado de resina epoxi, com um peso de 6.500 kg cada.
Os aerogeradores instalados no parque são do modelo G80, da Gamesa, empresa fornecedora e encarregada da sua montagem.
O parque contará um total de 25 aerogeradores e, uma vez em fase de funcionamento, terá uma capacidade eólica instalada de 50 MW.
Graças a projeto como este, impulsionados pela EDP Renováveis, Espanha consolida-se como quarto operador mundial do sector eólico.
Sobre a EDP Renováveis
EDP Renováveis S.A. ("EDPR"), líder global no setor da energia renovável, desenha, desenvolve, gerencia e opera parques energéticos que geram eletricidade a partir de fontes renováveis de energia.
Com um plano de desenvolvimento bem sustentado, ativos de primeira classe e uma capacidade produtiva líder de mercado, a EDPR atingiu um nível de desenvolvimento sem precedentes nos últimos anos e está presente em dez mercados globais.
Energias de Portugal, S.A. ("EDP"), o acionista majoritário da EDPR, é uma empresa de utilidade pública de integração vertical sediada em Lisboa, Portugal. Através dos seus vários segmentos de negócio, a EDP detém importantes operações de eletricidade e gás na Europa, Brasil e nos Estados Unidos. Para mais informação, visite www.edprenovaveis.com.
Fonte: EDP

18/07/2010

Petrobras recebe licença de instalação para parque eólico no RN

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras afirmou na noite desta sexta-feira que recebeu licenças de instalação para o início das obras dos Parques Eólicos de Mangue Seco, no município de Guamaré, no Rio Grande do Norte.
Com as licenças, concedidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), "a companhia mantém a expectativa de entrada em operação de quatro usinas em setembro de 2011", disse a estatal em comunicado.
Os parques eólicos são formados pelas usinas Mangue Seco 1, 2, 3 e 4 que serão construídas no entorno da Refinaria Clara Camarão. Cada usina terá 13 turbinas e 26 megawatts de capacidade instalada, totalizando uma capacidade instalada de 104 megawatts em todos os parques.
Segundo a Petrobras, o sistema de transmissão de cada unidade será constituído de uma subestação elevadora de 34,5/138 kilovolts e de uma linha de transmissão de 138 kilovolts.
"Os contratos de venda de energia para estes parques geradores foram ofertados no primeiro leilão de energia eólica, realizado em dezembro de 2009, e são válidos por 20 anos", disse a estatal.
A usina Mangue Seco 1 será construída em parceria da Petrobras com a Alubar Energia, a de Mangue Seco 2, em parceria com a Eletrobras, e as usinas Mangue Seco 3 e Mangue Seco 4, em parceria com a Wobben WindPower.

16/07/2010

Governo adia leilão A-3 e de fontes alternativas

Certames ficam para dias 25 e 26 de agosto.
O Ministério de Minas e Energia adiou o leilão de fontes alternativas e o A-3, que estavam previstos para 15 e 16 de agosto. Após pedir para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) retirar de pauta a votação do edital dos certames, o ministério publicou na edição desta sexta-feira (16/07) do Diário Oficial da União uma portaria que marca as licitações para os dias 25 e 26 de agosto.
Assim, o leilão de reserva fica para os dias 25 e 26, enquanto o leilão de fontes alternativas, que visa atender a demanda das distribuidoras de energia para 2013, acontece no dia 26. Os certames irão contratar a produção de usinas eólicas, a biomassa e PCHs.

15/07/2010

Gamesa, GE e Siemens estudam fábricas na Bahia

Aparentemente, o foco dos negócios eólicos está se voltando para Bahia. Depois de arrematar 390 MW em projetos no leilão de 2009, três grandes players do mercado de aerogeradores tem interessem em construir na Bahia a sua base de operações.
A Gamesa já teve sede na Bahia e em Pernambuco tendo realizado desenvolvimento de vários parques no nordeste e na região Sul. A General Electric já possui carteira projetos no estado e no Rio Gande também estuda formar. A Siemens, cuja base de operações no Brasil está localizada em São Paulo também tem interesse no estado. Além destes três a Alstom já havia divulgado que tem entedimentos para se instalar na Bahia (divulgado no fórum baiano de energia em 2009).
Tudo indica que o atrativo da Bahia é maior que dos demais estados com alto potencial eólico. Além de ter seu próprio potencial de geração eólica, conta com infra-estrutura e incentivos melhores. Segundo James Correia, secretário de Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, o estado conta com incentivos tais como diferimento no ICMS, licenciamento ambiental simplificado, projetos de capacitação de mão-de-obra, além do já tradicional fornecimento de terrenos para a instalação das fábricas.
Com relação ao potencial eólico, a Bahia conta com quase 9 mil MW em novos projetos, praticamente 20% do potencial eólico do estado que é de 45 mil MW. Este valor é imponente uma vez que há muitas quebras em relação ao potencial eólico total por questões ambientais, áreas inacessíveis ou ocupadas por outras atividades, etc...
A constatação de tamanho interesse no estado da Bahia é um indicativo da necessidade de os estados concentrarem mais esforços na infra-estrutura. Caso se concretizem até duas fábricas baianas, Ceará, Pernambuco e Rio Grade do Norte terão ficado para trás. Boa oportunidade para refletir sobre a possibilidade de uma ação mais coordenada entre os estados para garantir condições ideais aos empreendedores e também geração de empregos distribuída entre os estados.
Com informações da EPE e Rodrigo Polito do Portal Energia Hoje.

14/07/2010

Iberdrola Renováveis bate recorde de produção eólica nos EUA

Empresa espanhola chegou à marca de 2,9 bilhões de KWh gerados no país
A espanhola Iberdrola Renováveis anunciou na última sexta-feira (09/07) que sua filial nos EUA atingiu recordes de produção de energia eólica. Entre os meses de abril e junho deste ano a empresa alcançou a marca de 2,9 bilhões de kWh de energia. A companhia afirma que o número que está próximo da metade de toda a energia gerada nos EUA durante o período.
No último ano, a empresa instalou 773MW, o que representa mais de 55% da capacidade total instalada nesse período. Dos 11.406MW instalados em nível mundial, pela Iberdrola 51% está fora da Espanha. De acordo com a empresa, o crescimento em território norte-americano se deve, entre outros fatores, à favorável regulamentação existe naquele país. A companhia afirma ainda ter recebido antecipadamente US$697 milhões referentes a subsídios do governo norte-americano, o que será convertido integralmente em mais projetos no país.
Entre as últimas obras inauguradas pela Iberdrola dos EUA, está o complexo eólico de Peñascal, localizado no estado do Texas, com 404MW de potência instalada.

13/07/2010

Impossível não citar Paulo Ludmer.

Sugiro a leitura do brilhante artigo do não menos brilhante Paulo Ludmer para o Canal Energia (aqui) de 12/07/2010.
É revoltante constatar como a excessiva interferência do estado contamina nosso segmento e nos torna escravos das vontades de um ou outro governo/interesse.
Resumo minha opinião aos pontos abaixo:
  1. Os negócios em energia devem tratados por quem entende de energia. Ao estado cabe regular e dar condições para que cada iniciativa cresça de forma sustentável e lucrativa.
  2. Na condição de regulador, o estado pode dar condições para que nosso setor industrial possa crescer sob uma perspectiva clara de matriz energética e com infra-estrutura adequada ao crescimento. Na condição de planejador, o estado pode e deve vislumbrar as melhores alternativas de médio e longo prazo.
  3. O papel primordial do estado é dar saúde e educação igual para todos os brasileiros pois havendo igualdade de oportunidades haverão oportunidades de crescimento para todos.
Tenho confiança que um dia nossos líderes abrirão os olhos. E para isto devemos usar nosso melhor argumento: o voto consciente.

12/07/2010

Renova inicia oferta de R$150 milhões em units

A Renova Energia anunciou nesta sexta-feira (9/07) que vai iniciar na segunda (12) a oferta pública de distribuição primária de 10 mil certificados de depósito de ações (units). Cada unit representa uma ação ordinária e duas ações preferenciais da companhia. Cada papel terá preço unitário de R$15, o que faz com que a operação some R$150 milhões. Existe ainda a possibilidade de emissão de um lote suplementar de units, o que elevaria o valor da operação a até R$172,5 milhões. A oferta será liquidada em 15 de julho.
Os recursos obtidos com a operação serão destinados, ainda durante o ano de 2010, à construção de parques eólicos da Renova. A companhia já contratou junto à GE os 180 aerogeradores para as usinas, cada um com 1,5MW. O valor arrecadado será equivalente a 15% do investimento total necessário para os empreendimentos eólicos, que devem estar concluídos até o final de junho. O orçamento para os projetos, segundo a empresa, será obtido junto a instituições financeiras.
Fonte: Luciano Costa - Jornal da Energia

09/07/2010

EPE admite obstáculos para leilões de energia eólica

RIO - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, admitiu hoje que existem obstáculos para a realização com sucesso de dois leilões de energia eólica, no dias 18 e 19 de agosto. Mas salientou que são dificuldades "contornáveis". Há ainda a dependência de ajustes que serão feitos entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Ministério de Minas e Energia (MME) e investidores.
Reunião prevista entre a Aneel e a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) para a próxima quarta-feira deverá discutir o assunto e decidir sobre a necessidade de ocorrer alterações no edital. "Não há nada que não seja ultrapassável. Estamos dentro do prazo, já que o edital está sob audiência pública. Mas, em alguns casos, só a publicação de uma nota técnica soluciona o problema e não exige alterações", afirmou hoje Tolmasquim, em entrevista durante evento do setor, no Rio.
Segundo os representantes da Abeeólica e o próprio Tolmasquim, entre as pendências está a contabilização da energia eólica na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela administração do mercado à vista. O setor argumenta que a Camara não estaria preparada para isso, mas que pode se organizar administrativamente.
Além disso, há pendências em relação à cobrança de uma potência assegurada por parte do gerador e às penalidades que poderão ser impostas aos investidores, caso eles não entreguem o volume contratado. "Não é possível controlar o vento", alega o presidente da Abeeólica, Ricardo Simões. Para ele, o interesse de investidores no leilão depende diretamente da solução destas pendências. Simões estima que sejam ofertados no leilão 5 mil megawatts (MW). "Se não forem arrematados pelo menos 2 mil MW, o leilão pode ser considerado um fracasso", disse.
Térmicas
O presidente da EPE frisou ainda que a construção de usinas térmicas na Região Sul não está em nenhuma lista de empreendimentos programados e só ocorreria diante de uma "necessidade enorme". "Ao fazer isso, estaríamos indo contra a competição. Tem que ter uma razão muito forte, porque estaríamos limitando o número de jogadores", disse Tolmasquim, em entrevista após participar de seminário sobre energia eólica organizado pelo Centro de Treinamento e Estudos em Energia (CTEE).
Algumas instituições, entre elas o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), têm defendido a construção de térmicas na Região Sul para aumentar a segurança energética na região, já que lá não há reservatórios de grande porte.

08/07/2010

MME autoriza EOLs como produtoras independentes de energia

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou no Diário Oficial da União (D.O.U.), desta quinta-feira (8), as portarias n° 615, 616 e 617, que estabelecem a Nova Eólica Cajucoco S.A., a Central Geradora Eólica Colônia e a Energen Energias Renováveis S.A., como produtoras independentes de energia elétrica. As empresas estão localizadas em municípios no Ceará e Sergipe.
Segundo a portaria n° 615, a empresa Nova Eólica Cajucoco S.A., está permitida a estabelecer-se como produtora independente de energia elétrica, mediante a implantação e exploração da Central Geradora Eólica denominada EOL Cajucoco. A EOL é, constituída de 20 unidades aerogeradoras, que somam 30.000 kW de capacidade instalada e 12.090 kW médios de garantia física de energia.
Outra empresa a atuar de forma independente na produção de energia é a EOL Colônia S.A., localizada em São Gonçalo do Amarante, estado cearense. Com o total de 18.900KW de capacidade instalada, a usina deve implantar e explorar seus recursos para que a medida seja validada.
A Energen Energias Renováveis também compõe a lista de autorizadas a produzir energia. Localizada no município de Barra dos Coqueiros, estado de Sergipe, a EOL é constituída de 17 Unidades Aerogerdoras e totaliza sua capacidade instalada em 10.500KW.
A implantação de cada Central Geradora Eólica (EOL) deve seguir o cronograma apresentado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Fonte: MME

06/07/2010

Europa instala 62% de renováveis em 2009

Energia eólica predomina nova capacidade instalada
As fontes renováveis, sobretudo a energia eólica, representaram 62% da capacidade de gerar eletricidade instalada na União Europeia em 2009, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (05/07) pela Comissão Europeia.
De acordo com o estudo elaborado pelo centro de investigação Joint Research Center, em 2008, 57 por cento dos geradores de eletricidade instalados tinham origem renovável, número que passou para 62 por cento em 2009.
Pelo segundo ano consecutivo, a energia eólica foi a fonte de energia renovável mais instalada (38%), seguida da fotovoltaica (21%), biomassa (2,1%), incineração de resíduos (1,6%) e nuclear (1,6%). As energias renováveis representaram 19,9% da eletricidade consumida na Europa no ano passado. Deste total, 11,6% por cento referem-se a energia hídrica, 4,2% a eólica, 3,5% a biomassa e 0,4% a solar.

04/07/2010

Insegurança jurídica pode prejudicar leilão de energia eólica

Advogada especialista em legislação do setor de energia eólica critica a falta de regulamentação para o setor e diz que leilão pode ser prejudicado
O leilão de energias renováveis marcado para agosto, que deve ter predominância de projetos eólicos, pode ser prejudicado em função da falta de legislação no setor. A avaliação é da advogada curitibana Marília Bugalho Pioli. Ela palestrou, ontem, no All About Energy, evento que terminou ontem e discutiu energias alternativas desde o dia 29 de junho.Para a especialista em eólicas, a legislação brasileira “está longe de ser ideal. É espaça e genérica”.
A questão mais polêmica, e que dá insegurança aos investidores, é o convênio 101/1997, do Conselho Nacional de Políticas Fazendárias (Confaz). A medida isenta as operações de compra de equipamentos e componentes eólicos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com isso, pode-se economizar até 17% no custo de um parque eólico. O benefício, no entanto, terá fim em 31 de dezembro de 2012.
“Nunca se sabe se vai ser prorrogado (o convênio) nem quando vai ser prorrogado. Houve prorrogações no dia anterior ao vencimento”, conta.
Marília Pioli diz ainda que essa insegurança contribui negativamente para o próximo leilão, porque a entrega de energia é em 2013. “Se essa isenção não for prorrogada, perde-se o benefício antes da data de operação. Vai impactar no custo”, avisa.
Ela destacou que não há legislação específica para os empreendimentos eólicos. “Tem a Lei do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica); a Lei que instituiu o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi), além de várias resoluções do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente)”, enumera a advogada curitibana durante evento.

01/07/2010

Aneel define TUSDg

A Aneel estabeleceu, na última terça-feira (29/6), as Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSDg) aplicáveis a centrais geradoras conectadas nos níveis de tensão de 88 kV a 138 kV, pertencentes ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A tarifa é referente ao período 2010/2011, com início hoje (1/7) e término no dia 30 de junho de 2011. A resolução homologatória 1.023/2010 com os dois anexos contendo os valores de referência foi publicada nesta quinta-feira (1/7), no Diário Oficial da União.
O dispositivo estabelece que a TUSDg a ser homologada na data contratual de revisão ou reajuste tarifário da distribuidora acessada deverá ter como base a tarifa de referência atualizada pelo IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), acumulado a partir do dia 1° de junho deste ano. Até a nova homologação, permanecerá vigente a última TUSDg homologada.
Novas centrais geradoras deverão ter como referência, provisoriamente, as TUSDg apuradas com base na média das tarifas das centrais geradoras existentes por distribuidora. Até a homologação da nova tarifa, que acontece no ciclo subseqüente de revisão tarifária, também deve permanecer vigente a última TUSDg homologada.

É complementar, e não concorrente

Por Ricardo Simões
A geração de energia eólica tem grande potencial no Brasil, sobretudo no Nordeste, onde as condições climáticas e geográficas são muito favoráveis. Na Europa, por exemplo, são necessárias uma usina eólica e outra termelétrica para garantir o abastecimento, enquanto no nosso país somos privilegiados com fontes limpas e renováveis em abundância. No Brasil, a hidrelétrica será a matriz predominante por muitos anos. E é melhor que seja assim porque é a mais competitiva de todas as fontes energéticas. Porém, a eólica é a irmã siamesa da energia hidrelétrica e absolutamente complementar a esta. Como os ventos são mais fortes e constantes nos períodos em que os reservatórios das hidrelétricas estão secando, podemos dizer que uma torre de geração eólica instalada no Nordeste é uma lâmina d’água no reservatório da usina de Sobradinho, no sertão da Bahia, ou no reservatório da usina de Tucuruí, no Pará. E isto é possível graças ao SIN – Sistema Interligado Nacional – que providencia a transmissão da energia gerada desde sua fonte, até as áreas do País onde há maior consumo. Para os próximos anos, as expectativas são as melhores possíveis. O Governo compreendeu o conceito de complementaridade e hoje a eólica está, definitivamente, inserida na matriz elétrica nacional. Contudo, é preciso que o governo também garanta o desenvolvimento do setor no longo prazo, com desonerações tributárias e leilões anuais, exclusivos de energia eólica. Para o certame programado para 19 de agosto, a expectativa é pela contratação de 1500 a 2000 MW de eólica, média anual que pretendemos manter ao menos durante uma década. Assim, o crescimento da indústria eólica está garantido e o Brasil poderá, inclusive, desenvolver tecnologias e equipamentos voltados ao mercado externo. Vale destacar, ainda, a relevância das discussões como as programadas para o All About Energy 2010, evento que acontece entre os dias 29 de junho e 2 de julho em Fortaleza, capital do Estado que é, hoje, o líder em geração pela força dos ventos no país, o equivalente a 477 MW dos 794 MW gerados no Brasil. O BNDES aprovou, de 2003 a 2009, 31 operações de financiamento a parques eólicos, somando 673 MW. O banco emprestou R$ 2 dos R$ 3,5 bilhões investidos nos projetos. A estimativa da ABEEólica é que, para entregar a energia vendida no último leilão, o setor invista R$ 8 bilhões até 2012. Assim, a expectativa é de que a energia eólica chegue a mais de 2% do total gerado no país até 2012. Por fim, ressalto que quanto maior o fomento aos debates sobre a eólica, melhor para se compreender e ressaltar a importância, os benefícios e o papel complementar dessa fonte renovável na matriz elétrica brasileira. RICARDO SIMÕES é Presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) Fonte: Artigo Ricardo Simões no Jornal O Povo

29/06/2010

Alubar instala 3 MW no Pará

Único fabricante de cabos elétricos e de vergalhões de alumínio da região Norte, o Grupo Alubar vai instalar uma termelétrica de 3 MW no seu complexo industrial em Barcarena (PA). O objetivo é reduzir as despesas com consumo de energia da rede e reforçar a garantia de suprimento às linhas de produção. São seis unidades de 500 kV cada, adquiridas da Cummins. No ano passado a Alubar, reservou R$ 56 milhões para dobrar a sua capacidade de produção original de 2.400 toneladas/mês. A companhia já instalou um novo forno para processar 30 t de metal por carga. A Alubar também tem interesse em investir em geração eólica. É detentora de sete estudos de projetos a serem implantados no Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, num total de 190 MW. Fonte: Portal EnergiaHoje

Energias alternativas em alta

Governo federal vai abrir leilão para produção a partir de biomassa, usinas eólicas e PCHs
Investimentos em biomassa, energia eólica, solar e pequenas hidrelétricas (PCHs) podem proporcionar créditos de carbono e reduzir emissões de CO2 na atmosfera. O mercado de produção de energias alternativas vem crescendo em todo o mundo e no Brasil, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou no último dia 14 no Diário Oficial da União, a portaria nº 565 que aprova a sistemática e as diretrizes finais para o Leilão de Fontes Alternativas, a ser realizado dia 19 de agosto deste ano. A empresa Furnas Centrais Elétricas, mantenedora da Usina Hidrelétrica de Manso, em Chapada dos Guimarães, abriu semana passada chamada pública para selecionar parceiros privados para disputar empreendimentos eólicos do leilão. A concessionária pretende formar consórcios com participação de, no mínimo, 49%. O investimento estimado é de R$ 1,2 bilhão - somados capital próprio, dos parceiros e financiado por entidades de fomento - em projetos com geração somada de 300 MW. O leilão de fontes alternativas totalizará 15.774 MW de capacidade instalada e vai contar com 68 empreendimentos à biomassa (4.170 MW), 425 usinas eólicas (11.214 MW) e 24 PCHs (390MW), com início de suprimento a partir de 2013 com duração de 20 anos. Dá-se o nome de energia renovável à energia produzida por fontes sustentáveis e, segundo critérios de apreciação humana, inesgotáveis. Estas fontes regeneradoras de energia podem revestir a forma de energia eólica, hídrica, correntes das marés, luz e calor solares, assim como a proveniente do calor da terra. O que é igualmente decisivo é o fato da utilização destas fontes de energia sustentáveis não dar origem a emissões de dióxido de carbono ou de resíduos nucleares ativos. Aqui a energia é ganha a partir de processos a decorrer permanentemente na natureza, sendo esta energia adicionada às utilizações técnicas. Do ponto de vista físico, a energia não é renovada, mas sim constantemente adicionada a partir das referidas fontes. Com o agravamento das previsões dos cientistas sobre o aumento do aquecimento global, fica cada vez mais urgente a necessidade de substituir combustíveis, como petróleo e carvão responsáveis pelas emissões de gases por fontes limpas de energia. A Áustria é um dos países líderes do setor das energias renováveis e alternativas. Fonte: Josana Salles - Gazeta Digial - http://tinyurl.com/2ad7ra7

20/06/2010

EPE cadastra 517 usinas com 15.774 MW para Leilão de Fontes Alternativas

O Leilão de Fontes Alternativas que será realizado pelo Governo Federal no dia 19 de agosto deverá atrair um grande número de participantes. O processo de cadastramento efetuado pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE totalizou a inscrição de 517 empreendimentos interessados em competir no certame. Juntos, os projetos somam 15.774 megawatts (MW) de capacidade instalada. O Leilão de Fontes Alternativas será voltado especificamente para contratação de energia proveniente de centrais eólicas, termelétricas movidas à biomassa (bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim elefante) e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Terá preferência de contratação a energia ofertada pelo menor preço às distribuidoras. O fornecimento começará em janeiro de 2013. Do total de 517 projetos cadastrados, 478 (14.529 MW) já haviam sido inscritos para o Leilão de Energia de Reserva, que será promovido nos dias 18 e 19 de agosto. Estes projetos, vale observar, foram automaticamente cadastrados para o Leilão de Fontes Alternativas, e podem optar por participar de um ou de outro certame. No cadastramento aberto exclusivamente para o Leilão de Fontes Alternativas, foram inscritos na EPE mais 39 projetos, com capacidade instalada de 1.209 MW. Destes, 26 são de centrais eólicas (645 MW), sete são de termelétricas à biomassa (429 MW) e seis são de PCHs (135 MW). Na avaliação do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, a grande quantidade de oferta para o Leilão de Fontes Alternativas permite antever uma forte competição, o que deverá permitir a aquisição de energia gerada por fontes renováveis a preços competitivos, beneficiando o consumidor brasileiro. Veja abaixo o resumo do cadastramento na EPE. Leilão de Fontes Alternativas 2010 – cadastramento por fonte: Fonte: EPE (http://www.epe.gov.br/) 18/06/2010

14/05/2010

Leilão de energias renováveis está previsto para 18 de junho

Entram no leilão usinas eólicas, térmicas a biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)

O leilão de energia de reserva de fontes renováveis que o governo federal pretende realizar até o final do semestre deve ocorrer no dia 18 de junho, de acordo com nota técnica divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O leilão é focado em usinas eólicas, térmicas a biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH).

De um total de 14.529 MW de potência instalada que foi inscrita no leilão, 3.518 MW são oriundas da biomassa de cana-de-açúcar. A grande maioria vem da energia eólica. Foram 399 empreendimentos de energia eólica cadastrados contra apenas 55 de biomassa de cana-de-açúcar.

Segundo fontes do setor, o número de usinas cadastradas pode ser ainda menor que as 55 divulgadas, já que uma mesma usina pode estar inscrita mais de uma vez na EPE. Isto porque existem três produtos em que as térmicas a biomassa podem se inscrever: para entrega de energia em 2011, em 2012 e em 2013. Fontes próximas ao leilão acreditam que um número mais realista de usinas do setor sucroalcooleiro inscritas gira em torno de 40 usinas.

Quase todas estas usinas inscritas estão vinculadas a grupos médios e grandes, de acordo com fontes, empresas que estão capitalizadas e não precisariam contrair novas dívidas para conseguir ampliar sua geração. Por exemplo, a Bunge deve vender energia de seis projetos neste leilão enquanto a ETH deve participar com cinco projetos. Muitas usinas de médio e pequeno porte deixaram de participar porque não encontram financiamentos ou temem se endividar diante do atual cenário econômico, mesmo com a expectativa de que o preço obtido no leilão seja maior que os praticados no mercado atualmente.

Os diretores da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) se encontram amanhã, em Brasília, com o ministro das Minas e Energia, Márcio Zimmerman, e o principal assunto da pauta será a bioeletricidade e uma forma de garantir a participação das usinas de forma efetiva na matriz energética brasileira.

Fonte: Eduardo Magossi, da Agência Estado - 12/05/2010

http://economia.estadao.com.br/noticias/not_18039.htm

16/04/2010

Estudo apresenta novas áreas para implantação de parques eólicos

Locais como o interior de Minas Gerais, da Bahia e de São Paulo surgem como opção

No primeiro leilão de energia eólica do País, promovido em dezembro, o Ceará apareceu como o Estado com mais projetos cadastrados, seguido por Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As regiões que registraram mais empreendimentos no certame são justamente as que aparecem no Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, estudo encomendado em 2001 pelo Ministério de Minas e Energia, como as mais promissoras para a fonte. Por meio de medições de vento, clima e solo, foi traçado um mapa com as regiões que apresentariam as melhores condições para a geração de energia pela força dos ventos.

“Os investidores sempre fazem suas próprias medições, mas o atlas é um indicativo que mostra onde eles devem focar”, explica o pesquisador do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), Antônio Leite de Sá. Atualmente, ele trabalha no desenvolvimento de uma nova versão do documento, que trará dados atualizados. No atlas antigo, com medições feitas a alturas de até 50 metros, o potencial brasileiro foi estimado em 143,5GW. Com o desenvolvimento da tecnologia, as torres eólicas ficaram cada vez maiores, o que deixou o mapeamento feito em 2001 defasado.

Na nova versão, as medições serão feitas a 150 metros – e o Cepel não descarta mapear até mesmo alturas de 200 metros. O estudo, que deve ser concluído em até dois anos, mostrará um potencial eólico ainda maior para o País. “Eu trabalho com uma estimativa de 250GW, para ser conservador. Há quem fale em até 300GW”, adianta Antônio. Segundo o pesquisador, a atualização do atlas não somente aumentará numericamente o potencial eólico, mas também apontará novos pontos de atenção para os investidores.

“Em áreas com vegetação mais densa ou terreno mais acidentado, há mais ganhos conforme cresce a altura da medição. Locais como o interior de Minas Gerais, da Bahia e de São Paulo devem ter um grande crescimento”, prevê o engenheiro. No leilão eólico de dezembro, São Paulo e Minas Gerais não tiveram nenhum projeto cadastrado – uma realidade que pode mudar com as novas medições do Cepel.

Os próprios locais de medição, porém, muitas vezes são um ponto de dificuldade para pesquisadores e investidores. A Wobben, fabricante de aerogeradores estabelecida em Sorocaba (SP), implantou parques eólicos no País ainda entre 1998 e 1999, antes da publicação da primeira versão do Atlas. Segundo o gerente geral administrativo da empresa, Fernando Scapol, a tarefa sofreu com transtornos devido principalmente à dificuldade de acesso, à falta de estrutura dos locais medidos – que muitas vezes não tinham sequer energia elétrica – e à depredação. Este problema, aliás, também tem sido detectado pelo Cepel em seus trabalhos. “A maior dificuldade é manter a máquina instalada, enfrentando perigos de vandalismo e roubo dos aparelhos”, aponta Antônio.

De acordo com o pesquisador do Cepel, o novo atlas deverá ser atualizado todos os anos com dados sobre ventos, clima e terrenos. O estudo, entretanto, contemplará apenas o território em terra firme, sem abordar os ventos marítimos – a chamada geração offshore, instalada em alto mar e já bastante difundida na Europa. “É possível que em um segundo estágio façamos algumas medições, podemos realizá-las se houver tempo. Mas ainda não é algo necessário. O Brasil tem ainda muitas áreas onshore a serem exploradas”, conclui Antônio.

Fonte: Luciano Costa - Jornal da Energia - 15 de Abril de 2010