19/08/2009

Infraestrutura rodoviária deve encarecer projetos eólicos

Para pesquisador, estradas precárias podem até mesmo inviabilizar usinas
O leilão de energia eólica, marcado para 25 de novembro, atraiu o interesse dos investidores, que inscreveram 441 empreendimentos somando 13.341MW em potência instalada junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para participar do certame. O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, porém, alerta para o que pode se tornar um gargalo para a fonte: o transporte rodoviário.
O pesquisador do grupo Guilherme Dantas acredita que as estradas precárias devem encarecer os projetos, podendo e até mesmo inviabilizá-los. Segundo Dantas, o maior potencial brasileiro de geração eólica está no Nordeste, onde não há estrutura para o transporte das grandes torres utilizadas nos parques eólicos.
Entre os projetos inscritos para o leilão de novembro, 73% são localizados no Nordeste - o que corresponde a 322 usinas e 9.549MW de capacidade instalada, 72% do total.
Fonte: Jornal da Energia - 18/09/2009

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