31/05/2012

Como funciona a energia eólica?

Clique aqui para uma sequência de vídeos bem didática para entender a energia eólica. É muito bom para indicar aos colegas leigos ou estudantes. 
Bom proveito a todos!


28/05/2012

Custo de construção de eólicas caiu 45% desde o Proinfa, estima BNDES


Banco também divulga ranking de fornecedores eólicos após primeiros certames com eólicas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima que o investimento necessário para construir cada MW de um parque de geração de energia eólica no Brasil caiu 45% desde os tempos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). A iniciativa, lançada em 2002 pelo governo federal para contratar as primeiras usinas da fonte no País, tinha um custo médio de R$6 milhões por MW instalado. No leilão A-5 do ano passado, que viabilizou quase 1GW eólico, tal valor ficou em R$3,3 milhões por MW.

Os números aparecem em apresentação feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante evento da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) realizado em São Paulo. Contratadas por tarifas incentivadas, as plantas do Proinfa hoje vendem a geração a cerca de R$309,30 por MWh. O montante é quase três vezes maior que o preço-médio do certame do ano passado, de R$105 por MWh.

O banco do governo estima que somente as melhores condições oferecidas em seus financiamentos para projetos eólicos foram responsáveis por uma redução de 25% nas tarifas. Do outro lado, a queda nos valores dos equipamentos ajudou a baixar o custo geral dos parques.

As usinas contratadas entre 2005 e 2010 já receberam R$1,8 bilhões do BNDES, de um total de R$2,8 bilhões em financiamentos concedidos. Tais projetos somam 1GW e R$5,3 bilhões em investimentos. Em 2011, foram 1,1GW financiados com R$3,4 bilhões, dos quais R$2,2 bilhões já foram liberados. Neste ano, o banco estima aumentar em 30% o ritmo.

Atualmente, entre usinas contratadas em processo de liberação de recursos, plantas em análise, projetos enquadrados e em carta-consulta, o BNDES conta 107 parques eólicos. Os empreendimentos somam R$12,3 bilhões em investimento, sendo que o banco deve financiar R$8,2 bilhões
Mercado

A apresentação do BNDES também aponta que, contabilizando usinas do Proinfa e dos leilões de 2009 e 2010, o mercado para aerogeradores no Brasil acabou liderado pela alemã Wobben, pioneira do setor, com 20% dos contratos, somando 958,6MW instalados. Na segunda colocação, aparece a argentina Impsa, também das primeiras a chegar no País, com 798MW. Em terceiro, vem a indiana Suzlon, com 793MW.

Ainda aparecem na lista a americana GE, com 777MW, a espanhola Gamesa (300MW), os franceses da Alstom (252MW) e a Acciona, também da Espanha (120MW). Com fatia menor aparecem a alemã Siemens (78,2MW) e a chinesa Sinovel (30MW). Há, ainda, 177,6MW, ou 4% do mercado, com contratos ainda não fechados.

Confira o gráfico:


25/05/2012

Leilão A-3 e A-5 de 2012 adiados.

Abaixo segue extrato das portarias do MME adiando os leilões A-3 e A-5 de 2012. O cadastramento também será reaberto. O A-3 poderá ter projetos cadastrados até 28/06 enquanto o A-5 tem até 05/07. Permanece a situação de sobrecontratação e problemos no licenciamento das UHE´s além da indefinição com relação aos contratos da Bertin.
Fonte: Diário Oficial e Excelência Energética
PORTARIA No- 312, DE 23 DE MAIO DE 2012 Art. 1o A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL deverá promover, direta ou indiretamente, no dia 11 de outubro de 2012, o Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração, denominado Leilão "A-3", de 2012, para início de suprimento de energia elétrica a partir de 1o de abril de 2015. 
 • PORTARIA No- 313, DE 23 DE MAIO DE 2012 A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL deverá promover, direta ou indiretamente, no dia 25 de outubro de 2012, o Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração, denominado Leilão "A-5", de 2012, para início de suprimento de energia elétrica a partir de 1o de janeiro de 2017. 

14/05/2012

Abeeólica: 636MW em usinas ficarão prontas antes de ICGs


Por Luciano Costa - Jornal da Energia

Parques eólicos terão que esperar conclusão de linhas de transmissão para começar a gerar.
A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) estima que 636MW em usinas a vento não poderão gerar energia na data prevista, mesmo estando totalmente concluídas. A culpa é da falta de sistemas de transmissão para escoar a produção. Tais parques, viabilizados pelo primeiro leilão da fonte realizado no País, em 2009, seriam conectados a ICGs – centrais de conexão compartilhada – no Rio Grande do Norte e na Bahia.
De acordo com Élbia Melo, presidente-executiva da entidade, os proprietários das usinas são CPFL, Dobrevê Energia e Renova. Apesar da falta de condições para produzir, esses empreendedores receberão a receita acordada nos contratos, uma vez que não tiveram culpa no atraso. Para isso, Élbia acredita que a Aneel fará algum tipo de vistoria nos projetos, para verificar se eles de fato estão prontos e foram prejudicados somente pela falta de ICG.
Tais ICGs, aliás, estão sob responsabilidade da estatal Eletrobras Chesf, que também já vê dificuldades para cumprir o prazo de centrais que vão escoar a energia de eólicas que precisam entrar em funcionamento no ano que vem. A companhia enfrenta problemas com o licenciamento ambiental das instalações, o que prejudicou os cronogramas.
Agenda
A entidade que reúne investidores eólicos calcula que somente 5% dos parques licitados em 2009 terão maiores atrasos, por ainda não terem iniciado obras. Outros 8,1% devem ficar fora de cronograma, mas estão com a construção em andamento. A maior parte, 36,5%, está dentro do prazo e outros 11,1% foram adiantados e já se encontram em operação.
De acordo com o levantamento da Abeeólica, existem ainda 10% de usinas que foram à Aneel pedir postergação das datas por fatos alheios à sua responsabilidade. O certame contratou 1.841MW em parques eólicos, que precisam iniciar a operação em 1 de julho deste ano.
Elbia ainda esclarece que os dados colhidos pela associação diferem dos da Aneel. Isso porque o relatório de fiscalização da agência reguladora se baseia em planilhas pré-prontas, muitas vezes não preenchidas de forma adequada pelos agentes ou apoiadas em critérios próprios. Os números da Abeeólica são resultado de uma consulta feita individualmente a cada investidor.

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