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17/01/2024

Com Projeto Solar Luiz Carlos, Votorantim Cimentos atinge 75% de energia a partir de fontes renováveis.

Cimenteira assinou PPA de 100 MWmédios por 15 anos. 


A Votorantim Cimentos, em parceria com a Atlas Renewable Energy, assinou um contrato de aquisição de energia elétrica (PPA) para o fornecimento de 100 MW médios de energia solar por 15 anos. A energia será proveniente do Projeto Solar Luiz Carlos, localizado em Paracatu (MG), com capacidade instalada de 787 MWp. Além deste novo projeto, a Votorantim opera a Usina Hidrelétrica de Pedra do Cavalo, na Bahia, a Usina Hidrelétrica Machadinho, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e um parque eólico em parceria com a Auren. Essas iniciativas fazem parte da estratégia de descarbonização da Votorantim, que visa aumentar o uso de energia renovável. Com o novo projeto solar, 75% da energia consumida pela Votorantim no Brasil será de fontes limpas. A empresa também tem como meta ter 45% da energia consumida globalmente oriunda de fontes renováveis até 2030. A conclusão do acordo depende da aprovação do CADE.

Veja a matéria completa aqui


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05/09/2023

Brazil Windpower 2023 traz a temática da Política Industrial Verde e Novas Tecnologias e Inovação

A 14ª edição do Brazil WindPower, o maior evento de energia eólica da América Latina, acontecerá de forma híbrida de 12 a 14 de setembro no pavilhão da São Paulo Expo, em São Paulo. Este evento é uma realização do Grupo CanalEnergia by Informa Markets, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). Para este ano, o Brazil WindPower se superou, expandindo-se para mais de um pavilhão e três arenas de conteúdo simultâneas. Além disso, contará com a participação de mais de 90 empresas expositoras e aproximadamente 30 patrocinadores.


Uma das novidades desta edição é a Arena Ocean Winds Offshore, que estará dedicada à energia eólica offshore e às novas tecnologias, incluindo o hidrogênio verde. Há uma expectativa positiva em relação ao Brasil aproveitar nos próximos meses os marcos legais para a geração de energia eólica offshore e o hidrogênio verde. No Congresso Nacional, estão em tramitação três projetos de lei que buscam regular a geração de energia eólica offshore, sendo o mais promissor deles o PL 576/2021. Adicionalmente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já recebeu 74 pedidos de licenciamento ambiental para projetos eólicos offshore, que, juntos, somam uma potência de 183 gigawatts (GW).



Nesta edição, os participantes terão ainda mais oportunidades de aprendizado, com atrações simultâneas em três palcos distintos. No primeiro dia, 12 de setembro, o tema central será "Transição Energética Justa". No dia 13, o evento abordará a "Política Industrial Verde" e, no último dia, o enfoque será em "Novas Tecnologias e Inovação".


Uma outra inovação importante é a introdução do Prêmio Estande Sustentável 2023, que tem o propósito de reconhecer as marcas que apresentarem os estandes mais sustentáveis durante o evento. Para concorrer a esse prêmio, as empresas expositoras precisam preencher um questionário que detalha as práticas sustentáveis implementadas em seus estandes.

O Brazil Windpower conta com patrocínio platina de empresas como Fugro, Goldwind, Schneider Electric, Siemens Gamesa e TEN. Além disso, tem patrocínio ouro de Edp Renewables, Hine, New Wind, Nordex, Statkraft, Vestas e WM; patrocínio prata de Dois A, Grupo Cortez, Senai e Techwind; e patrocínio Bronze de Campos Melo Advogados, Construtora Gaspar Mingyang, Omexom, Onyx Insight, Ramboll, Simm, Tecnogera, Voltalia e Weg. Também há o patrocínio Alumínio de Forte Fixadores, Gel, Hitachi, YMS e SGS.


O Brazil WindPower é um evento essencial para profissionais e entusiastas do setor de energia eólica e renovável no Brasil e na América Latina. Com a inclusão da Arena Ocean Winds Offshore e um foco renovado em questões como transição energética, política industrial verde e inovação, esta edição promete ser particularmente relevante para o futuro da energia eólica no país.

Não perca a oportunidade de participar deste evento que impulsiona a discussão sobre o futuro da energia eólica no Brasil e contribui para a transição para fontes de energia mais sustentáveis.



Brazil Windpower 2023 traz a temática da Política Industrial Verde e Novas Tecnologias e Inovação

A 14ª edição do Brazil WindPower, o maior evento de energia eólica da América Latina, acontecerá de forma híbrida de 12 a 14 de setembro no pavilhão da São Paulo Expo, em São Paulo. Este evento é uma realização do Grupo CanalEnergia by Informa Markets, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). Para este ano, o Brazil WindPower se superou, expandindo-se para mais de um pavilhão e três arenas de conteúdo simultâneas. Além disso, contará com a participação de mais de 90 empresas expositoras e aproximadamente 30 patrocinadores.


Uma das novidades desta edição é a Arena Ocean Winds Offshore, que estará dedicada à energia eólica offshore e às novas tecnologias, incluindo o hidrogênio verde. Há uma expectativa positiva em relação ao Brasil aproveitar nos próximos meses os marcos legais para a geração de energia eólica offshore e o hidrogênio verde. No Congresso Nacional, estão em tramitação três projetos de lei que buscam regular a geração de energia eólica offshore, sendo o mais promissor deles o PL 576/2021. Adicionalmente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já recebeu 74 pedidos de licenciamento ambiental para projetos eólicos offshore, que, juntos, somam uma potência de 183 gigawatts (GW).



Nesta edição, os participantes terão ainda mais oportunidades de aprendizado, com atrações simultâneas em três palcos distintos. No primeiro dia, 12 de setembro, o tema central será "Transição Energética Justa". No dia 13, o evento abordará a "Política Industrial Verde" e, no último dia, o enfoque será em "Novas Tecnologias e Inovação".


Uma outra inovação importante é a introdução do Prêmio Estande Sustentável 2023, que tem o propósito de reconhecer as marcas que apresentarem os estandes mais sustentáveis durante o evento. Para concorrer a esse prêmio, as empresas expositoras precisam preencher um questionário que detalha as práticas sustentáveis implementadas em seus estandes.

O Brazil Windpower conta com patrocínio platina de empresas como Fugro, Goldwind, Schneider Electric, Siemens Gamesa e TEN. Além disso, tem patrocínio ouro de Edp Renewables, Hine, New Wind, Nordex, Statkraft, Vestas e WM; patrocínio prata de Dois A, Grupo Cortez, Senai e Techwind; e patrocínio Bronze de Campos Melo Advogados, Construtora Gaspar Mingyang, Omexom, Onyx Insight, Ramboll, Simm, Tecnogera, Voltalia e Weg. Também há o patrocínio Alumínio de Forte Fixadores, Gel, Hitachi, YMS e SGS.


O Brazil WindPower é um evento essencial para profissionais e entusiastas do setor de energia eólica e renovável no Brasil e na América Latina. Com a inclusão da Arena Ocean Winds Offshore e um foco renovado em questões como transição energética, política industrial verde e inovação, esta edição promete ser particularmente relevante para o futuro da energia eólica no país.

Não perca a oportunidade de participar deste evento que impulsiona a discussão sobre o futuro da energia eólica no Brasil e contribui para a transição para fontes de energia mais sustentáveis.



18/08/2023

Ampliando Horizontes na Intersolar South America 2023! Oportunidades do Setor continuam em alta!

Imagem: Intersolar

Preparando-se para o evento mais aguardado do ano no cenário de energia solar do Brasil? 

A Intersolar South America 2023 está a poucos dias de iniciar uma jornada emocionante e iluminadora. De 29 a 31 de agosto de 2023, o Expo Center Norte em São Paulo será o epicentro do conhecimento solar, onde mentes brilhantes e inovadoras se reunirão para explorar os avanços mais recentes na indústria da energia solar fotovoltaica.

Com um foco inabalável na fotovoltaica e nas tecnologias que impulsionam a produção de energia solar, bem como no armazenamento de energia e nas tecnologias solares térmicas, a Intersolar South America será o ponto de encontro para profissionais, pesquisadores e entusiastas do setor. Este é o lugar onde as visões se transformam em realidade e onde as discussões moldam o futuro sustentável que todos nós buscamos. 

O Brasil, impulsionado por uma visão comprometida com a sustentabilidade, está testemunhando um espetacular crescimento no campo da energia solar fotovoltaica. Em 2022, a energia solar iluminou 6,9% da matriz energética brasileira, enquanto os ventos eólicos sopraram a participação de 10,9%. 


Isso não é tudo! A energia solar ultrapassou incríveis 15 GW de capacidade instalada até abril de 2022, adicionando uma impressionante contribuição de 5 GW apenas no último ano. Dos impressionantes 15 GigaWatts, 10 são provenientes de sistemas de geração distribuída, enquanto 5 GigaWatts provêm de usinas solares fotovoltaicas em grande escala. 

O setor de energia solar está em constante evolução e, na Intersolar South America 2023, as Redes do Eólica & Solar Brasil estarão no front da cobertura, trazendo a você as últimas atualizações e descobertas desse mundo emocionante.  Não perca a chance de mergulhar nas tendências mais quentes, nas inovações mais intrigantes e nas parcerias que estão moldando o cenário da energia solar no Brasil e além. Siga o blog e esteja pronto para uma dose repleta de conhecimento solar direto da Intersolar South America 2023!

É montar seu roteiro de visitas, preparar suas perguntas mais provocadoras e se juntar à comunidade solar mais apaixonada e engajada na Intersolar South America 2023. Vamos fazer história juntos, à medida que a energia solar se torna o coração pulsante de um futuro mais brilhante e sustentável. 


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17/08/2023

Apagão de 15/08 iniciou com atuação do ERAC: Faltou carga girante no SIN


O sistema elétrico teve um período turbulento nas últimas 48 horas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou uma avaliação técnica sobre os problemas que aconteceram em 15 de agosto. O problema começou em uma linha de transmissão de propriedade da Eletrobras Chesf. Uma falha no sistema de proteção causou o desligamento dessa linha, que teve um efeito em cascata inesperado.

Em linguagem simples, isso causou interrupções de energia em várias regiões, incluindo Norte e Nordeste, afetando cerca de 27% da carga total. Para evitar um colapso maior, o sistema de segurança entrou em ação, cortando partes da carga controladamente.

Fontes do ONS informaram que houve uma redução do limite de exportação de energia da região NE para o resto do Brasil na última quarta-feira reduzindo de 13 para 8 GigaWatts. Na prática, o ONS reduziu a participação de eólicas e solares no atendimento da carga do País e disponibilizou mais unidades geradoras síncronas ao sistema: Usinas hidrelétricas e Térmicas!

Com a medida adotada hoje,  o Sistema Interligado Nacional (SIN) tornou-se mais robusto e capaz de manter estável  a frequência em 60 Hz em casos de novos distúrbios uma vez que foi aumentada a massa girante do sistema (maior potência). Essa medida do ONS adotada hoje indica de que o sistema no momento da intercorrência de ontem era operado sem um número mínimo necessário de geradores síncronos em operação dentro de um limite de segurança. 

Como o SIN não foi capaz de suportar uma distúrbio na rede a frequência da rede caiu de 60 Hz para 59 Hz e seguiu caindo para 58 Hz acionando  o sistema de proteção ERAC (Esquema Regional de Alívio de Carga)  que isolou o distúrbio e impediu que se propagasse mais ainda por todo o país. Diante da mudança da programação do sistema promovida em 16/08, as usinas hidráulicas estão gerando muito mais do que no momento do apagão. Caso ocorra a mesma falha, não haverá uma nova interrupção. 

No entanto, esta constatação é um indício de que a queda no consumo de energia  elétrica nacional, que tem resultado em restrições de geração a maioria dos geradores de energia eólica e solar fotovoltaica pelo país, fez o sistema sofrer com o excesso de usinas assíncronas (eólicas e solares) na operação do sistema. Fenômeno similar ocorreu na Califórnia, levando a investimentos massivos em armazenamento de energia (Energy Storage). 

O ONS está investigando mais a fundo, e vai compartilhar um relatório detalhado sobre o que aconteceu e as medidas para evitar futuros problemas. Por enquanto, o sistema está sendo operado com mais precaução, reduzindo o carregamento das linhas de transmissão.

As equipes do ONS continuam trabalhando para entender melhor o que aconteceu e garantir a segurança do sistema no futuro. 

Com informações do ONS.

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16/08/2023

Após Privatização, COPEL deve reforçar seu foco em energias renováveis

Imagem: Copel

A Copel alcançou um marco significativo em sua história no segmento de energia elétrica. Após um processo de 38 semanas desde a apresentação do projeto de lei em novembro, a empresa agora é majoritariamente composta por capital privado. A precificação das ações em R$8,25 e um desempenho notável de 5,7% desde o lançamento das ações trouxe demanda de investidores locais e internacionais confiantes no futuro da empresa.

Nessa nova fase, a Copel está se concentrando em eficiência operacional, alocação de capital e renovação de usinas, com o objetivo de impulsionar a inovação e a sustentabilidade. A venda da Usina Elétrica a Gás de Araucária, embora desafiadora devido a mudanças recentes, está sendo avaliada e a decisão será tomada em breve.

Com um olhar voltado para o futuro, a Copel tem planos de expandir suas atividades no setor de energias renováveis. Recentemente, em Outubro de 2022, a companhia adquiriu por cerca de R$ 1,8 bilhões os Complexos Eólicos Aventura e Santa Rosa e Mundo Novo. Os parques eólicos localizados no estado do Rio Grande do Norte foram objeto de um intenso trabalho conjunto com envolvimento de  diversas áreas da COPEL GT com apoio de grandes empresas do setor financeiro e de energia eólica tais como XP Investiment Banking,  Elementos Brasil, Camargo-SchubertPSR entre outras. 

Imagem: Elementos

Apesar dos desafios, a empresa está otimista em relação ao desinvestimento da unidade de gás e ao direcionamento de recursos para energias renováveis. A companhia Paranaense também reafirmou seu compromisso em manter os acionistas informados, seguindo sua política de transparência, ao definir a discussão sobre os dividendos de 2023 para uma reunião em setembro.

Imagem: Elementos

Confira mais detalhes no Canal Energia e Exame

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21/07/2022

Energia Solar ocupa 3a. posição na matriz energética brasileira, segundo a ABSOLAR


Importante salientar a relevante participação das fontes renováveis na matriz de energia elétrica do país. Entretanto, não se deve deixar de dar relevância à diversidade de fontes a da matriz energética brasileira. Hidrelétricas representam mais da metade da produção de energia do país, o que ressalta a importância desta fonte como reguladora e armazenadora de energia elétrica. 

A terceira posição da energia solar dividida com as termelétricas é sinalização de racionalidade do mercado uma vez que ficam garantidas fontes despacháveis para nossa matriz extremamente interligada e complementar tanto por fontes como regionalmente (diferentes regimes de chuva). 

Por fim ressaltar o crescimento da fonte eólica que alcançou viabilidade financeira de forma mais rápida do que se antecipava e hoje representa 10,8% da produção de energia elétrica do país. A fontes presença ascendente da energia eólica e solar no Brasil reforçam a tendência de crescimento de fontes renováveis em nossa matriz. 

Novas tecnologias de armazenamento tais como hidrogênio verde e  baterias tendem a viabilizar o crescimento sustentável destas fontes notadamente conhecidas por sua intermitência. 

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou que os painéis solares já ocupam a 3ª posição na matriz energética brasileira, ficando à frente inclusive das termelétricas, utilizadas durante as secas do governo Bolsonaro para suprir a demanda.

Os dados da Absolar apontam que o país conta atualmente com uma capacidade de produção de 16,41 gigawatts (GW) nas usinas solares fotovoltaicas, levando em consideração a geração centralizada, isto é, projetos de grandes porte e expansão, e projetos de geração distribuída, como aquelas em telhados e fachadas.

Veja a matéria completa elaborada pela da Redação do Yahoo finanças

Estes e outros assuntos serão discutidos na Intersolar South América 2022! Já garantiu seu ingresso grátis? Se não clique aqui.


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14/05/2019

Brazil Windpower 2019 - Nova Data e Local - 28 a 30/05 - São Paulo/SP




O Brazil Windpower comemora sua décima edição em casa nova já no primeiro semestre de 2019. O evento ocorrerá de 28 a 30 de maio de 2019 no Transamerica Expo Center em São Paulo/SP.

A mudança de data e local vem ao encontro das necessidades dos profissionais do setor uma vez que o núcleo de decisões do setor está concentrado na capital paulista.

Para maiores informações segue link do evento: http://www.brazilwindpower.com.br/inscricoes

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06/08/2018

Brazil Windpower 2018 começa amanhã!!

O maior de evento do setor eólico brasileiro começa mais cedo em 2018 devido ao agendamento do leilão de energia nova A-6/2018 para 31/08/2018, semana em que o evento ocorre tradicionalmente.

É hora de aproveitar para rever seus contatos e planejar as ações para os novos projetos a competirem no leilão que se aproxima!

Mais do que sempre o BWP 2018 será fundamental para a discussão dos desafios da energia eólica neste momento de transição do Brasil.

Entre os principais temas a discutir está a mudança do regime de contratação para o A-6/2018. Neste leilão a fonte eólica será contratada por quantidade. O Brazil Windpower é a grande oportunidade para discutir este e outros aspectos relevantes do setor e suas consequências para a análise de riscos e competitividade da fonte eólica nos próximos nanos.

Estaremos lá!! Não perca o Brazil Windpower 2018!

Confira aqui a programação:


25/06/2018

EPE Lembra os 12 anos da energia eólica no Brasil

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou no dia 19 último a Nota Técnica EPE-DEE-NT-041/2018-r0 denominado PARTICIPAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS EÓLICOS NOS LEILÕES DE ENERGIA DO BRASIL em que apresenta a evolução dos projetos de centrais geradoras eólicas cadastradsos ao longo dos últimos doze anos. 

O documento tem por objetivo observar a evolução dos projetos eólicos ao longo dos 12 anos em estes projetos tem sido habilitados pela EPE desde os primeiros projetos cadastrados em 2007. 

É interessante ressaltar números muito relevantes obtidos ao longo do período (dados extraídos da NT): 
  • Mais de 600 estações anemométricas instaladas para avaliação do recurso eólico;
  • 80% de aumento da média dos diâmetros dos aerogeradores, de 66 m para 119 m;
  • 13.874 cadastros de empreendimentos eólicos em 27 leilões previstos de 2007 a 2018 (até o A-4/2018);
  • Recorde de 954 empreendimentos eólicos cadastrados para um único leilão (A-4/2017), representando uma oferta de 26.046 MW;
  • Mais de 500 parques eólicos implantados, superando 12 GW de potência instalada, colocando o Brasil em 8º no ranking de países com maior capacidade eólica instalada em 2017, de acordo com relatório elaborado pelo GWEC – Global World Energy Council e divulgado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica);
  • Redução do preço da energia negociada nos leilões, partindo de R$ 242/MWh (atualizado pelo IPCA de janeiro de 2018) no Leilão de Energia de Reserva de 2009, chegando até R$ 68/MWh no Leilão de Energia Nova A-4/2018.
Outros pontos relevantes da NT referem-se aos desafios encontrados no cumprimento do cronograma, custo de investimento e preço da energia.

Embora tenha sido relevante a curva de aprendizagem do setor desde os primeiros MW implantados na época do PROINFA, há de se considerar que os baixíssimos valores obtidos no A-4/2018 também refletem as anomalias causadas pela baixa oferta de energia nos últimos anos, isto é, os projetos que tiveram êxito tem provavelmente caractarísticas combinadas de recurso eólico, custo de infraestrutura e engenharia financeira bastante peculiares a quatro projetos de um mesmo empreendedor que não são comuns a todos os projetos cadastrados na EPE nestes 12 anos. 

Não se pode deixar de ressaltar no entanto que a competitividade tem sido uma qualidade inerente à fonte desde que os primeiros projetos de leilão foram viabilizados em 2009 representada pelos cerca de 600 MWmédios contratados no A-6/2017 abaixo de R$100/MWh. 

Além das questões de preços a nota técnica reúne dados muito relevantes de diferentes aspectos dos projetos eólicos brasileiros tais como prazos de implantação, características do recurso eólico, tecnologia dos aerogeradores e disponibilidade de conexão entre outros. Um documento muito completo que merece nossa recomendação. 

Clique aqui para baixar a NT. 

Fonte: EPE  

04/10/2016

Brasil pode ter 6 vezes o potencial eólico estimado

Vejam a matéria de Noêmia Lopes na EXAME:

Uma revisão do potencial eólico onshore (“em terra”) do Brasil, realizada em resposta ao aumento da altura das torres de geração energética, aponta que o país pode ter uma capacidade seis vezes maior de produzir energia a partir dos ventos do que o estimado no último grande levantamento nacional, o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, lançado em 2001.
A conclusão é de um estudo do subprojeto Energias Renováveis do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-Clima), apoiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e foi apresentada durante a Conferência Internacional do instituto, realizada em São Paulo entre os dias 28 e 30 de setembro.
“O Atlas do Potencial Eólico Brasileiro foi feito com a estimativa do uso de torres de 50 metros de altura. Hoje, temos torres acima de 100 metros, que ampliam o potencial tecnicamente viável de exploração de 143 gigawatt para 880 gigawatt”, disse o coordenador da pesquisa, Ênio Bueno Pereira, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Além disso, consideramos uma expansão das áreas que se tornam economicamente viáveis para a instalação das torres.”
Embora no Brasil a produção de energia eólica ainda seja restrita, Pereira aponta que o país é o quarto no mundo em termos de expansão da capacidade eólica instalada, perdendo apenas para China, Estados Unidos e Alemanha.
“É um movimento importante, em um momento em que se busca a diminuição da emissão de gases de efeito estufa, menor dependência de combustíveis fósseis e garantia de segurança energética”, disse.
No campo da energia eólica, o subprojeto Energias Renováveis também estuda o potencial offshore (“em mar”), buscando avaliar a zona costeira brasileira, particularmente na região Nordeste; a viabilidade de exploração em áreas de reservatórios hidrelétricos; a previsão da capacidade de geração, visando aprimorar as estimativas calculadas em dias e horas de antecedência; e a densidade de potência estimada até o final do século.
Sobre esse último tema, modelos revelam tendência de aumento dos ventos em determinadas porções do norte da região Nordeste. “Embora pareça uma notícia interessante, ventos intensos e rajadas nem sempre são bons para o sistema de geração de energia eólica, que pode sofrer danos estruturais”, disse Pereira.
Outro aspecto ressaltado pelo pesquisador foi o potencial de geração de energia elétrica a partir da irradiação solar. “O pior nível de irradiação no Brasil – na região litorânea de Santa Catarina e do Paraná – é comparável aos melhores níveis de irradiação que se tem na Alemanha, o país que mais explora a energia fotovoltaica [na qual células solares convertem luz diretamente em eletricidade] no mundo.”
A Rede Sonda, financiada parcialmente pelo INCT-Clima, coleta dados de irradiação no território nacional. Uma edição atualizada do Atlas Brasileiro de Energia Solar, com informações obtidas pela Rede nos últimos 15 anos, deve ser lançada ainda neste ano.
“São necessários mais estudos sobre a variabilidade solar, mas já sabemos que, se fossem usadas áreas como aquelas que são alagadas por hidrelétricas ou as que estão em estado avançado de desertificação, teríamos uma grande geração de energia fotovoltaica no Brasil”, disse Pereira.
Segundo o pesquisador, em temos de potencial teórico, fontes eólicas e solares seriam capazes de suprir toda a demanda energética nacional. Contudo, ainda é necessário ultrapassar obstáculos financeiros e de conhecimento.
“O problema do custo vem sendo superado pela evolução tecnológica, tanto que esses dois tipos renováveis já são competitivos com a energia termelétrica. Já a barreira do conhecimento é aquela que ainda impede investidores de ter mais interesse na geração eólica e solar. É o que o nosso projeto tenta enfrentar, investigando e disseminando dados científicos sobre os verdadeiros potenciais dessas energias”, disse.
Na manhã do dia 29 de setembro, a Conferência Internacional do INCT-Clima também teve apresentações de Luiz Pinguelli Rosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que tratou sobre os atuais desafios da política energética no Brasil e no mundo, e de Christovam Barcellos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que falou sobre a relação mudanças climáticas e impactos na saúde humana.

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23/08/2016

Começa Hoje a Intersolar South America (23 a 25/08/2016)




Muitos eventos tem sido propostos para discutir os rumos das energias renováveis no Brasil. Quando se discute energia solar acredito que o principal evento do ano seja a Intersolar. Tanto a feira como as conferências trouxeram muitas novidades em 2015 e prometem ainda mais para 2016.

Se por algum motivo não for possível acompanhar o evento por completo, convidamos você a acompanhar os pontos altos do evento através deste blog e do twitter @energiaeolicabr.

Até lá!!!




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22/06/2016

Pesadelo Logístico Brasileiro: Mais um entrave para o crescimento do setor eólico.

Quem dera a notícia relatada por Caio Spechoto e Raphael Hernandes para a Folha de São Paulo fosse um exceção no Brasil. Infelizmente trata-se da regra. Nossas fronteiras eólicas extendem-se pelo sertão da Bahia, Pernambuco, Piauí e ainda pelos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba. Nestas regiões, não foi uma ou duas vezes que foi necessário construir ou reformar estradas para ter um mínimo de segurança para trafegar com os grandes componentes de um aerogerador. 

E pensar que já se passaram mais de 12 anos desde o início das obras do PROINFA. Já são conhecidas as áreas potenciais há muito tempo. Faltou o planejamento para melhor aproveitar esta fonte de energia tão impressionante. Recomendo a leitura da matéria a seguir: 

Enviar peça para o NE é tão caro quanto para os EUA, diz empresário

O custo para transportar uma pá de turbina eólica construída em São Paulo para o Nordeste brasileiro é o mesmo do que enviar para os EUA, o triplo da distância.

A informação foi apresentada nesta terça (21) por Marcelo Soares, presidente da Tecsis, empresa que exporta pás para produção de energia eólica, durante a abertura do segundo dia do Fórum Economia Limpa, promovido pela Folha e Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade).

A companhia faz suas peças em Sorocaba (SP) e as envia para cidades do interior do Nordeste e para Houston, nos EUA, entre outras localidades.

As más condições de transporte no Brasil e a alta tributação fazem com que o custo da logística fique entre 10% a 15% do preço da peça no país; para os EUA, é de 12%, segundo o presidente da empresa.

Veja a notícia completa na Folha

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06/06/2016

Setor Elétrico Brasileiro. Necessidade de Rever o Modelo

A seguir apresento nossa primeira colaboração para o blog. Compartilho boa parte das ideias do colega. Segue a colaboração de André Mansur Rocco.

Indiscutivelmente, um dos fatores de grande importância para o desenvolvimento da produção industrial de um país é o acesso à energia elétrica de qualidade e de preço competitivo, seja no campo ou na cidade. O Brasil, apesar de ser o pais com um dos maiores parques hidrelétricos do mundo, é também um dos países com o preço da energia mais cara do mundo. E a diferença é gritante. Nos países industrializados, como são os do continente europeu, americano e asiático, os preços chegam a ser menos da metade do que os praticados no Brasil. 

A que se deve isso? Na composição do preço do MWh no nosso pais, uma grande parte é representado por tributos e encargos. Daí vem a pergunta: parte desses encargos, em última instância, não são justamente para se obter a modicidade tarifária, ou seja, preços justos e acessíveis à todos no território nacional? E os tributos, não seriam, em última instancia, para promover o bem estar social? Salvo engano, temos o maior sistema interligado do mundo. Será isso ainda necessário? Temos um Setor altamente regulado, que chega ao ponto de os especialistas da área mal conseguirem acompanhar a quantidade de atos regulatórios lançados, desde leis à medidas provisórias, passando por projetos de lei inclusive. Será isso tudo necessário? E se houvesse apenas uma regra: "você deve honrar com seu contrato"? Tenho quase certeza que o mercado se arranjaria, mesmo nos casos de atendimento rural, não iria faltar criativos empreendedores para atender a esse mercado. E nos casos das favelas, que geram prejuízo por causa dos gatos? Tenho quase certeza que depois de um tempo sem energia, eles iriam se ver obrigados a criar uma mentalidade coletiva para que todos tenham acesso à energia. Mas não é só a regulação e o sistema interligado, que do meu ponto de vista, transformam um setor hidrotérmico em um dos mais caros do mundo: o monopólio do gás pela Petrobras também tem parte nisso. Quantos empreendedores poderiam estar fazendo suas térmicas a gás perto dos centros de carga, se não fosse esse monopólio. A Petrobras detém o monopólio dos gasodutos, inviabilizando qualquer projeto inteligente. Inviabilizando o empreendedorismo. O modelo de contrato hoje imposto pela Petrobras (take or pay) inviabiliza térmicas à gás no Mercado Livre de Energia é também um importante fator inibitório da expansão dessas térmicas. Nisso, o carvão tem sido cada vez mais explorado. Isso mesmo, carvão. Em muitos casos se apela para a biomassa, que a principio parece ser coisa boa quando se aproveitam rejeitos, mas que deixa de sê-lo quando a cultura da cana passa a ter a finalidade exclusiva para alimentar essas térmicas à biomassa, invertendo totalmente a ordem das coisas.

Esta é a impressão que tenho do setor atualmente. Espero que os colegas e amigos da área possam complementar de forma mais precisa essa visão.  

André Mansur Rocco é Engenheiro Eletricista com habilitação em Engenharia de Produção e Sistemas, pela UFSC. Cursou o MBA do Setor Elétrico, pelo ISAE/FGV e atualmente cursa Mestrado na UFPR em Engenharia Elétrica, na área de Sistemas de Potência. Atua na área de Comercialização de Energia Elétrica e também tem experiência no Planejamento do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica. É também um estudante da Escola Austríaca de Economia. Agora é também um colaborador do Energia Eólica Brasil. 

Se você deseja colaborar no blog envie um e-mail para contato@energiaeolicabrasil.com.br

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30/05/2016

Novo presidente da EPE será Luiz Augusto Barroso da PSR. Vem revisão do Modelo Instucional do SEB por aí?


O site do MME divulgou hoje a nomeação de Luiz Augusto Barroso como o novo presidente da EPE. Luiz Barroso é matemático, com doutorado em matemática aplicada (otimização) ao setor elétrico. Atualmente, é diretor executivo da PSR, consultoria na qual atua há cerca de 18 anos, liderando estudos de planejamento, regulação, finanças, gestão de riscos e comercialização de energia no Brasil e em mais de 30 países (Fonte: MME) .

Nosso segmento é extremamente dependente da EPE. Dependemos deles para cadastro em novos leilões e para "validar" outorgas da ANEEL. No entanto, a principal dependência é quanto aos rumos que a expansão do setor elétrico tomará no futuro. É EPE que lidera os Planos Decenais de Expansão (PDEs) e o Plano Nacional de Energia. Estes documentos, embora bastante dinâmico, contém as premissas para as características da expansão do Setor Elétrico Brasileiro. 

Sob Tolmasquin a EPE teve uma gestão em certos momentos controversa, mas no geral adequadas as necessidades do setor de energias renováveis. A chegada de Barroso demonstra uma opção por um ambiente de planejamento mais centrado no mercado e nos agentes e menos acadêmico e centralista. Basta analisar os artigos da PSR para chegar a esta conclusão. 

O setor de fontes alternativas, em especial a eólica, não deve ficar intranquilo com a chegada de Barroso. A PSR tem grande tradição no setor elétrico e são muito conhecidos pela experiência com UHEs. No entanto, foi a PSR a autora do estudo sobre energia eólica que auxiliou na tomada de decisão do MME pela promoção do primeiro LER (Leilão de Energia de Reserva) exclusivo para a fonte eólica em 2009. Este leilão foi um marco na revitalização da fonte eólica no mercado brasileiro depois de um PROINFA tão cheio de percalços. Este mesmo entende a dinâmica da fonte eólica e das demais renováveis indicando sua preocupação com a intermitência da fonte e preocupados com uma definição adequada das garantias físicas desta fonte. Mais segura

Reflito esta tranquilidade citando parte do artigo de Barroso e seus colegas Mario Veiga e José Rosenblatt:
"Em nossa opinião, as bases do modelo setorial são solidas e permitem atingir os objetivos que queremos, que são os da segurança de suprimento e modicidade tarifária. No entanto, o modelo é uma peça de relojoaria, com muitas engrenagens que precisam operar “encaixadas”. O que está ocorrendo hoje é que suas engrenagens estão desencaixadas. Precisamos assegurar a existência e sustentabilidade do ACL, buscar a isonomia concorrencial entre o ACL e ACR, qualidade na informação contida nos preços de curto e longo prazo e trabalhar arduamente para a estabilidade regulatória. Estes são os ingredientes que permitem eficiência econômica e o funcionamento eficiente do setor."  Fonte: PSR.

Podemos ficar tranquilos. O setor elétrico ganha com a chegada de Barroso. E a eólica também. 

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17/05/2016

Desinvestimento no setor de energias renováveis? Cemig Discorda.

Cemig descarta desinvestimento na Renova. Empresa, porém, mantém estratégia de vender ativos fora de seu core business.

A situação econômica do país realmente sugere a venda de ativos e desinvestimento estatal. No caso da CEMIG é importante o foco no seu core business, o que faz completo sentido. Os negócios em distribuição de gás e telecomunicações claramente estão fora do histórico da estatal mineira. Interessante notar como os segmentos do Setor Elétrico Brasileiros são complementares. Uma receita perfeita com 1/3 de competição e 2/3 de monopólio natural.

O Setor de Distribuição, altamente regulado, pode ser considerado um negócio de rentabilidade garantida desde que se respeite a regulação do setor. Não consideremos nesta regulação a recente e excessiva interferência do governo em busca de diminuição de tarifas do setor elétrico. Ao focar no atendimento das exigências e padrões de avaliação da ANEEL garante-se que o investimento da Distribuidora também resulte manutenção de um valor adequado do WACC, a taxa de retorno do negócio de distribuição. O segmento de Transmissão opera de forma análoga à distribuição de energia elétrica. A vantagem reside na oportunidade de novas concessões a medida em surge a necessidade de expansão do sistema de transmissão com a inclusão de novas subestações e linhas de transmissão além da receita garantida em função de uma concessão definida (sem crescimento orgânico, isto é, cada concessão de transmissão tem uma infraestrutura e receita definidas e revisadas sempre que houver ampliações). A geração é o setor menos regulado e consequentemente mais o mais competitivo do setor elétrico. E aí reside a necessidade de uma boa estratégia de participação em energias renováveis. Esta estratégia se fundamenta pela crescente participação desta fonte na matriz elétrica brasileira e pela competitividade crescente das fontes eólica e solar.

Aliada à grande experiência da companhia (e do Brasil) em hidroeletricidade, não se vê decisão mais adequada do que a manutenção dos 27% da Renova. Que esta decisão auxilie no sucesso da estratégica da Cemig e que se conserve uma gestão profissional e sem interferência política na companhia. O negócio de energia elétrica é perene e deve ser pensado em termos de décadas ao invés de anos.

Sugiro a leitura da excelente matéria de Wagner Freire para o Canal Energia.

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26/08/2015

Brazil Windpower 2015 - É na semana que vem: 01, 02 e 03/09!!



O maior evento do segmento de energia eólica na América Latina acontece na próxima semana no Centro de Convenções SulAmérica no Rio de Janeiro. 

Trata-se do Brazil Windpower 2015. Este evento une governo, empreendedores, investidores e toda a cadeia produtiva do setor em 3 dias de interação e atualização das novidades políticas, regulatórias e tecnológicas do segmento de energia eólica no Brasil e no mundo. 

O seminário e exposição conta com patrocínio dos principais atores de um mercado que hoje representa mais de R$ 6 bilhões de reais e investimentos nos próximos anos, os quais representam mais de 19 mil empregos diretos e indiretos. São esperados para 2015 a entrada de mais 2,7GW de parques eólicos divididos em 113 novos empreendimentos. No ano de 2014, o evento teve mais de 2000 participantes de mais de 800 empresas sendo 40 patrocinadores e 102 expositores. 

Tendo participado de todos eventos desde 2009, este blogueiro recomenda a participação no evento como forma de conhecer a fundo tudo de mais atual em energia eólica no Brasil.

Este ano o blog vai mandar notícias do evento em tempo real pelo twitter @energiaeolicabr.

Não deixe de ir!

Segue link para as inscrições: http://www.brazilwindpower.com.br/inscricoes/

Até lá!! 



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Publicado originalmente em 24/08/15 15:24 

24/08/2015

Bahia já é segundo maior gerador no País de energia a partir dos ventos

A capacidade instalada das 244 usinas eólicas cadastradas na CCEE chegou a 6.211 MW ao final do primeiro semestre de 2015

Vejam a matéria da Tribuna da Bahia

As usinas eólicas brasileiras aumentaram em 114% a produção de energia no primeiro semestre de 2015. De acordo com levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, a geração média nos seis primeiros meses deste ano foi de 1.840 MW médios frente aos 860 MW médios alcançados no mesmo período do ano anterior.

Ranking – Os 10 maiores estados 
geradores de energia eólica
PosiçãoEstadoMW médios

Rio Grande do Norte

650,84

Bahia

406,45

Ceará

362,84

Rio Grande do Sul

287,54

Pernambuco

40,71

Piauí

31,75

Santa Catarina

30,33

Paraíba

13,13

Rio de Janeiro

7,81

10º
Sergipe

6,10

O Rio Grande do Norte segue como principal produtor da fonte no país. No primeiro semestre de 2015, as usinas potiguares registraram 650 MW médios de energia, montante 142,6% maior do que o produzido nos seis primeiros meses do ano passado.

Na sequência, aparece a Bahia, que triplicou sua geração eólica, com 406 MW médios (+297%), o Ceará com 362 MW médios (+48%) e o Rio Grande do Sul com 287 MW médios, aumento de 91% em relação ao montante gerado no mesmo período de 2014.

A geração eólica também ganhou mais representatividade na matriz energética brasileira neste primeiro semestre. No fim de junho do ano passado, a fonte era responsável por 1,4% do total gerado de energia no Sistema Interligado Nacional – SIN. Atualmente, ela representa 3% de toda a energia produzida.

A capacidade instalada das 244 usinas eólicas cadastradas na CCEE chegou a 6.211 MW ao final do primeiro semestre de 2015. O crescimento é de 60%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando a capacidade das 156 instalações em operação era de 3.891 MW.

Os dados consolidados da CCEE apontam que o Rio Grande do Norte com 2.104 MW também segue na liderança em capacidade instalada da fonte, seguido por Ceará (1.301 MW), Rio Grande do Sul (1.300 MW) e Bahia (959 MW).

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