26/03/2012

ALSTOM avalia aquisição da REPOWER da SUZLON

Fonte: Bloomberg
A ALSTOM SA estaria avaliando a compra da REPOWER Systems SE, tradicional fabricante alemão de aerogeradores adquirido pela SUZLON Energy Ltd. da Índia. A informação foi dada pelo Financial Times alemão sem informar a fonte. 
A ALSTOM teria iniciado tratativas com a SUZLON, que estaria interessada em vender a unidade por 1,5 bilhão de euros. O jornal também informou que que a ALSTOM garantiu acesso exclusivo aos dados de perfomance da unidade. 
Comento: 
A REPOWER é um fabricante tradicional da Alemanha com turbinas de ótima performance que poderá potencializar a imagem da ALSTOM no mercado mundial de aerogeradores. 


17/03/2012

Governo adia leilão A-5 para agosto e abre espaço para eólicas, biomassa e gás natural



Certame, inicialmente, seria realizado em abril e contrataria apenas hidrelétricas, mas licenças ambientais não saíram a tempo

O Ministério de Minas e Energia decidiu, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (16/3) adiar o leilão A-5, que estava marcado para 26 de abril. A nova data prevista para o certame é 16 de agosto. A mudança segue os moldes da postergação da licitação A-3, que passou de 22 de março para 28 de junho. Segundo nota publicada no site do MME, a mudança acontece a pedido da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).
Além de alterar a data, o governo resolveu abrir espaço para outras fontes no certame, que incialmente contrataria apenas empreendimentos hidrelétricos. Pela nova portaria, o A-5 agora envolverá também parques eólicos, usinas a biomassa e térmicas a gás natural, todas essas com contratos por disponibilidade com duração de vinte anos. Já as UHEs e PCHs negociação acordos por quantidade e prazo de 30 anos. Os projetos contratados deverão iniciar a geração de energia em 1° de janeiro de 2017.Com a mudança, foi dado mais prazo também para que as distribuidoras apresentem suas declarações de necessidade, com os montantes de energia que desejam adquirir na licitação. Esses documentos deverão ser entregues até 10 de julho.
O cadastramento e habilitação técnica de projetos de geração vai até as 12 horas de 10 de abril. Os empreendimentos a gás natural, porém, poderão enviar até 1 de junho a declaração de inflexibilidade e o comprovante de disponibilidade do combustível para operação. A inflexibilidade, aliás, ficará limitada a um máximo de 50%.
O certame também abre espaço para autoprodutores participarem da disputa pelas hidrelétricas, ao colocar que consórcios que tenham membros dessa categoria poderão destinar 70% da geração para o mercado regulado e 20% para esses agentes. Já os demais consórcios, sem autoprodutor, terão de enviar 90% da produção para o mercado regulado.
A mudança na data do leilão era esperada por alguns agentes – tanto pela postergação do A-3 quanto pela dificuldade que o governo enfrenta para obter licenças ambientais que permitam às hidrelétricas participar do certame. Até o momento, apenas três projetos, que formam o Complexo Parnaíba, possuem licenças. Esses empreendimentos, porém, foram oferecidos em leilões anteriores e acabaram não atraindo o interesse de investidores.

13/03/2012

Preço de turbinas eólicas continua em queda, diz estudo


Bloomberg New Energy Finance faz sondagem que aponta que a própria indústria não espera altas ao menos até 2014
O preço médio dos equipamentos para parques eólicos caiu cerca de 4% no segundo semestre de 2011 devido ao excessso de capacidade da indústria - aliado à entrada de novos competidores, com políticas mais agressivas de custos. A conclusão aparece em levantamento da Bloomberg New Energy Finance, que coletou dados confidenciais de 38 dos maiores compradores de turbinas do mundo.
As informações, que se baseiam em 230 contratos que somam cerca de 10.6GW em potência, apontam que os valores médios para máquinas com entrega em 2013 caíram para 0,91 milhão de euros por MWh. O patamar mais alto de preços alcançado pelo setor foi em 2009, quando o custo era de 1,21 milhão de euros por MW.
O relatório da BNEF diz que a queda acontece em todas as partes do mundo à medida que fornecedores chineses se tornam mais fortes até mesmo em mercados em desenvolvimento, como Brasil, Chile, Equador, Paquistão, Etiópia e Austrália. Pelo levantamento, os produtores e executivos compartilham uma expectativa de continuidade na retração de preços. Eles não esperam recuperação nos valores ao menos até 2014.
"O dano no curto prazo entre os produtores eólicos é agora inegável e inevitável. Mas a retração dos preços é uma boa notícia no lado da demanda, enquanto o vento é mais competitivo que carvão e gás. Aqueles fabricantes que conseguirem alcançar posições importantes em custos estarão em uma posição estratégica quando o mercado entrar em uma próxima fase expansionista, em poucos anos", analisa Michael Liebreich, da BNEF.

07/03/2012

Leilão A-3 adiado para 28/06/2012

Foi publicado hoje no diário oficial a portaria MME  de 06 de março de 2011 adiando o leilão A-3 de 2012 para o dia 28/06/2011. A portaria altera os artigos  arts. 1o e 3o da Portaria MME no 554, de 23 de setembro de 201, que solicitando à ANEEL promover o leilão de compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração para início de suprimento de energia elétrica a partir de 1o de janeiro de 2015 ((leilão A-3 2012). 
Adicionalmente, a portaria faculta aos empreendedores realizar o cadastramento técnico e a habilitação  de projetos de geração para o leilão até o dia 28 de março de 2012 as 12 horas na EPE. 
Entre as novidades da portaria está possibilidade de inclusão de projetos de PCH novos, ampliações ou enquadrados no § 7o-A do art. 2o da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, isto é, projetos que tenham obtido outorga junto a ANEEL porém não tenham entrado em operação até a data do leilão ressalvadas as condições mantidas nas portarias anteriores. 

Comento: 
A mudança de datas vem ao encontro de anseios de vários agentes do setor(tanto públicos como privados) que desejavam incluir novos projetos que estavam com diversas pendências de cadastramento tais como licenciamento ambiental, tempo de medição, regularização fundiária, etc.... No entanto, salvo novas mudanças, a sistemática do leilão continua com fragilidades jurídicas principalmente quando se leva em conta a lei de licitações.
Com informações do diarío oficial da União de 07/03/2012 (www.in.gov.br)