22/08/2012

Saiba o que está incluído na sua conta de energia elétrica.

Vejam o interessante matéria e comentário de Miriam Leitão.


Baixar a conta de luz é ótima frente de competitividade

Na conta de luz existem vários penduricalhos: siglas que representam subsídios e tarifas para financiar os mais diversos programas. Isso torna a conta de luz mais cara para famílias e empresas. Tira a competitividade da economia. E o que é pior: é feito de um jeito que o consumidor não tem acesso às informações, não sabe nem que está pagando.

No total, são nove siglas federais que aumentam o preço da conta de luz no pais. Fora os encargos estaduais. Uma delas é a RGR (Reserva Global de Reversão), que existe desde 1957 para financiar a universalização do acesso à energia. Arrecadou quase R$ 2 bilhões no ano passado e tem R$ 16 bilhões em caixa, ou seja, dinheiro que não foi usado. Foi prorrogado no último dia do governo Lula para existir por mais 25 anos e deve tirar R$ 40 bi da economia nesse período. 

(...)


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21/08/2012

Acciona terá fábrica de hubs para turbinas eólicas na Bahia



Unidade, próxima de ser inaugurada, pode ser futuramente ampliada para incluir a produção de outros equipamentos  

A espanhola Acciona, fabricante de equipamentos para a geração de energia eólica, está bem próxima de instalar uma nova fábrica para hubs na cidade de Simões Filho, Bahia. O hub é uma peça que fica na frente do aerogerador e na qual são conectadas as pás. O equipamento é apelidado de “nariz da turbina”.

Apesar de a notícia coincidir com o recente descredenciamento da empresa do Finame, sob a alegação de não cumprimento dos índices mínimos de nacionalização exigidos pelo BNDES, a instalação estava aprovada pelo governo da Bahia há "bastante tempo". 

Segundo o secretário executivo da Câmara Transversal de Energia da Bahia, Rafael Valverde, o investimento só não foi divulgado antes "por uma questão de governança corporativa da Acciona". O técnico do governo, porém, diz que essa é "uma excelente oportunidade" para a empresa, uma vez que "mostra que ela já tinha uma estratégia de nacionalização”.

Segundo o secretário, a construção da fábrica está prevista para ocorrer em duas etapas, com a possibilidade de expansão da unidade para produzir outros produtos. A ampliação, no entanto, vai depender da evolução do market share da Acciona no Brasil.

Fechado
A Acciona anunciou em abril deste ano seu primeiro contrato de fornecimento de turbinas eólicas no Brasil. O negócio foi fechado com a CPFL Renováveis e prevê a fabricação e instalação de 40 máquinas, de 3MW cada, em parques no Rio Grande do Sul.


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10/08/2012

Energia Eólica em Curitiba!!!



Calma... A revisão do atlas eólico ainda não veio mas já tem gente querendo entregar aerogeradores aqui. Alguém poderia me sugerir como estas pás foram parar na esquina da Mario Tourinho com a Eng. Serafim Voloschen??

Preparem-se pois vai virar rotina em muitas cidades do Brasil! 


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09/08/2012

EPE vê preço menor da energia eólica em próximos leilões


A fala do diretor reflete uma visão exclusivamente política do assunto. Tanto no caso do preço da eólica se manter ou diminuir como no caso das tarifas para PCHs o discurso vai de encrontro com fatos como, por exemplo, a variação cambial e o imbróglio do BNDES. No caso das PCH`s sabe-se que, na prática, a redução de preços de equipamentos para PCHs reflete em menos de 30% do custo de implantação. Nestas obras o principal são as obras civis(novamente o aço e o cimento). 

A expectativa do diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) José Carlos de Miranda é de que os preços da energia eólica recuem nos próximos leilões, previstos para serem realizados em outubro. "É esperado que os preços da eólica continuem caindo ou se estabilizem. A perspectiva é de que em alguns locais os preços caiam ainda". Em 2011, a energia eólica chegou a ser contratada a R$ 99 por Mwh.

Questionado sobre se o governo também sinalizaria para uma redução, com a diminuição do preço-teto do leilão, Miranda disse que a decisão é do ministro de Minas e Energia e que a EPE faz o trabalho de levantamento junto ao mercado e leva em consideração também o resultado dos últimos leilões. Mas admitiu que a tendência é de que os preços sejam mantidos. "A redução é proporcionada pela própria competição", afirmou.

O diretor da EPE também comentou a respeito do preço da energia de PCH. Projetos dessa fonte não têm sido contratados nos leilões porque empreendedores consideram que os preços-teto já são baixos demais. Mas Miranda argumentou que, em recentes conversas, representantes dessa área teriam dito que já conseguiram reduzir preços de equipamentos.

"Claro que se contrata primeiro as usinas mais baratas e depois as mais caras, mas num processo em que os preços vêm caindo (para algumas fontes), estas vão ser contratadas antes de outras e as que ficaram mais caras vão ser contratadas no futuro", disse.


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08/08/2012

Projetos eólicos com máquinas que saíram do Finame pagarão financiamento mais caro


Como já avisado antes os maiores prejudicados beste imbróglio são os investidores. São na sua maioria brasileiros que acreditam no Brasil e que investem em nosso país na geração de energia limpa e de baixo impacto ambiental. 

Minha opinião: Política de conteúdo nacional com a deste caso só contribui para formação de cartéis( o do aço e do cimento prosperam no segmento eólico) e justificar aumento dos preços por parte dos fabricantes. Não colabora para a bendita modicidade tarifária. Vejam o que relata Wagner Freire do Jornal da Energia 

BNDES seguirá apoiando usinas, mas diz que juros seguirão IPCA e não TJLP

Os parques eólicos que venderam energia no mercado regulado e tiveram seus fabricantes de equipamentos descredenciados do Finame não ficarão sem o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A garantia é do chefe do departamento de fontes alternativas, Antonio Carlos Tovar. No entanto, os empreendimentos enfrentarão aumento de custos, pois as taxas de financiamento serão baseadas no IPCA e não mais na TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).

"O banco não pode deixar de financiar um projeto que foi objeto de leilão público, que tem cronograma de entrada em operação com o poder concedente. Para que não exista esse prejuízo, o BNDES vai continuar apoiando esses projetos numa taxa com custo maior, corrigido pelo IPCA", explicou Tovar.

Segundo o diretor, todas as empresas que foram descredenciadas do Finame iniciaram o processo de regularização. Foram retiradas as fabricantes Vestas, Suzlon, Acciona e Clipper por não cumprirem o índice de nacionalização mínimo exigido pelo banco, que é de 60%.

Tovar disse também desconhecer rumores sobre empresas estrangeiras que teriam desistido de entrar no Brasil por causa do imbróglio do BNDES com os projetos eólicos. Além disso, o executivo garante que não há desembolsos parados no banco.

"Os projetos que nós vínhamos apoiando eram com fabricantes que continuam credenciados, então isso não tem nenhum prejuízo do cronograma de liberação. Até porque os projetos que o banco apoiou no ano passado são de fabricantes continuam no cadastro", ressaltou.

Tovar disse ainda que os fabricantes que foram descredenciados podem voltar ao cadastro do Finame a qualquer momento, desde que cumpram o índice de nacionalização mínimo exigido. O executivo do BNDES falou com a imprensa nesta terça-feira (7/8), após participar do 13º Encontro Internacional de Energia, organizado pela Fiesp, em São Paulo.

Planos adiados
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, havia revelado que o governo pretendia aumentar o índice de nacionalização de equipamentos eólicos do BNDES. Mas o resultado da auditoria do banco, que concluiu que os fabricantes não cumpriam os patamares mínimos exigidos, surpreendeu e mudou os planos.

Em conversa com a imprensa, Tolmasquim admitiu que não é mais momento de falar em elevar os índices, mas sim de fazer com que as metas existentes sejam cumpridas. 

(Colaborou Luciano Costa)


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07/08/2012

Cepel diz que empresas não fornecem dados para mapa eólico


Justificativa do Cepel é no mínimo inocente. Vejam o que relata Wagner Freire do Jornal da Energia

Centro de Pesquisas justifica atraso e promete continuar projeto, que fechou convênio com o InpePor 

O diretor-geral do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobras, Albert Melo, explicou nesta segunda-feira (6/8) o motivo do atraso na publicação do novo Atlas Eólico Brasileiro. Segundo ele, o adiamento ocorreu justamente por causa do sucesso do setor no Brasil.

"A equipe que estava desenvolvendo o projeto contava com dados de diversos agentes que trabalharam conosco na área de energia eólica. Só que, com o sucesso da fonte, ninguém quis dar nada, nem para balizar nossos estudos", revelou.

Segundo Melo, a alternativa foi comprar acordos institucionais. "Procuramos o Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais] e eles toparam. Assinamos o convênio há mais ou menos dois meses e esperamos publicar a atualização do atlas em um prazo máximo de um ano ou menos."

A atualização do Atlas Eólico é esperada há anos, uma vez que o anterior, publicado em 2001, contava com medições a 50 metros de altura e apontava para um potencial de 143 mil MW no País. Espera-se que o novo documento apresente pelo menos o dobro do anterior, indicando, inclusive, os melhores lugares para se instalar os parques.

Embora tenha evitado dar detalhes sobre o tema, Melo contou que teve que mudar a coordenação do projeto. "Meu trabalho é tratar de relações institucionais e não pessoais. Se a gente soubesse antes que esses relacionamentos [com agentes] não estavam firmados em relação a esses dados, a gente talvez não tivesse levado tanto tempo para publicar o Atlas."

De acordo com o pesquisador, o documento já tem verba liberada e deve custar R$ 800 mil. Quanto a um futuro atlas solar, Melo descarta a possibilidade no momento.

O diretor do Cepel conversou com o Jornal da Energia após participar do 13º Encontro Internacional de Energia, realizado pela Federação Nacional das Indústrias do Estado de São Paulo.


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05/08/2012

Atualização do Atlas Eólico Brasileiro pode ficar só na promessa



Embora o documento seja considerado importante, principalmente para novos investidores que desejam entra no mercado de geração dos ventos, Cepel evita falar do assunto

A atualização do Atlas Eólico Brasileiro é considera importante para especialistas do setor de energia elétrica, principalmente para novos investidores que ainda não entraram no mercado de geração dos ventos. No entanto, apesar de prometido há anos, o documento não deve ser publicado tão cedo.

Uma fonte diretamente ligada ao projeto, tocado pelo Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobras, garante que nada mudou desde que o Jornal da Energia publicou, no ano passado, uma matéria alertando que o atlas estava parado, embora tenha verba liberada há dois anos. A fonte revela que o Tribunal de Contas da União (TCU) esteve no Cepel em meados do ano passado para verificar a situação e chegou a dar um prazo de 20 dias para o centro resolver se tocaria o projeto ou devolveria o dinheiro.

"Embora a direção da empresa (Eletrobras Cepel) anuncie na Rio + 20 que o projeto está em andamento, não tem nada. Isso não é verdade. Parece que existe algum interesse por trás disso que impede a atualização do atlas", diz. "Não importa quem tocará o projeto, o que importa é que ele saia, pois é uma oportunidade boa para desenvolver energia no Brasil. Na época em que o TCU pressionou houve até uma movimentação... mas até agora nada foi feito".

Lançado em 2001, também pelo Cepel, o primeiro atlas eólico nacional estimava que o potencial brasileiro é da ordem de 143 mil MW. Este estudo, entretanto, contempla medições realizadas a 50 metros de altura. Segundo técnicos do Ministério de Minas e Energia, medições prévias apontariam que o potencial eólico do Brasil pode ultrapassar os 350 mil MW caso sejam feitas medições entre 80 e 120 metros de altura.

Na opinião de um especialista — que inclusive participou do planejamento e implantação de empreendimentos do Proinfa — há interesses claros que explicariam a não publicação do documento. "Me parece a boa e velha reserva de mercado, uma vez que o altas só ajudaria a quem ainda não está no segmento."

Para o diretor presidente da MultiEmpreendimentos, Pedro Cavalcanti - que também acumula o cargo de diretor da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) para a região Nordeste - não há dúvida da importância da atualização do atlas. "Sabemos que o documento não é definitivo, mas orienta as estratégias de investimento. É bem sabido que quem tem as medições não divulga esses dados. Trata-se de democratizar a informação."

Cavaltanti explica que a atualização iria além de mostrar o potencial de geração. "O documento é importante porque ajuda a identificar questões ambientais, de infraestrutura, de transmissão de energia, por exemplo. Além do mais, essas informações são preciosas para se aperfeiçoar um projeto."

O executivo concorda que o novo atlas beneficiaria, principalmente, novos players que almejam desenvolver uma planta eólica, uma vez que as empresas que já estão no setor possuem suas próprias medições.

A reportagem buscou junto ao Cepel informações sobre o andamento do projeto, mas a entidade diz apenas que não vai se pronunciar sobre a questão. 


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