27/08/2010

Resultados dos Leilões de Energia 2010

Os leilões de Fontes Alternativa (A-3) e de Energia de Reserva promovidos pela ANEEL através da CCEE entraram noite adentro demonstrando a grande competividade do segmento no Brasil.
A fonte eólica foi predominante com 70 projetos contratados, representando investimentos na faixa de R$ 8 bilhões de reais até 2013.
As tarifas também baixaram sensivelmente. Há dois anos atrás não haviam pessoas no mercado que acreditassem em preços na faixa de R$ 130,00/MWh
Abaixo tabela com o resultado consolidado do leilão obtida na EPE através do competente e comprometido Oldon Machado que não esperou o dia amanhecer para cumprir com o dever da informação.
Informações detalhadas também podem ser obtidas na CCEE.

25/08/2010

Segunda Fase do leilão de reserva

Total de 118 MW com concentração no submercado SE. Preço Marginal do Leilão (R$/MWh):145,48 Menor preço (R$/MWh): 145,00 Abaixo tabela obtida no na CCEE

Sai primeira fase do Leilão de Energia de Reseva - Produto Biomassa

Total de 286,9 MW com concentração no submercado SE. Preço Marginal do Leilão (R$/MWh):154,40 Menor preço (R$/MWh): 144,00 Abaixo tabela obtida no na CCEE

24/08/2010

Preço é baixo

Contagem regressiva para o segundo leilão de energias alternativas, amanhã e quinta-feira, com o RN liderando em projetos eólicos. Os investimentos no setor eólico cresceram depois do primeiro leilão, em dezembro último, quando foram contratados 1,83 mil megawatts (MW). A expectativa para esse leilão é de 3 mil MW. Mesmo com a projeção otimista, o preço que é oferecido pela energia ainda é considerado muito baixo pelos interessados. No leilão de dezembro, o preço médio ficou em R$ 148,39 por MWh. Para se gerar 1 MW de energia eólica é necessário um investimento entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões. Fonte: Tribuna do Norte

16/08/2010

Iberdrola e Neoenergia farão parques eólicos no Brasil

Espanhola e brasileira pretendem participar conjuntamente de licitações da Aneel
Madri - A Iberdrola Renovables assinou um acordo com a Neoenergia, empresa brasileira com participação do Grupo Iberdrola, pelo qual desenvolverão parques eólicos no Brasil, informou hoje a companhia de energia espanhola, em comunicado.
As duas sociedades participarão de forma conjunta nas licitações convocadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), informou a companhia, que acrescenta em sua nota que poderiam constituir no futuro uma sociedade participada em 50%.
A Iberdrola Renovables, que considera o Brasil "um país-chave" em sua expansão pela América Latina, já conta com um parque eólico no país, o de Rio do Fogo, com uma capacidade de 49 megawatts.
Durante o primeiro semestre do ano, a companhia espanhola obteve uma receita líquida de 158 milhões de euros, 6,5% a mais que no mesmo período do ano passado.

Falta de segurança jurídica pode afastar investidor de energia eólica

Próximo leilão foi remarcado para 25 e 26 de agosto e ausência de marco regulatório é fator comprometedor para um ritmo maior de investimentos no país.
O Ministério de Minas e Energia adiou em uma semana as datas para realização dos leilões de energia produzida por fontes renováveis. O cronograma anterior previa a realização das licitações para julho, postergou para 18 e 19 de agosto e agora o novo calendário, publicado no Diário Oficial da União por meio de portaria, fixa as datas em 25 e 26 de agosto.
Segundo a advogada Marília Bugalho Pioli, coordenadora jurídica da área de energia eólica do escritório curitibano Becker, Pizzato & Advogados Associados, ?a falta de um marco regulatório é um fator comprometedor para um ritmo maior de geração de investimentos?, diz. A especialista é a representante legal, no Brasil, do grupo espanhol Gestamp, um dos maiores investidores mundiais em energia eólica e dono de alguns projetos em solo brasileiro.
Marília enumera a burocracia, a alta carga tributária (que pode chegar a 30%) e a ausência de um procedimento ambiental padrão nacional (as exigências variam de Estado para Estado) como itens que geram insegurança aos investidores. ?Índia e China são os principais concorrentes do Brasil porque apesar do nosso enorme potencial eólico, aqueles países não têm tantos entraves burocráticos e incertezas jurídicas?, avalia.
Um exemplo da incerteza jurídica é o que acontece com a vigência do Convênio de isenção de ICMS do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O órgão prorrogou a isenção do imposto para operações com equipamentos e componentes para o aproveitamento de energia solar e eólica até 31 de janeiro de 2012, porém, os projetos habilitados pelo leilão de agosto só serão entregues em 2013, ?ou seja, não há garantia que o investidor terá redução de custos e isso pode afastá-lo?, analisa Marília.
Os próximos dois leilões brasileiros negociarão contratos de compra e venda de energia produzidos por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) - pequenas usinas que geram até 30 megawatts (MW) -, usinas de biomassa e centrais eólicas. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que responde pela organização dos leilões, informou que para o Leilão de Reserva, que ocorrerá nos dias 25 e 26 deste mês, 366 usinas obtiveram habilitação, totalizando 10.745 megawatts (MW) de potência instalada. No caso do Leilão de A-3, que ocorrerá no dia 26 de agosto, 368 empreendimentos foram tecnicamente habilitados, somando 10.415 MW de capacidade. Leilão de Reserva 2010 - PCH (10); Eólica (316); Biomassa (40) - Leilão de A-3 2010 - PCH (15); Eólica (320); Biomassa (33).

12/08/2010

EPE conclui habilitação técnica para Leilões de Fontes Alternativas

Foram habilitados 10.745 MW para Reserva e 10.415 MW para o leilão A-3

Ao concluir a fase de habilitação em 11/08/2010 a EPE cumpre mais uma etapa para a realização dos leilões de energia de reserva e leilão A-3 que serão realizados nos dias 25 e 26 de agosto.

A predominância de projetos de energia eólica confirma o momento positivo para esta fonte. Foram 316 projetos (8.202 MW) habilitados para o leilão de reserva e 320(8.304 MW) para o leilão A-3. Importante salientar que há projetos participando dos dois leilões.

Já é sabido no mercado que a rentabilidade dos projetos é maior quando se consideram as regras do leilão de reserva. Desta forma, haverá grande possibilidade de maior competição nas etapas do dia 25 (leilão de reserva) podendo haver tarifas maiores no leilão A-3. Vale conferir.

Abaixo algumas informações obtidas do press release da EPE divulgado pelo correto e competente Oldon Machado.

11/08/2010

BNDES amplia prazo para financiamento de energias alternativas

O BNDES melhorou suas condições de financiamento a projetos de energias alternativas. O Banco ampliou de 14 anos para 16 anos o prazo máximo de amortização de financiamentos para projetos de energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Com a mudança, as condições de financiamento desses empreendimentos — prioritários para o Banco — ficam equiparadas às oferecidas a usinas hidrelétricas entre 30 MW e 1.000 MW.

Esse esforço de alongamento do prazo está em linha com um dos pilares da política energética, de diversificar a matriz elevando gradualmente a inserção das fontes alternativas (que têm menor impacto ambiental e mais rápido prazo de implantação) no Sistema Integrado Nacional (SIN).

A medida poderá produzir efeitos diretos sobre os preços a serem ofertados nos leilões de fontes alternativas de energia — eólica, biomassa e PCH (abaixo de 30 MW) — que ocorrerão nos próximos dias 25 e 26 de agosto. Isso porque o financiamento é contabilizado como se fosse um item de custo de implantação de uma usina.

Assim, as condições de financiamento vão influir na competitividade do empreendimento, que, por sua vez, repercutirá no preço que poderá ser ofertado no leilão. Dessa forma, melhores condições de financiamento podem significar menor tarifa final. Eventual ganho nesse sentido será absorvido pelo consumidor.

Além dos impactos diretos, o apoio do BNDES a energias alternativas vem possibilitando a instalação de novos fabricantes de equipamentos e componentes no Brasil. Tal fato contribui para a redução do custo de investimento e, consequentemente, para ganhos de competitividade dos projetos, com reflexos diretos na modicidade tarifária.

Fonte: BNDES – 09/08/2010

10/08/2010

Espanha quer parceria com Brasil na área de energia

Em visita ao Brasil, ministra Cristina Mendizaval propôs ações bilaterais no setor
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, José Antonio Coimbra, recebeu a visita da ministra da Ciência e Inovação da Espanha, Cristina Garmendia Mendizaval. A ministra veio ao Brasil para apresentar e discutir o interesse da Espanha em investir nas ações bilaterais de desenvolvimento conjunto de projetos em energia.
Cristina Mendizaval afirmou que o governo espanhol está desenvolvendo políticas de eficiência energética, além de estudos sobre o uso de diferentes fontes de energia na construção civil, bem como o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos.
Ainda segundo a ministra espanhola, a Espanha pode colaborar com o Brasil no desenvolvimento do parque eólico nacional, uma vez que o país europeu é uma grande produtor de energia eólica offshore. A executiva falou sobre a criação de um Centro Binacional, um projeto científico e tecnológico para a exploração de petróleo na Espanha, que teria a participação da Petrobras e da Repsol. Já o secretário-executivo José Antonio Coimbra falou sobre a participação da Espanha na expansão do sistema de transmissão de energia elétrica no país e do interesse do Brasil em ampliar os conhecimentos sobre energia eólica. O secretário apresentou as dificuldades do uso da energia eólica marinha e os desafios que o Brasil encontra na integração das usinas desta natureza no sistema integrado de energia existente no país.
Durante a reunião falou-se da possibilidade do contato dos espanhóis com o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), que poderia ser de grande colaboração para a política de eficiência energética. O assunto é de preocupação da Espanha, país que hoje tem o maior consumo de energia de toda a Europa.

Mapa eólico a caminho no Sul

Mapa eólico a caminho no Sul
A CEEE-GT contratou a Inova Energy para realizar estudos de fenômenos atmosféricos para determinação da velocidade do vento. Os dados vão ser usados para definir os locais onde se farão a medição dos ventos, para elaboração de dois mapas eólicos na região Sul do estado, um em Bagé e outro entre Rio Grande e Pelotas. Até o início de setembro o estudo deverá estar pronto.
A fase de medição dos ventos será composta da aquisição – em fase de licitação –, instalação e operação de equipamentos de medição. A campanha se estenderá por um período de 12 a 18 meses, quando será realizado o acompanhamento, processamento e análise dos dados coletados.
A terceira e última fase do trabalho é o projeto de parques eólicos. Além dos estudos de micrositing (posicionamento dos aerogeradores), estão previstos, ainda, a Certificação de Medições Anemométricas, a simulação da Produção Anual de Energia e o Memorial Descritivo dos parques eólicos, entre outros.

Wobben passa a oferecer ao mercado aerogerador com 3MW de potência

Equipamento já está disponível para parques que disputarão os leilões renováveis.
A Wobben, fabricante de aerogeradores para parques eólicos, anunciou o lançamento de um novo modelo de aerogerador, o E-82. A máquina terá capacidade instalada de 3MW, o que a tornará o equipamento eólico mais potente fabricado no País. A unidade já está sendo negociada junto a investidores interessados em competir nos leilões de fontes alternativas e de reserva, que acontecem em 25 e 26 de agosto.
De acordo com o gerente de suporte técnico da Wobben, José Tadeu Matheus, o aerogerador estará disponível em dois modelos, cada um adequado a uma diferente classe de vento, o que fará com que a a altura das torres varie. "A produção terá início em 2011", assegurou o engenheiro. Ele ainda lembrou que a companhia, que tem fábricas em Sorocaba, no interior de São Paulo, e em Pecém, no Ceará, deve chegar a 2012 com 1GW em equipamentos eólicos vendidos - isso sem contar com as negociações atualmente em curso.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a Wobben foi a fornecedora que fechou mais contratos no primeiro leilão de energia eólica realizado no País, em dezembro passado, com uma participação de 25,9% nas vendas. Em segundo lugar, aparece a GE, com 22,9% de market share. O presidente da associação, Ricardo Simões, lembrou que 10% dos vencedores do certame ainda não fecharam acordos para o fornecimento dos aerogeradores.
"Estamos negociando, o mercado está bastante aquecido. E estamos fechando novos contratos, ainda temos capacidade para produzir mais", garantiu Matheus, da Wobben. Segundo o engenheiro, a companhia tem capacidade instalada de 500MW em suas fábricas no País.