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17/01/2024

Com Projeto Solar Luiz Carlos, Votorantim Cimentos atinge 75% de energia a partir de fontes renováveis.

Cimenteira assinou PPA de 100 MWmédios por 15 anos. 


A Votorantim Cimentos, em parceria com a Atlas Renewable Energy, assinou um contrato de aquisição de energia elétrica (PPA) para o fornecimento de 100 MW médios de energia solar por 15 anos. A energia será proveniente do Projeto Solar Luiz Carlos, localizado em Paracatu (MG), com capacidade instalada de 787 MWp. Além deste novo projeto, a Votorantim opera a Usina Hidrelétrica de Pedra do Cavalo, na Bahia, a Usina Hidrelétrica Machadinho, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e um parque eólico em parceria com a Auren. Essas iniciativas fazem parte da estratégia de descarbonização da Votorantim, que visa aumentar o uso de energia renovável. Com o novo projeto solar, 75% da energia consumida pela Votorantim no Brasil será de fontes limpas. A empresa também tem como meta ter 45% da energia consumida globalmente oriunda de fontes renováveis até 2030. A conclusão do acordo depende da aprovação do CADE.

Veja a matéria completa aqui


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05/09/2023

Brazil Windpower 2023 traz a temática da Política Industrial Verde e Novas Tecnologias e Inovação

A 14ª edição do Brazil WindPower, o maior evento de energia eólica da América Latina, acontecerá de forma híbrida de 12 a 14 de setembro no pavilhão da São Paulo Expo, em São Paulo. Este evento é uma realização do Grupo CanalEnergia by Informa Markets, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). Para este ano, o Brazil WindPower se superou, expandindo-se para mais de um pavilhão e três arenas de conteúdo simultâneas. Além disso, contará com a participação de mais de 90 empresas expositoras e aproximadamente 30 patrocinadores.


Uma das novidades desta edição é a Arena Ocean Winds Offshore, que estará dedicada à energia eólica offshore e às novas tecnologias, incluindo o hidrogênio verde. Há uma expectativa positiva em relação ao Brasil aproveitar nos próximos meses os marcos legais para a geração de energia eólica offshore e o hidrogênio verde. No Congresso Nacional, estão em tramitação três projetos de lei que buscam regular a geração de energia eólica offshore, sendo o mais promissor deles o PL 576/2021. Adicionalmente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já recebeu 74 pedidos de licenciamento ambiental para projetos eólicos offshore, que, juntos, somam uma potência de 183 gigawatts (GW).



Nesta edição, os participantes terão ainda mais oportunidades de aprendizado, com atrações simultâneas em três palcos distintos. No primeiro dia, 12 de setembro, o tema central será "Transição Energética Justa". No dia 13, o evento abordará a "Política Industrial Verde" e, no último dia, o enfoque será em "Novas Tecnologias e Inovação".


Uma outra inovação importante é a introdução do Prêmio Estande Sustentável 2023, que tem o propósito de reconhecer as marcas que apresentarem os estandes mais sustentáveis durante o evento. Para concorrer a esse prêmio, as empresas expositoras precisam preencher um questionário que detalha as práticas sustentáveis implementadas em seus estandes.

O Brazil Windpower conta com patrocínio platina de empresas como Fugro, Goldwind, Schneider Electric, Siemens Gamesa e TEN. Além disso, tem patrocínio ouro de Edp Renewables, Hine, New Wind, Nordex, Statkraft, Vestas e WM; patrocínio prata de Dois A, Grupo Cortez, Senai e Techwind; e patrocínio Bronze de Campos Melo Advogados, Construtora Gaspar Mingyang, Omexom, Onyx Insight, Ramboll, Simm, Tecnogera, Voltalia e Weg. Também há o patrocínio Alumínio de Forte Fixadores, Gel, Hitachi, YMS e SGS.


O Brazil WindPower é um evento essencial para profissionais e entusiastas do setor de energia eólica e renovável no Brasil e na América Latina. Com a inclusão da Arena Ocean Winds Offshore e um foco renovado em questões como transição energética, política industrial verde e inovação, esta edição promete ser particularmente relevante para o futuro da energia eólica no país.

Não perca a oportunidade de participar deste evento que impulsiona a discussão sobre o futuro da energia eólica no Brasil e contribui para a transição para fontes de energia mais sustentáveis.



18/08/2023

Ampliando Horizontes na Intersolar South America 2023! Oportunidades do Setor continuam em alta!

Imagem: Intersolar

Preparando-se para o evento mais aguardado do ano no cenário de energia solar do Brasil? 

A Intersolar South America 2023 está a poucos dias de iniciar uma jornada emocionante e iluminadora. De 29 a 31 de agosto de 2023, o Expo Center Norte em São Paulo será o epicentro do conhecimento solar, onde mentes brilhantes e inovadoras se reunirão para explorar os avanços mais recentes na indústria da energia solar fotovoltaica.

Com um foco inabalável na fotovoltaica e nas tecnologias que impulsionam a produção de energia solar, bem como no armazenamento de energia e nas tecnologias solares térmicas, a Intersolar South America será o ponto de encontro para profissionais, pesquisadores e entusiastas do setor. Este é o lugar onde as visões se transformam em realidade e onde as discussões moldam o futuro sustentável que todos nós buscamos. 

O Brasil, impulsionado por uma visão comprometida com a sustentabilidade, está testemunhando um espetacular crescimento no campo da energia solar fotovoltaica. Em 2022, a energia solar iluminou 6,9% da matriz energética brasileira, enquanto os ventos eólicos sopraram a participação de 10,9%. 


Isso não é tudo! A energia solar ultrapassou incríveis 15 GW de capacidade instalada até abril de 2022, adicionando uma impressionante contribuição de 5 GW apenas no último ano. Dos impressionantes 15 GigaWatts, 10 são provenientes de sistemas de geração distribuída, enquanto 5 GigaWatts provêm de usinas solares fotovoltaicas em grande escala. 

O setor de energia solar está em constante evolução e, na Intersolar South America 2023, as Redes do Eólica & Solar Brasil estarão no front da cobertura, trazendo a você as últimas atualizações e descobertas desse mundo emocionante.  Não perca a chance de mergulhar nas tendências mais quentes, nas inovações mais intrigantes e nas parcerias que estão moldando o cenário da energia solar no Brasil e além. Siga o blog e esteja pronto para uma dose repleta de conhecimento solar direto da Intersolar South America 2023!

É montar seu roteiro de visitas, preparar suas perguntas mais provocadoras e se juntar à comunidade solar mais apaixonada e engajada na Intersolar South America 2023. Vamos fazer história juntos, à medida que a energia solar se torna o coração pulsante de um futuro mais brilhante e sustentável. 


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22/01/2013

Brasil constrói usinas eólicas, mas não tem como distribuir energia


As notícias veiculadas há pouco mais de seis meses na imprensa especializada agora aparecem nos jornais, portais, revistas. Provavelmente se trata de repercussão da matéria do Fantástico. Vejam a matéria do Portal Região Nordeste disponível na Abeeólica.

Neste ano 50 novas usinas de produção de energia elétrica com a força dos ventos ficam prontas, mas não podem produzir e ainda recebem dinheiro do governo. Isso porque, por falta de planejamento, não existe a rede para levar a eletricidade para o sistema de distribuição nacional. 

As usinas são montadas por empresas privadas, que venceram os leilões do governo.

Vinte e seis delas já estão prontas, mas as hélices de geração ficam travadas, porque não tem como levar a energia para a casa do consumidor. 

A rede de distribuição é construída pela estatal Eletrobras, que enfrenta toda a burocracia das empresas públicas e ainda alega dificuldades no licenciamento ambiental. 

Se essas usinas já estivessem funcionando, o consumidor brasileiro não precisaria pagar os 150 milhões de reais gastos por mês, para manter as termelétricas a gás, a óleo e carvão, ligadas, como está ocorrendo. 

As geradoras de energia pelo vento que já estão prontas ainda recebem do governo, pois a parte delas foi honrada, conforme determina o contrato.

Abaixo alguns posts antigos deste blog com detalhes sobre o assunto: 


Consumidor pagará R$377 milhões por energia eólica que não será entregue (Avaliações de consultores do mercado falam de um total de R$ 1 bi)



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26/07/2012

Renova vende créditos de carbono de parques eólicos do leilão de 2010


Notícia boa! Créditos de Carbono com certeza aumentam a rentabilidade dos projetos eólicos. Infelizmente a incerteza sobre esta receita impede que possam ser considerados na análise de rentabilidade dos projetos.

Além disto pesa sobre o Brasil o fato de nossa matriz energética ter grande parcela de energia renovável o que cria uma distorção muito interessante: Devido à matriz energética da China ter grande parcela de energia de origem fóssil, os projetos de energia renovável da China geram mais créditos de carbono para uma mesma quantidade de energia renovável gerada. Na prática o crédito da carbono chinês "vale mais" que o crédito de carbono Brasileiro. Isto precisa ser repensado. 


Negócio com banco alemão deve adicionar até R$2,2 milhões anuais aos cofres da geradora

A Renova Energia fechou um contrato com o banco alemão Deutsche Bank para venda de créditos de carbono a serem emitidos pelos seus projetos eólicos que venderam energia em um leilão de 2010. Embora o negócio tenha sido firmado em agosto de 2011, a transação divulgada ao mercado nesta quarta-feira (25/7), quando a empresa enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o assunto.

Segundo a Renova, o valor a ser pago pelo banco, que também tem filiais no Brasil, será exercido parte por preço fixo e parte por percentual do preço de mercado spot. Sendo assim, se as usinas registrarem exatamente a geração do mesmo montante contratado, o acordo pode representar uma receita adicional à companhia de R$2,2 milhões por ano.

Os créditos de carbono são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases de efeito estufa (GEE). Uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional. Comprar créditos de carbono equivale a adquirir uma permissão para emitir GEE.

De acordo com a Renova, o registro dos projetos do certame de 2010 na Organização das Nações Unidas (ONU) está previsto para ocorrer até 31 de dezembro de 2012 e o contrato com o Deutsche Bank tem prazo de sete anos. O tempo conta a partir da entrada dos parques eólicos em operação, que está prevista para setembro de 2013.

Nos projetos do complexo eólico Alto do Sertão I, do leilão de energia de reserva de 2009, a companhia optou por não vender os créditos antecipadamente, como fez com os empreendimentos de 2010. No entanto, a documentação para comercialização dos créditos desses projetos foi aprovada no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e será submetida ao registro junto à ONU - para depois serem negociados no mercado.

Já no caso dessas usinas de 2009, a receita com a venda de cerca de 365 mil créditos de carbono poderia render R$2,7 milhões à companhia. 

A empresa também deve negociar os créditos referentes a usinas que participaram do leilão de 2011. Nesse caso, os trâmites estão em elaboração e a expectativa é de que uma eventual comercialização poderia render uma receita adicional de R$ 1,9 milhões por ano.


11/01/2011

Vale a pena relembrar!

O potencial eólico brasileiro pode superar 300 GW segundo novos estudos com alturas acima de 50 metros. Os leilões de energia de 2009 e 2010 mostraram que a energia eólica tem condições de competir em igualdade de condições com outras fontes e assim garantir a modicidade tarifária no Brasil.
Porém deixando de lado as questões políticas e econômicas devemos lembrar que a energia elétrica a partir de fonte eólica é uma solução eficaz para conter o aquecimento global. Vale a pena rever o vídeo do link abaixo:
Energia Eólica - Cinco razões para agira agora: 
1. A Energia eólica é limpa, sua viabilidade está comprovada e está disponível em quase toda o planeta; 
2. A energia eólica faz parte do mix de energia de 70 países; 
3. Centrais de Geração a partir de Energia eólica podem ser implantadas em larga escala em uma questão de meses; 
4. A energia eólica evitará a emissão 10 bilhões de toneladas de CO2 (ou mais, só depende de nós!!!) até 2020; 
5. Precisamos desenvolver a tecnologia eólica como forma de contribuir no esforço para evitar as mudanças climáticas. 
A energia eólica é uma realidade... passe isto adiante! Nossos líderes devem conhecer estes fatos. devemos agir agora. 

Tradução livre (salvo comentários em negrito)

25/08/2009

Comissão quer votar marco para renováveis antes da COP-15

Presidente da comissão de energia renováveis da Câmara diz que relatório recebeu 88 propostas de emendas.

A Comissão Especial de Energias Renováveis da Câmara dos Deputados tem como meta votar o marco legal para as fontes alternativas de energia até a realização da 15ª Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP-15), que ocorrerá em Copenhagen, na Dinamarca, no dia 7 de dezembro deste ano. A reunião deverá firmar as bases de um novo acordo climático mundial, que substituirá o Protocolo de Kyoto.

De acordo com o presidente da comissão, deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o relatório recebeu 88 propostas de emendas. O relator da comissão, deputado Fernando Ferro (PT-PE) vai analisar as contribuições e constituir um substitutivo à primeira proposta, que então será votado pela comissão e será encaminhado para o plenário da casa. A expectativa é que o novo relatório seja votado pela comissão em duas semanas.

Loures afirmou que já costurou acordo com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) para que a matéria seja votada antes da reunião do clima. Após aprovada, a proposta seguirá para o Senado. "Estamos trabalhando para que o projeto de lei seja dispensado das comissões do Senado e seja votado somente no plenário", disse o presidente da comissão.

Ainda segundo ele, o grande volume de emendas são referentes às fontes solar e eólica. No atual relatório, a ideia é promover leilões anuais nos próximos 10 anos para as fontes. "Precisamos de uma diretriz de longo prazo para estimular as indústrias e os investidores", opina Loures.

Outro ponto do projeto de lei diz respeito a uma possibilidade de financiar o desenvolvimento das renováveis no Brasil com parte dos recursos arrecadas com os royalties do pré-sal. "Este é um dos pontos que vai provavelmente ser aprovado por unanimidade", assegura. A microgeração também será incentivada pelo projeto.

Fonte: Milton Leal - Jornal da Energia - 24/08/2009

19/08/2009

Cinco razões para agir

Recomendo o vídeo muito interessante do link abaixo: http://www.windpowerworks.net/pass_it_on/start_generating_the_power_of_change/five_reasons_to_act.html Energia Eólica: Cinco razões para agira agora: 1. A Energia eólica é limpa, sua viabilidade está comprovada e está disponível em quase toda o planeta; 2. A energia eólica faz parte do mix de enegético de 70 países; 3. Centrais de Geração a partir de Energia eólica podem ser implantadas em larga escala em uma questão de meses; 4. A energia eólica evitará a emissão 10 bilhões de toneladas de CO2 até 2020; 5. Precisamos desenvolver a tecnologia eólica como forma de contribuir no esforço para evitar as mudanças climáticas. A energia eólica é uma realidade... passe isto adiante! Nossos líderes devem conhecer estess fatos. devemos agir agora.

Traduzido de: http://www.windpoweroworks.net/

05/08/2009

Ainda sobre créditos de carbono e energia eólica

Durante o evento Power Future 2009, a respeito de energias renováveis, ocorrido em Fortaleza no fim de junho, o superintendente de gestão do PROINFA, Sr. Sebastião Florentino, foi questionado sobre o gestão dos créditos de carbono de projetos enquadrados no PROINFA. Sua declaração foi, em linhas gerais, a seguinte: "Os créditos de carbono não são da ELETROBRÁS, pertencem ao consumidor." Quando questionado o porque de a ELETROBRÁS não ter registrado nenhum projeto até o momento informou que o mercado de créditos de carbono é muito volátil e, por isto, decidiu-se não registrar projetos pois o custo para o desenvolvimento poderia ser maior que o montante de créditos de carbono obtidos. A pergunta a fazer é: quantos projetos do PROINFA poderiam ter se viabilizado se o incremento de receitas através de créditos de carbono fosse permitido? Ainda: Como a ELETROBRÁS não investiu em projetos para transformar estes créditos em receita financeira, que benefício o consumidor obterá?
Felizmente para o próximo leilão de energia eólica não haverá restrições para exploração de CER(Créditos por emissões reduzidas) nestes projetos. Se cumprir-se a expectativa em torno de 1.000 MWmédios no próximo leilão de energia, teríamos emissão reduzida de aproximadamente 2,7 milhões toneladas de CO2 por ano (números de 2008) a partir de 2012.
No evento também foi citada a grande participação de China e Índia em projetos de créditos de carbono, principalmente com energia eólica. O fato é que 1 MW de energia eólica gerado nestes países, cuja matriz energética é mais suja, vale mais créditos de carbono do que o equivalente gerado no Brasil, onde a participação de energias renováveis é maior. Aliado a outros fatores isto permitiu o grande crescimento da geração eólica observado nestes paises. Conclusão: o Brasil é penalizado por ter a matriz energética mais renovável.
Dentre os negócios com potencial para projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, a geração a partir de fonte eólica é de longe um dos mais aceitos pelo UNFCCC. A liberação para o desenvolvimento de projetos de MDL (ou similares) já é uma realidade. Ainda faltam entraves burocráticos a serem resolvidos. É preciso acelerar o ritmo de mudanças para garantir que o Brasil seja parte importante nesta combinação de geração de desenvolvimento sustentável e compromisso com a preservação do planeta.

04/08/2009

Créditos de carbono engordam retorno dos investimentos

De acordo com consultoria, cada MW instalado de usinas eólicas pode render ao investidor 3,2 mil euros ao ano na venda dos créditos de carbono
O planejamento de investimento de um parque eólico pode ficar bastante diferente se o empreendedor levar em consideração a possibilidade de comercializar os créditos de carbono (CC) que podem ser gerados por essa fonte de energia limpa e renovável. A pedido da reportagem do Jornal da Energia, a Ecopart, consultoria especializada na estruturação de créditos de carbono, projetou o valor da venda dos CCs que as centrais eólicas que disputarão o leilão específico de novembro podem arrecadar.
Para cada MW instalado, a empresa chegou a conclusão que no primeiro ano de emissão dos créditos, seria possível obter cerca de 3,2 mil euros. Assim, um parque de 100MW, por exemplo, conseguiria em um ano 320 mil euros. O consultor da Ecopart Marco Mazzaferro explica que este é o valor projetado para o primeiro ano de emissão dos CCs, que seria em 2014. As usinas que disputam o 1° certame de energia eólica entrarão em operação em 2012, mas o processo de registro e validação dos créditos demora de 1,5 a 2 anos.
Segundo ele, é bastante difícil provisionar os ganhos para os 20 anos de contratos que as eólicas firmarão com o governo. Mas se nenhum efeito inflacionário for considerado, a mesma central eólica de 100MW conseguiria 6,4 milhões de euros durante o período, o que corresponde ao custo de implantação cerca de 3MW instalados do parque. “Eu acho que o investidor que é coerente e precavido ele vai colocar isso na planilha”, avalia o diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Pedro Perreli.
Cada crédito de carbono corresponde a retirada de um tonelada de CO2 da atmosfera. Hoje, cada CC vale no mercado 2,68 euros. Em 2014, Mazzaferro acredita que cada um corresponderá a 6 euros. Para os cálculos, o consultor utilizou um fator de capacidade médio das usinas de 35%. O consultor da Ecopart alerta, porém, que a obtenção dos CCs não é garantida. “Existe todo um processo de aprovação, registro e validação dos créditos. Não é garantido, mas se feito corretamente, as chances de se obter são boas”, opina. Fonte: Milton Leal – Jornal da Energia <www.jornaldaenergia.com.br > - 04/08/2009