23/10/2009
Integra da Portaria No 408, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009.
22/10/2009
Leilão de energia eólica é adiado para 14 de dezembro; A-5 também sofre alteração
21/10/2009
MME mantém leilão de eólica
Fonte: Clipping Energia Global (http://www.energiaglobal.com.br/) - 20/10/2009 Nota Pessoal: Se depender de análise da documentação do leilão por parte da EPE, o adiamento deve acontecer pois os empreendedores vão aproveitar até o último instante o tempo que tem para preparar sua documentação.
20/10/2009
Leilão de Eólicas previsto para 14 de Dezembro.
16/10/2009
Leilão de Energia Eólica deve adiar para Dezembro
Tudo leva a crer que o adiamento aconteça pois empreendedores, MME, ANEEL e EPE temem que muitos projetos não se habilitem por decisão própria do empreendedor(não apresentando garantias) ou por não apresentar certificações de vento, o que seria considerado um fracasso nesta etapa inicial.
O adiamento é bom para ambas as partes(governo e empreendedores) pois ambas desejam o sucesso deste leilão(que seja o primeiro de muitos). Depois do último leilão (biomassa e PCH´s) em que foram negociados pouco mais de 10 MW médios, o leilão de eólica merece um números mais robustos para reforçar o compromisso brasileiro com as energias renováveis.
Com informações do Canal Energia, Agência Estado e Jornal da Energia.
14/10/2009
Indústria cearense que produz na Ásia tem economia de 30%
Setores da indústria cearense seguem tendência mundial e preferem produzir na China e na Índia para depois vender ao mercado brasileiro
Especialistas recomendam nova matriz energética para o País.
08/10/2009
Câmara vota projeto que incentiva uso de fontes renováveis
A Câmara dos Deputados votará nos próximos dias o Projeto de Lei 630/03, iniciativa que cria uma série de incentivos ao desenvolvimento de fontes de energia renováveis, como a biomassa e a eólica, no Brasil. Desconto de 20% na conta de luz para quem adotar o uso de energia solar em casa e redução de impostos sobre equipamentos e lucros de empresas que operam com tecnologias renováveis, além do estabelecimento de leilões regulares de exploração de energia eólica são apenas algumas das propostas previstas no texto que já recebeu o aval dos ambientalistas. De autoria do deputado Fernando Ferro (PT-PE), o relatório final é a união de 19 projetos de lei sobre o assunto que tramitavam na Casa até um ano atrás, quando foi criada uma comissão específica para tratar do tema.
– O projeto é muito positivo – avalia o coordenador da campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, Ricardo Baitelo, que estava em Brasília para acompanhar a votação. – O texto é democrático e traz pontos inéditos e fundamentais para que o Brasil desenvolva seu potencial de produção de energia limpa.
Baitelo destaca como um dos principais pontos a realização de leilões anuais de pelo menos 600 MW médios das fontes eólicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.
– Falta regularidade na realização dos leilões – explica Baitelo. – Se tivermos um por ano para cada uma das energias renováveis são 15 mil MW em dez anos, mais que uma Itaipu, que tem potencial de 13 mil MW. Juntos, os parques eólicos que se apresentaram para o próximo leilão são mais que uma Itaipu.
Com o objetivo de promover a instalação maciça de aquecedores solares no país, a lei proposta sugere um desconto de 20% na conta de luz das pessoas que adotarem coletores solares em casa. Mesmo sem o desconto previsto, o uso de aquecimento solar já reduz em até 50% as faturas de energia elétrica dos consumidores residenciais porque substitui o uso do chuveiro elétrico, ítem de maior consumo de eletricidade nas residências, representando, atualmente, até 25% da demanda máxima de energia elétrica. Além das vantagens mencionadas, a lei aposta que o crescimento da demanda pelo aquecimento solar irá provocar investimentos industriais que vão gerar milhares de empregos.
O projeto prevê, ainda, uma compensação financeira para quem instalar painéis fotovoltaicos em suas casas. A intenção é compensar a pessoa pela energia da rede que ela não está usando. O problema é que esse painel, que tem capacidade para gerar energia para uma casa com até cinco moradores custa, em média, R$ 50 mil.
Um dos principais pontos do relatório diz respeito à garantia dada aos geradores de que eles poderão vender sua energia às concessionárias por contratos de longo prazo.
– Essa decisão dá confiança ao empreendedor para investir no setor – afirma Baitelo. – Um contrato de 20, 25 anos é tempo suficiente para que o investimento seja amortizado.
Os contratos de longo prazo, aliás, foram pedidos pelas organizações não-governamentais de proteção ao meio ambiente que estavam preocupadas com a garantia da competitividade dos empreendimentos. Assim como a possibilidade de ligação das usinas de renováveis à rede elétrica.
Potencial
A proposta prevê ainda que antes da contratação ou construção de novas termelétricas, devem ser obrigatórias as chamadas públicas para identificar interessados em realizar o suprimento necessário de energia por meio de fontes renováveis.
Um fundo especial para financiar pesquisas e fomentar a produção de energias renováveis também está previsto. Ele pode ser mantido, entre outras fontes, por recursos obtidos com a exploração do pré-sal. Durante uma audiência pública realizada quarta-feira na Câmara sobre a produção e exploração do pré-sal, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou que as pesquisas em energias renováveis não devem ficar prejudicadas pela exploração do petróleo na cama pré-sal. Ele garantiu que não há risco de faltar dinheiro para pesquisas nessa área.
Em 2008, o setor de energias renováveis movimentou em todo o mundo R$ 155 bilhões. Ainda assim, a energia renovável corresponde a apenas 13% da matriz energética mundial. No Brasil, as fontes renováveis representam cerca de 40% da oferta.
Fonte: Luciana Abade – Jornal do Brasil – 07/10/2009
07/10/2009
EPE: eólicos não terão que aportar garantias financeiras para ICGs antes do leilão
A Empresa de Pesquisa Energética está estudando uma proposta na qual os investidores não precisarão aportar garantias financeiras para as Instalações Compartilhadas - ICGs - antes da realização do leilão de eólicas, previsto para acontecer no dia 25 de novembro. De acordo com o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, esse é um pleito dos agentes que deverá ser atendido. "Essa seria a principal diferença quando comparamos o que foi feito quanto as ICGs no leilão de biomassa e o que será proposto para a conexão dos parques eólicos que sairem vencedores do leilão", esclareceu o executivo ao participar do Enase 2009 - 6o. Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, que acontece nesta terça-feira, 29, e quarta-feira, 30, no Rio de Janeiro.
Segundo Tolmasquim, antes do leilão, a EPE só apresentaria aos empreendedores os investimentos que seriam necessários para a construção das ICGs. "A partir daí, os investidores estimariam quais seriam os encargos que eles teriam que pagar", contou o executivo em entrevista à Agência CanalEnergia. Ele disse ainda que a EPE já está trabalhando junto com a Agência Nacional de Energia Elétrica em uma série de simulações. "A gente espera que, no máximo, dentro de um mês possamos divulgar a proposta para os investidores", afirmou.
Leilões
Para o final do ano, estão previstos acontecer três grandes leilões: o de eólicas, marcado para o dia 25 de novembro; o de Belo Monte (PA, 11.233 MW), previsto também para o final de novembro; e o A-5, que deverá acontecer em dezembro. Perguntado se o país não teria muita energia disponível, já que há uma sobra contratual de mais de 4 mil MW para os próximos anos, Tolmasquim afirmou que esse planejamento é essencial para se ter energia suficiente para os próximos anos.
Além disso, segundo o executivo, só será contratada a quantidade de energia que for declarada pelas distribuidoras. "Mas é inegável que o setor elétrico hoje está em uma situação muito boa. Algum tempo atrás nós tínhamos que correr atrás da demanda e agora temos uma oferta excedente, o que dá um conforto muito grande. Isso quer dizer que o Brasil pode crescer, porque há uma folga de energia razoável, mas temos que ficar atentos para conseguir manter essa dianteira. Por isso esses leilões são importantes agora", comentou.
Fonte: Carolina Medeiros - Agência CanalEnergia - 30/9/2009. Link alternativo: http://www.abeeolica.com.br/zpublisher/materias/Noticias.asp?id=19319
06/10/2009
Empresa que usa energia alternativa receberá incentivos
A Proposta que cria o Regime Especial de Tributação para o Incentivo ao Desenvolvimento e à Produção de Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Reinfa) foi debatida na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). O PLS 311/09 será votado na próxima reunião e prevê benefícios para empresas que produzem ou trabalham com energia eólica, solar e marítima.
Fonte: Jornal do Senado – 05/10/2009
05/10/2009
ABEEólica apresenta proposta de regime de desoneração para setor eólico
A Associação Brasileira da Energia Eólica apresentou nesta quarta-feira, 30 de setembro, uma proposta de desoneração da cadeia produtiva para o segmento. Como parte do plano Eólica 10-10, para implantação de 10 mil MW em 10 anos, os eólicos sugerem a criação de um regime de incentivo à geração eólica - o Renovento. A proposta foi apresentada durante o Enase 2009 - 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, no Rio de Janeiro. Em linhas gerais, o plano prevê a redução ou isenção de tributos como PIS/Cofins, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Segundo o presidete da ABEEólica, Lauro Fiuza, a desoneração deveria atender os agentes que prestam serviços e fazem a montagem dos empreendimentos, ativos de conexão das usinas (transmissão e distribuição), os próprios geradores, e os fornecedores de equipamentos. Para o executivo, o Renovento pode ser a saída para reduzir a tarifa de energia - ainda considerada elevada, retirando a competitividade da fonte. "E é para fazer a tarifa ficar mais adequada ao consumidor", completou. Fiuza explicou que a medida permitiria a formação de uma indústria eólica mais sólida no país, reduzindo custos. Ao contrário de outros setores, observou, a indústria eólica depende de uma perspectiva de longo prazo para que haja a concretização de investimentos num parque industrial. Como exemplo de desenvolvimento de setores, Fiuza destacou os regimes de incentivo para petróleo e gás (Repetro) e infraestrutura (Reidi). Meio Ambiente - Fiuza destacou ainda que questões ambientais têm criado incertezas no segmento eólico. Isto porque, segundo ele, o Ministério Público tem ajuizado ações contra implantação de empreendimentos, questionando os respectivos processos de licenciamento, feitos com base em normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente. "O MP não aceita as normas criadas pelo Conama", destacou, acrescentando que todos os projetos implantados no Ceará têm passado pelo crivo do MP.
Fonte: Fábio Couto, da Agência CanalEnergia, Regulação e Política 30/9/2009 Link Alternativo: http://www.abeeolica.com.br/zpublisher/materias/Noticias.asp?id=19320
Associação quer incentivos fiscais para energia eólica
O pacote de incentivos incluiria a isenção de tributos como PIS/Cofins, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Serviços (ISS) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De acordo com Fiuza, o pacote deveria ser incluído no plano Eólica 10-10, de implantação de 10 mil megawatts (MW) em 10 anos. "Esta pode ser a saída para o setor de energia eólica, porque fará a tarifa ficar mais adequada ao consumidor", disse.
Fiuza lembrou que já existem setores que recebem este tipo de incentivo, como o de petróleo e gás (Repetro) e de infraestrutura (Reidi). A proposta também tem um forte apelo ambiental, já que o Ministério Público tem ajuizado ações contra a implantação de empreendimentos a partir de outras fontes de energia. "É uma alternativa mais limpa e que, por isso, tem que ser incentivada", disse.
Fonte: Kelly Lima - Agência Estado - 1/10/2009