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17/01/2024

Com Projeto Solar Luiz Carlos, Votorantim Cimentos atinge 75% de energia a partir de fontes renováveis.

Cimenteira assinou PPA de 100 MWmédios por 15 anos. 


A Votorantim Cimentos, em parceria com a Atlas Renewable Energy, assinou um contrato de aquisição de energia elétrica (PPA) para o fornecimento de 100 MW médios de energia solar por 15 anos. A energia será proveniente do Projeto Solar Luiz Carlos, localizado em Paracatu (MG), com capacidade instalada de 787 MWp. Além deste novo projeto, a Votorantim opera a Usina Hidrelétrica de Pedra do Cavalo, na Bahia, a Usina Hidrelétrica Machadinho, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e um parque eólico em parceria com a Auren. Essas iniciativas fazem parte da estratégia de descarbonização da Votorantim, que visa aumentar o uso de energia renovável. Com o novo projeto solar, 75% da energia consumida pela Votorantim no Brasil será de fontes limpas. A empresa também tem como meta ter 45% da energia consumida globalmente oriunda de fontes renováveis até 2030. A conclusão do acordo depende da aprovação do CADE.

Veja a matéria completa aqui


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18/08/2023

Ampliando Horizontes na Intersolar South America 2023! Oportunidades do Setor continuam em alta!

Imagem: Intersolar

Preparando-se para o evento mais aguardado do ano no cenário de energia solar do Brasil? 

A Intersolar South America 2023 está a poucos dias de iniciar uma jornada emocionante e iluminadora. De 29 a 31 de agosto de 2023, o Expo Center Norte em São Paulo será o epicentro do conhecimento solar, onde mentes brilhantes e inovadoras se reunirão para explorar os avanços mais recentes na indústria da energia solar fotovoltaica.

Com um foco inabalável na fotovoltaica e nas tecnologias que impulsionam a produção de energia solar, bem como no armazenamento de energia e nas tecnologias solares térmicas, a Intersolar South America será o ponto de encontro para profissionais, pesquisadores e entusiastas do setor. Este é o lugar onde as visões se transformam em realidade e onde as discussões moldam o futuro sustentável que todos nós buscamos. 

O Brasil, impulsionado por uma visão comprometida com a sustentabilidade, está testemunhando um espetacular crescimento no campo da energia solar fotovoltaica. Em 2022, a energia solar iluminou 6,9% da matriz energética brasileira, enquanto os ventos eólicos sopraram a participação de 10,9%. 


Isso não é tudo! A energia solar ultrapassou incríveis 15 GW de capacidade instalada até abril de 2022, adicionando uma impressionante contribuição de 5 GW apenas no último ano. Dos impressionantes 15 GigaWatts, 10 são provenientes de sistemas de geração distribuída, enquanto 5 GigaWatts provêm de usinas solares fotovoltaicas em grande escala. 

O setor de energia solar está em constante evolução e, na Intersolar South America 2023, as Redes do Eólica & Solar Brasil estarão no front da cobertura, trazendo a você as últimas atualizações e descobertas desse mundo emocionante.  Não perca a chance de mergulhar nas tendências mais quentes, nas inovações mais intrigantes e nas parcerias que estão moldando o cenário da energia solar no Brasil e além. Siga o blog e esteja pronto para uma dose repleta de conhecimento solar direto da Intersolar South America 2023!

É montar seu roteiro de visitas, preparar suas perguntas mais provocadoras e se juntar à comunidade solar mais apaixonada e engajada na Intersolar South America 2023. Vamos fazer história juntos, à medida que a energia solar se torna o coração pulsante de um futuro mais brilhante e sustentável. 


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21/07/2022

Energia Solar ocupa 3a. posição na matriz energética brasileira, segundo a ABSOLAR


Importante salientar a relevante participação das fontes renováveis na matriz de energia elétrica do país. Entretanto, não se deve deixar de dar relevância à diversidade de fontes a da matriz energética brasileira. Hidrelétricas representam mais da metade da produção de energia do país, o que ressalta a importância desta fonte como reguladora e armazenadora de energia elétrica. 

A terceira posição da energia solar dividida com as termelétricas é sinalização de racionalidade do mercado uma vez que ficam garantidas fontes despacháveis para nossa matriz extremamente interligada e complementar tanto por fontes como regionalmente (diferentes regimes de chuva). 

Por fim ressaltar o crescimento da fonte eólica que alcançou viabilidade financeira de forma mais rápida do que se antecipava e hoje representa 10,8% da produção de energia elétrica do país. A fontes presença ascendente da energia eólica e solar no Brasil reforçam a tendência de crescimento de fontes renováveis em nossa matriz. 

Novas tecnologias de armazenamento tais como hidrogênio verde e  baterias tendem a viabilizar o crescimento sustentável destas fontes notadamente conhecidas por sua intermitência. 

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou que os painéis solares já ocupam a 3ª posição na matriz energética brasileira, ficando à frente inclusive das termelétricas, utilizadas durante as secas do governo Bolsonaro para suprir a demanda.

Os dados da Absolar apontam que o país conta atualmente com uma capacidade de produção de 16,41 gigawatts (GW) nas usinas solares fotovoltaicas, levando em consideração a geração centralizada, isto é, projetos de grandes porte e expansão, e projetos de geração distribuída, como aquelas em telhados e fachadas.

Veja a matéria completa elaborada pela da Redação do Yahoo finanças

Estes e outros assuntos serão discutidos na Intersolar South América 2022! Já garantiu seu ingresso grátis? Se não clique aqui.


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14/05/2019

Brazil Windpower 2019 - Nova Data e Local - 28 a 30/05 - São Paulo/SP




O Brazil Windpower comemora sua décima edição em casa nova já no primeiro semestre de 2019. O evento ocorrerá de 28 a 30 de maio de 2019 no Transamerica Expo Center em São Paulo/SP.

A mudança de data e local vem ao encontro das necessidades dos profissionais do setor uma vez que o núcleo de decisões do setor está concentrado na capital paulista.

Para maiores informações segue link do evento: http://www.brazilwindpower.com.br/inscricoes

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06/08/2018

Brazil Windpower 2018 começa amanhã!!

O maior de evento do setor eólico brasileiro começa mais cedo em 2018 devido ao agendamento do leilão de energia nova A-6/2018 para 31/08/2018, semana em que o evento ocorre tradicionalmente.

É hora de aproveitar para rever seus contatos e planejar as ações para os novos projetos a competirem no leilão que se aproxima!

Mais do que sempre o BWP 2018 será fundamental para a discussão dos desafios da energia eólica neste momento de transição do Brasil.

Entre os principais temas a discutir está a mudança do regime de contratação para o A-6/2018. Neste leilão a fonte eólica será contratada por quantidade. O Brazil Windpower é a grande oportunidade para discutir este e outros aspectos relevantes do setor e suas consequências para a análise de riscos e competitividade da fonte eólica nos próximos nanos.

Estaremos lá!! Não perca o Brazil Windpower 2018!

Confira aqui a programação:


23/08/2016

Começa Hoje a Intersolar South America (23 a 25/08/2016)




Muitos eventos tem sido propostos para discutir os rumos das energias renováveis no Brasil. Quando se discute energia solar acredito que o principal evento do ano seja a Intersolar. Tanto a feira como as conferências trouxeram muitas novidades em 2015 e prometem ainda mais para 2016.

Se por algum motivo não for possível acompanhar o evento por completo, convidamos você a acompanhar os pontos altos do evento através deste blog e do twitter @energiaeolicabr.

Até lá!!!




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21/06/2016

Renova cancela contrato de energia no mercado livre com a CEMIG

Crise pressionando o Setor Eólico. O mercado livre tem condições de se adequar e por isto é possível que contratos vinculados a project finance de parques eólicos venham a ser cancelados no futuro. De certa forma, o mercado regulado manterá um certo crescimento do setor. Mas a que custo? Mais indícios da necessidade de revisão do modelo institucional do SEB. Vejam a matéria da Ambiente Energia.

Renova cancela contrato para instalação de usinas eólicas

Em comunicado ao mercado, a Renova Energia informou que cancelou um contrato de venda de energia que havia assinado junto à Cemig para fornecimento a partir de janeiro de 2019. 
O acordo demandaria a instalação de 25 usinas eólicas em Jacobina, na Bahia, em um total de 676,2 megawatts em capacidade instalada.

Segundo a Renova Energia, a crise em voga no país tem contribuído com que a empresa tenha dificuldades para tocar elevados investimentos em projetos eólicos já contratados, em meio à recessão e às elevadas taxas de juros. “Esse cancelamento reduz de forma significativa a necessidade de investimentos bem como melhora a posição de liquidez da companhia. Esta ação demonstra a firme intenção de redimensionar o portfolio de negócios da companhia, otimizando investimentos e readequando sua estrutura de capital”, disse a Renova no comunicado.

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06/06/2016

Setor Elétrico Brasileiro. Necessidade de Rever o Modelo

A seguir apresento nossa primeira colaboração para o blog. Compartilho boa parte das ideias do colega. Segue a colaboração de André Mansur Rocco.

Indiscutivelmente, um dos fatores de grande importância para o desenvolvimento da produção industrial de um país é o acesso à energia elétrica de qualidade e de preço competitivo, seja no campo ou na cidade. O Brasil, apesar de ser o pais com um dos maiores parques hidrelétricos do mundo, é também um dos países com o preço da energia mais cara do mundo. E a diferença é gritante. Nos países industrializados, como são os do continente europeu, americano e asiático, os preços chegam a ser menos da metade do que os praticados no Brasil. 

A que se deve isso? Na composição do preço do MWh no nosso pais, uma grande parte é representado por tributos e encargos. Daí vem a pergunta: parte desses encargos, em última instância, não são justamente para se obter a modicidade tarifária, ou seja, preços justos e acessíveis à todos no território nacional? E os tributos, não seriam, em última instancia, para promover o bem estar social? Salvo engano, temos o maior sistema interligado do mundo. Será isso ainda necessário? Temos um Setor altamente regulado, que chega ao ponto de os especialistas da área mal conseguirem acompanhar a quantidade de atos regulatórios lançados, desde leis à medidas provisórias, passando por projetos de lei inclusive. Será isso tudo necessário? E se houvesse apenas uma regra: "você deve honrar com seu contrato"? Tenho quase certeza que o mercado se arranjaria, mesmo nos casos de atendimento rural, não iria faltar criativos empreendedores para atender a esse mercado. E nos casos das favelas, que geram prejuízo por causa dos gatos? Tenho quase certeza que depois de um tempo sem energia, eles iriam se ver obrigados a criar uma mentalidade coletiva para que todos tenham acesso à energia. Mas não é só a regulação e o sistema interligado, que do meu ponto de vista, transformam um setor hidrotérmico em um dos mais caros do mundo: o monopólio do gás pela Petrobras também tem parte nisso. Quantos empreendedores poderiam estar fazendo suas térmicas a gás perto dos centros de carga, se não fosse esse monopólio. A Petrobras detém o monopólio dos gasodutos, inviabilizando qualquer projeto inteligente. Inviabilizando o empreendedorismo. O modelo de contrato hoje imposto pela Petrobras (take or pay) inviabiliza térmicas à gás no Mercado Livre de Energia é também um importante fator inibitório da expansão dessas térmicas. Nisso, o carvão tem sido cada vez mais explorado. Isso mesmo, carvão. Em muitos casos se apela para a biomassa, que a principio parece ser coisa boa quando se aproveitam rejeitos, mas que deixa de sê-lo quando a cultura da cana passa a ter a finalidade exclusiva para alimentar essas térmicas à biomassa, invertendo totalmente a ordem das coisas.

Esta é a impressão que tenho do setor atualmente. Espero que os colegas e amigos da área possam complementar de forma mais precisa essa visão.  

André Mansur Rocco é Engenheiro Eletricista com habilitação em Engenharia de Produção e Sistemas, pela UFSC. Cursou o MBA do Setor Elétrico, pelo ISAE/FGV e atualmente cursa Mestrado na UFPR em Engenharia Elétrica, na área de Sistemas de Potência. Atua na área de Comercialização de Energia Elétrica e também tem experiência no Planejamento do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica. É também um estudante da Escola Austríaca de Economia. Agora é também um colaborador do Energia Eólica Brasil. 

Se você deseja colaborar no blog envie um e-mail para contato@energiaeolicabrasil.com.br

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30/05/2016

Novo presidente da EPE será Luiz Augusto Barroso da PSR. Vem revisão do Modelo Instucional do SEB por aí?


O site do MME divulgou hoje a nomeação de Luiz Augusto Barroso como o novo presidente da EPE. Luiz Barroso é matemático, com doutorado em matemática aplicada (otimização) ao setor elétrico. Atualmente, é diretor executivo da PSR, consultoria na qual atua há cerca de 18 anos, liderando estudos de planejamento, regulação, finanças, gestão de riscos e comercialização de energia no Brasil e em mais de 30 países (Fonte: MME) .

Nosso segmento é extremamente dependente da EPE. Dependemos deles para cadastro em novos leilões e para "validar" outorgas da ANEEL. No entanto, a principal dependência é quanto aos rumos que a expansão do setor elétrico tomará no futuro. É EPE que lidera os Planos Decenais de Expansão (PDEs) e o Plano Nacional de Energia. Estes documentos, embora bastante dinâmico, contém as premissas para as características da expansão do Setor Elétrico Brasileiro. 

Sob Tolmasquin a EPE teve uma gestão em certos momentos controversa, mas no geral adequadas as necessidades do setor de energias renováveis. A chegada de Barroso demonstra uma opção por um ambiente de planejamento mais centrado no mercado e nos agentes e menos acadêmico e centralista. Basta analisar os artigos da PSR para chegar a esta conclusão. 

O setor de fontes alternativas, em especial a eólica, não deve ficar intranquilo com a chegada de Barroso. A PSR tem grande tradição no setor elétrico e são muito conhecidos pela experiência com UHEs. No entanto, foi a PSR a autora do estudo sobre energia eólica que auxiliou na tomada de decisão do MME pela promoção do primeiro LER (Leilão de Energia de Reserva) exclusivo para a fonte eólica em 2009. Este leilão foi um marco na revitalização da fonte eólica no mercado brasileiro depois de um PROINFA tão cheio de percalços. Este mesmo entende a dinâmica da fonte eólica e das demais renováveis indicando sua preocupação com a intermitência da fonte e preocupados com uma definição adequada das garantias físicas desta fonte. Mais segura

Reflito esta tranquilidade citando parte do artigo de Barroso e seus colegas Mario Veiga e José Rosenblatt:
"Em nossa opinião, as bases do modelo setorial são solidas e permitem atingir os objetivos que queremos, que são os da segurança de suprimento e modicidade tarifária. No entanto, o modelo é uma peça de relojoaria, com muitas engrenagens que precisam operar “encaixadas”. O que está ocorrendo hoje é que suas engrenagens estão desencaixadas. Precisamos assegurar a existência e sustentabilidade do ACL, buscar a isonomia concorrencial entre o ACL e ACR, qualidade na informação contida nos preços de curto e longo prazo e trabalhar arduamente para a estabilidade regulatória. Estes são os ingredientes que permitem eficiência econômica e o funcionamento eficiente do setor."  Fonte: PSR.

Podemos ficar tranquilos. O setor elétrico ganha com a chegada de Barroso. E a eólica também. 

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26/08/2015

Brazil Windpower 2015 - É na semana que vem: 01, 02 e 03/09!!



O maior evento do segmento de energia eólica na América Latina acontece na próxima semana no Centro de Convenções SulAmérica no Rio de Janeiro. 

Trata-se do Brazil Windpower 2015. Este evento une governo, empreendedores, investidores e toda a cadeia produtiva do setor em 3 dias de interação e atualização das novidades políticas, regulatórias e tecnológicas do segmento de energia eólica no Brasil e no mundo. 

O seminário e exposição conta com patrocínio dos principais atores de um mercado que hoje representa mais de R$ 6 bilhões de reais e investimentos nos próximos anos, os quais representam mais de 19 mil empregos diretos e indiretos. São esperados para 2015 a entrada de mais 2,7GW de parques eólicos divididos em 113 novos empreendimentos. No ano de 2014, o evento teve mais de 2000 participantes de mais de 800 empresas sendo 40 patrocinadores e 102 expositores. 

Tendo participado de todos eventos desde 2009, este blogueiro recomenda a participação no evento como forma de conhecer a fundo tudo de mais atual em energia eólica no Brasil.

Este ano o blog vai mandar notícias do evento em tempo real pelo twitter @energiaeolicabr.

Não deixe de ir!

Segue link para as inscrições: http://www.brazilwindpower.com.br/inscricoes/

Até lá!! 



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Publicado originalmente em 24/08/15 15:24 

02/08/2013

EPE quer leilão de linhões de eólica ainda em 2013

Está demorando demais! Vejam a matéria de Maria Domingues para o Jornal da Energia.

Segundo Tolmasquim, estudos técnicos já foram feitos e encaminhados para o MME

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, afirmou nesta quinta-feira (01/08), em evento realizado em São Paulo, que o primeiro leilão de linhões de transmissão para usinas eólicas pode acontecer ainda em 2013.

De acordo com Tolmasquim, a EPE já enviou para o Ministério de Minas e Energia (MME) todos os estudos técnicos necessários. "Pegamos os cadastros de todas as eólicas que constam na EPE, vimos quais são as regiões de maior demanda, a equipe de transmissão fez estudos para cada área, não para atender 100%, porque não dá para entrar tudo de uma vez, mas quantidade suficiente para entrar no leilão. Já mandamos para o Ministério e agora estou fazendo sugestões para que possamos leiloar ainda neste ano", disse.

Os estudos da EPE abrangem os estados do Nordeste e do Rio Grande do Sul e devem atender prioritariamente as áreas de maior demanda. Tolmasquim garantiu que as estruturas que vão a leilão vão suportar "com folga" a expansão da fonte, estimada em 2GW anuais pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

"O Ministério agora precisa elaborar todos os relatórios, entre eles o ambiental. Feito isto, os relatórios serão enviados para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) licitar", disse.

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07/02/2013

Renova faz encomenda de 1 bilhão de euros para a Alstom


Vejam a matéria de Fabíola Binas para o Jornal da Energia

Companhia formalizou os pedidos antes mesmo de participar dos certames de geração

 A Renova Energia e a Alstom anunciaram nesta quarta-feira (06/02) a assinatura de um memorando de entendimentos para o fornecimento de aproximadamente 440 aerogeradores eólicos, totalizando uma capacidade instalada de 1,2 GW, no mínimo. O acordo tem valor de 1 bilhão de euros e as entregas devem acontecer em até quatro anos.

A peculiaridade do acordo é o fato da Renova estar contratando um volume considerável de equipamentos antes de acontecerem os próximos leilões, na contramão da prática atual das empresas do setor eólico, que efetuam a compra de equipamentos depois de terem vencido os certames.

Durante a apresentação do acordo, o diretor-presidente da Renova Energia, Mathias Becker, explicou que a parceria traz um conjunto de eficiências que permitirão ganhos a mais de competitividade, com o aumento da eficácias das máquinas por conta da melhor adequação dos equipamentos aos ventos das regiões onde a empresa instalou seus parques, desencadeando também na redução do investimento.

“Teremos um o aumento de eficiência, com maior produtividade”, comentou ao reforçar o conceito de preço e desempenho técnico. Segundo o executivo, a empresa poderá dar continuidade a estratégia de ofertar preços mais competitivos nos leilões, bem como o de ofertar maior vantagem também nas negociações no mercado livre.

Os equipamentos serão fabricados na planta da Alstom, localizada em Camaçari, na Bahia. Para atender a encomenda, a companhia terá que dobrar sua capacidade produtiva, o que a princípio deve ocorrer com a inclusão de mais um turno de trabalho. O presidente mundial do setor Renewable Power da Alstom, Jérôme Pécresse, esteve no anúncio do memorando e afirmou que o acordo garante um melhor “posicionamento no mercado latino-americano”.

A Renova está implantando o Complexo Eólico Alto Sertão II fica localizado nas cidades de Caetité, Guanambi e Igaporã, no sudoeste da Bahia. Porém a empresa também estuda os ventos de outras regiões do país, como por exemplo em Minas Gerais, onde mantém torres de medição.


30/09/2012

Depois de dois meses deu no Estadão: 32 parques eólicos estão parados à espera de transmissão de energia


Ainda que com alguma demora, o paradoxo das ICG´s e o planejamento da transmissão focado somente na demanda suscitaram matéria em jornais de grande circulação. Seria de grande valia que esta discussão se desse além dos profissionais diretamente relacionados ao segmento uma vez que tais anomalias certamente resultarão em prejuízos aos consumidores finais. Com relação às receitas a serem recebidas com geração, há cálculos bem maiores que os R$ 370 milhões citados na reportagem. 



Dados da Aneel mostram que 32 dos 71 parques eólicos leiloados em 2009 estão parados por causa da falta de linhas de transmissão


SÃO PAULO - Quase metade das usinas licitadas no primeiro leilão de energia eólica do Brasil está pronta sem poder gerar um único megawatt (MW) de eletricidade. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que 32 dos 71 parques eólicos leiloados em 2009 estão parados por causa da falta de linhas de transmissão. "Houve um descasamento entre a entrega das usinas e do sistema de transmissão", afirmou o diretor da agência reguladora, Romeu Rufino.

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), estatal do Grupo Eletrobrás, venceu o leilão das linhas de transmissão, mas não concluiu nenhum projeto - em alguns casos, nem iniciou as obras. Pelas regras do contrato, o sistema de transmissão teria de ser concluído na mesma data dos parques eólicos para permitir o início dos testes. Mas, na melhor das hipóteses, a conexão com as usinas apenas se dará em julho do ano que vem.

Consequentemente, as obras do sistema de transmissão dos parques licitados em 2010 também ficarão comprometidas. No mercado, algumas empresas foram informadas de que os cronogramas de empreendimentos marcados para setembro de 2013 foram estendidos para janeiro de 2015.

Rufino afirmou que a Aneel tem discutido constantemente com a estatal para tentar resolver o problema e diminuir os impactos para o consumidor.

Segundo ele, não está descartada a possibilidade de fazer uma instalação provisória enquanto a definitiva não é concluída. Apesar de não poderem produzir energia, as geradoras terão direito de receber a receita fixa prevista nos contratos de concessão. Pelos cálculos da Aneel, as 32 usinas têm receitas de R$ 370 milhões a receber.


13/03/2012

Preço de turbinas eólicas continua em queda, diz estudo


Bloomberg New Energy Finance faz sondagem que aponta que a própria indústria não espera altas ao menos até 2014
O preço médio dos equipamentos para parques eólicos caiu cerca de 4% no segundo semestre de 2011 devido ao excessso de capacidade da indústria - aliado à entrada de novos competidores, com políticas mais agressivas de custos. A conclusão aparece em levantamento da Bloomberg New Energy Finance, que coletou dados confidenciais de 38 dos maiores compradores de turbinas do mundo.
As informações, que se baseiam em 230 contratos que somam cerca de 10.6GW em potência, apontam que os valores médios para máquinas com entrega em 2013 caíram para 0,91 milhão de euros por MWh. O patamar mais alto de preços alcançado pelo setor foi em 2009, quando o custo era de 1,21 milhão de euros por MW.
O relatório da BNEF diz que a queda acontece em todas as partes do mundo à medida que fornecedores chineses se tornam mais fortes até mesmo em mercados em desenvolvimento, como Brasil, Chile, Equador, Paquistão, Etiópia e Austrália. Pelo levantamento, os produtores e executivos compartilham uma expectativa de continuidade na retração de preços. Eles não esperam recuperação nos valores ao menos até 2014.
"O dano no curto prazo entre os produtores eólicos é agora inegável e inevitável. Mas a retração dos preços é uma boa notícia no lado da demanda, enquanto o vento é mais competitivo que carvão e gás. Aqueles fabricantes que conseguirem alcançar posições importantes em custos estarão em uma posição estratégica quando o mercado entrar em uma próxima fase expansionista, em poucos anos", analisa Michael Liebreich, da BNEF.

24/01/2012

Bahia licencia 133 projetos eólicos - que somam 3.200 em potência

Com isso, estado calcula que pode alcançar 4GW eólicos no leilão de energia A-3
O Diário Oficial da Bahia publicou a emissão de licenças de localização para 133 parques eólicos a serem implantados no estado. Juntos, os projetos somam 3.200MW de potência e, se somados à carteira de usinas habilitadas anteriormente, a Bahia poderá ter 4.000MW eólicos em disputa no próximo leilão de energia nova A-3, marcado para 22 de março pelo Ministério de Minas e Energia. 
As licenças se referem à análise de viabilidade ambiental e foram emitidas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Mas, como o próprio governo baiano destaca, os documentos representam apenas um dos requisitos exigidos para a participação no certame. 
"As licenças são um resultado do esforço conjunto das secretarias de meio ambiente e da indústria, através da sua Comissão Técnica de Garantia Ambiental (CTGA)”, afirma o secretário da Indústria, Comércio e Mineração baiana, James Correia. Ele acrescenta que, caso todos os projetos sejam habilitados, é provável que a Bahia garanta a maior participação no certame. 

Potencial 
Atualmente, a Bahia tem 57 projetos de energia eólica previstos para serem instalados. Os empreendimentos somam aproximadamente R$ 6,5 bilhões em investimentos e têm previsão de gerar entre 400 e 600 empregos na fase de operação. Quando os parques estiverem operando vão acrescentar aproximadamente 1.418 MW à rede elétrica. 
A previsão é que até setembro de 2012, 18 parques estejam em pleno funcionamento no Estado. As usinas eólicas foram contratadas nos leilões de fontes alternativas e de reserva realizados pelo governo nos últimos três anos.

01/01/2012

2012 - Ano do Mercado Livre de Energia


Acesse o Site



A campanha 2012 - Ano do Mercado Livre de Energia tem o objetivo de valorizar as contribuições que o mercado livre de energia elétrica oferece à economia brasileira, ampliando o conhecimento sobre diversos aspectos do seu funcionamento a vários segmentos da sociedade, além de propor aprimoramentos regulatórios e de mecanismos de gestão, de modo a potencializar benefícios para todos: governo, indústria, comércio e consumidores.


A campanha é uma realização das associações Abeeólica (energia eólica), Abiape (investidores em autoprodução de energia), Abrace (grandes consumidores industriais de energia e consumidores livres), Abraceel (comercializadores), Abragel (geração de energia limpa), Abragef (geração flexível), Abraget (geração térmica), Anace (consumidores de energia) e Apine (produtores independentes e  geradores de energia elétrica).

Empresas que pagam acima de R$ 50 mil na conta de energia elétrica podem escolher sua fornecedora de energia e obter em média 15% de economia. Para saber mais, acesse www.anomercadolivre.com.br

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09/12/2011

Renova Energia decide ficar de fora do leilão A-5 e não aporta garantias

Companhia, que tinha 10 projetos eólicos habilitados, diz que vai focar desenvolvimento de usinas
A Renova Energia comunicou ao mercado nesta quinta-feira (8/12) que desistiu de participar do leilão A-5, marcado para 20 de dezembro. De acordo com informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa não aportou garantias referentes a seus 10 projetos eólicos que haviam sido habilitados para a disputa.
O certame contratará usinas para início de geração em 1º de janeiro de 2016. Participarão usinas eólicas, plantas a biomassa, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e hidrelétricas, sendo que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 6,2GW para a licitação. Os empreendimentos da Renova somavam 211MW.
A Renova destaca que, nos últimos cinco meses, comercializou 613MW de capacidade em novos projetos a partir dos ventos. Desse total, foram 213MW no mercado regulado e 400MW no livre, em acordo fechado com a Light, que entrou no bloco de controle da companhia recentemente. A capacidade total da empresa mais que dobrou, para 1.110MW, com início de operação distribuído ao longo dos próximos cinco anos.
"Desta forma, a companhia decidiu, neste momento, concentrar seus esforços na implantação dos parques eólicos e na preparação para o importante crescimento conseguido", explica a Renova. A companhia ainda lembra que as usinas retiradas do A-5 continuam no porfolio e estão prontas para participarem "nos próximos leilões regulados ou no mercado livre".

30/11/2011

MME ignora Aneel e mantém exigência de dois anos de medições de ventos

EPE diz que investidores não têm encontrado dificuldades para entregar os dados pedidos pelo governo
O Ministério de Minas e Energia determinou à Empresa de Pesquisa Energética que somente sejam habilitados tecnicamente para leilões de energia parques eólicos com ao menos dois anos de medições de ventos. A exigência é válida para o A-5 de dezembro e o A-3 de março de 2012.
A posição contraria medida da Aneel, que alterou a Resolução 391/2009 para permitir que os investidores apresentassem apenas um ano de dados até o final de 2012. Em 2013, começariam a ser pedidas medições de três anos.
“A Aneel reduziu, mas o MME quer manter os dois anos de medições na habilitação dos leilões. Temos 600 projetos já cadastrados no A-3 com esses dois anos. Quem vai investir em eólica de verdade, e não como especulador, vai medir não um ano, mas dois, três, até cinco”, disse José Carlos de Miranda, diretor de estudos de energia elétrica da EPE.

18/11/2011

Parques eólicos poderão apresentar somente um ano de medições até o final de 2012

A partir de 2013, Aneel passará a exigir três anos de dados; agência diz que poucos agentes se mostraram contrários à ideia
Os investidores interessados em requerer outorga para a instalação de parques eólicos poderão, até o final de 2012, entregar dados de medição de ventos relativos a apenas um ano. Pela Resolução Normativa 391/2009 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os empreendedores precisariam passar a apresentar, já em 2012, informações que contemplassem dois anos de levantamentos.
Na reunião de diretoria do órgão regulador, nesta quarta-feira (16/11), foi decidido também que será mantida a cobrança de três anos de estudos a partir de 1º de janeiro de 2013. A Aneel afirma que, durante audiência pública sobre a resolução, "apenas uma significativa minoria dos agentes (28%) pleiteou a diminuição definitiva do tempo exigido para a medição do vento exigida". A superintendência de concessões e autorizações de geração (SCG) da agência também realizou estudos que sugerem que sejam colhidos dados durante um período entre um e cinco anos.
A Aneel também aprovou a rebertura de audiência pública para obter contribuições e subsídios para uma nova resolução normativa que substituirá as de número 390 e 391 de 2009. Os textos estabelecem os requisitos necessários à autorização para exploração e alteração da capacidade instalada de térmicas, eólicas e usinas de outras fontes alternativas de energia. Serão recebidas sugestões entre 18 de novembro e 9 de dezembro.