07/02/2013

Renova faz encomenda de 1 bilhão de euros para a Alstom


Vejam a matéria de Fabíola Binas para o Jornal da Energia

Companhia formalizou os pedidos antes mesmo de participar dos certames de geração

 A Renova Energia e a Alstom anunciaram nesta quarta-feira (06/02) a assinatura de um memorando de entendimentos para o fornecimento de aproximadamente 440 aerogeradores eólicos, totalizando uma capacidade instalada de 1,2 GW, no mínimo. O acordo tem valor de 1 bilhão de euros e as entregas devem acontecer em até quatro anos.

A peculiaridade do acordo é o fato da Renova estar contratando um volume considerável de equipamentos antes de acontecerem os próximos leilões, na contramão da prática atual das empresas do setor eólico, que efetuam a compra de equipamentos depois de terem vencido os certames.

Durante a apresentação do acordo, o diretor-presidente da Renova Energia, Mathias Becker, explicou que a parceria traz um conjunto de eficiências que permitirão ganhos a mais de competitividade, com o aumento da eficácias das máquinas por conta da melhor adequação dos equipamentos aos ventos das regiões onde a empresa instalou seus parques, desencadeando também na redução do investimento.

“Teremos um o aumento de eficiência, com maior produtividade”, comentou ao reforçar o conceito de preço e desempenho técnico. Segundo o executivo, a empresa poderá dar continuidade a estratégia de ofertar preços mais competitivos nos leilões, bem como o de ofertar maior vantagem também nas negociações no mercado livre.

Os equipamentos serão fabricados na planta da Alstom, localizada em Camaçari, na Bahia. Para atender a encomenda, a companhia terá que dobrar sua capacidade produtiva, o que a princípio deve ocorrer com a inclusão de mais um turno de trabalho. O presidente mundial do setor Renewable Power da Alstom, Jérôme Pécresse, esteve no anúncio do memorando e afirmou que o acordo garante um melhor “posicionamento no mercado latino-americano”.

A Renova está implantando o Complexo Eólico Alto Sertão II fica localizado nas cidades de Caetité, Guanambi e Igaporã, no sudoeste da Bahia. Porém a empresa também estuda os ventos de outras regiões do país, como por exemplo em Minas Gerais, onde mantém torres de medição.


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