Depois de ter sido realizado o primeiro leilão de energia eólica, em dezembro passado, o setor espera que sejam realizados dois novos leilões em 2010 para impulsionar o crescimento do setor.
Segundo Pedro Perrelli, diretor executivo da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), há seis anos a energia eólica era vendida por cerca de R$ 290 ou R$ 300 por megawatt/hora. “No leilão o preço médio foi de R$ 148,50 mgw/hora”, afirma.
Ele defende que, com o crescimento da oferta de energia eólica, o preço deve cair.
“A energia eólica pode ser complementar à hidrelétrica na época da seca. Nesse período, especialmente no Nordeste, aumentam os ventos”, diz. Além disso, Perrelli acrescenta que a energia eólica é limpa, renovável e não precisa de água para refrigerar os sistemas. “Isso é muito importante porque a água é cada vez mais um bem precioso”.
Fonte: Guilherme Barros – IG Notícias – 08/02/2010
10/02/2010
09/02/2010
Leilão de Energia de Reserva de 2010 não será exclusivo para eólica.
O próximo leilão de energia de reserva vai abranger empreendimentos outras fontes alternativas de energia além da Eólica. Serão aceitos neste leilão PCHs e empreendimentos com base em biomassa. A realização do leilão está prevista para o segundo trimestre.
O MME publicou no diário oficial em 05/02 já indicando o prazo de 08/03 as 12:00 para o cadastramento dos emprendimentos pelo sistema AEGE disponível no site da EPE (www.epe.gov.br). Os empreendimentos cadastrados no leilão de 2009 poderão aproveitar a documentação sendo necessário somente a atualização de documentos vencidos. O opção pelas ICGs permanece conforme a rotina do leilão anterior.
A retirada da exclusividade da energia eólica pode ter ocorrido devido ao resultado do leilão de 2009. O deságio obtido na etapa de dezembro passado mostrou a energia eólica com competitividade muito maior do que o esperado pelo governo e empreendedores. Resta agora saber como se comportarão os empreendimentos eólicos na concorrência direta com PCHs e biomassa.
Com informações da EPE e MME.
05/02/2010
Bons Ventos
Depois da contratação de 1.800 MW no leilão de energia eólica realizado em dezembro, a Associação Brasileira de Energia Eólica espera que o governo mantenha a contratação de, pelo menos, mais 1.000 MWpor ano, para manter o setor aquecido. A expectativa é conseguir nos próximos 10 anos ocupar entre 6% a8% da matriz energética do país.
Seria um crescimento forte em relação ao patamar atual, de 1%, mas ainda muito baixo na comparação com outros países, como Dinamarca (22%), Espanha (16%), Portugal (13%). A China aumenta sua oferta de energia eólica em 8.000 MW por ano.
Fonte: ABEEólica - Regina Alvarez – O Globo - 03/02/2010
Assinar:
Postagens (Atom)