30/08/2015

Brazil Windpower 2015! Não Perca!

Matéria da Ambiente Energia informa que  energia eolica pode chegar a 3,5% da oferta interna em 2015!
A energia a partir de fonte eólica produzida no Brasil até o final do ano será em torno dw 20TWh, metade da geração futura da Usina de Belo Monte ou o suficiente para o consumo residencial de 30 milhões de habitantes.
Está mais do que na hora de conhecer mais sobre este segmento!

26/08/2015

Brazil Windpower 2015 - É na semana que vem: 01, 02 e 03/09!!



O maior evento do segmento de energia eólica na América Latina acontece na próxima semana no Centro de Convenções SulAmérica no Rio de Janeiro. 

Trata-se do Brazil Windpower 2015. Este evento une governo, empreendedores, investidores e toda a cadeia produtiva do setor em 3 dias de interação e atualização das novidades políticas, regulatórias e tecnológicas do segmento de energia eólica no Brasil e no mundo. 

O seminário e exposição conta com patrocínio dos principais atores de um mercado que hoje representa mais de R$ 6 bilhões de reais e investimentos nos próximos anos, os quais representam mais de 19 mil empregos diretos e indiretos. São esperados para 2015 a entrada de mais 2,7GW de parques eólicos divididos em 113 novos empreendimentos. No ano de 2014, o evento teve mais de 2000 participantes de mais de 800 empresas sendo 40 patrocinadores e 102 expositores. 

Tendo participado de todos eventos desde 2009, este blogueiro recomenda a participação no evento como forma de conhecer a fundo tudo de mais atual em energia eólica no Brasil.

Este ano o blog vai mandar notícias do evento em tempo real pelo twitter @energiaeolicabr.

Não deixe de ir!

Segue link para as inscrições: http://www.brazilwindpower.com.br/inscricoes/

Até lá!! 



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Publicado originalmente em 24/08/15 15:24 

24/08/2015

Bahia já é segundo maior gerador no País de energia a partir dos ventos

A capacidade instalada das 244 usinas eólicas cadastradas na CCEE chegou a 6.211 MW ao final do primeiro semestre de 2015

Vejam a matéria da Tribuna da Bahia

As usinas eólicas brasileiras aumentaram em 114% a produção de energia no primeiro semestre de 2015. De acordo com levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, a geração média nos seis primeiros meses deste ano foi de 1.840 MW médios frente aos 860 MW médios alcançados no mesmo período do ano anterior.

Ranking – Os 10 maiores estados 
geradores de energia eólica
PosiçãoEstadoMW médios

Rio Grande do Norte

650,84

Bahia

406,45

Ceará

362,84

Rio Grande do Sul

287,54

Pernambuco

40,71

Piauí

31,75

Santa Catarina

30,33

Paraíba

13,13

Rio de Janeiro

7,81

10º
Sergipe

6,10

O Rio Grande do Norte segue como principal produtor da fonte no país. No primeiro semestre de 2015, as usinas potiguares registraram 650 MW médios de energia, montante 142,6% maior do que o produzido nos seis primeiros meses do ano passado.

Na sequência, aparece a Bahia, que triplicou sua geração eólica, com 406 MW médios (+297%), o Ceará com 362 MW médios (+48%) e o Rio Grande do Sul com 287 MW médios, aumento de 91% em relação ao montante gerado no mesmo período de 2014.

A geração eólica também ganhou mais representatividade na matriz energética brasileira neste primeiro semestre. No fim de junho do ano passado, a fonte era responsável por 1,4% do total gerado de energia no Sistema Interligado Nacional – SIN. Atualmente, ela representa 3% de toda a energia produzida.

A capacidade instalada das 244 usinas eólicas cadastradas na CCEE chegou a 6.211 MW ao final do primeiro semestre de 2015. O crescimento é de 60%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando a capacidade das 156 instalações em operação era de 3.891 MW.

Os dados consolidados da CCEE apontam que o Rio Grande do Norte com 2.104 MW também segue na liderança em capacidade instalada da fonte, seguido por Ceará (1.301 MW), Rio Grande do Sul (1.300 MW) e Bahia (959 MW).

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22/08/2015

Novos Parques Eólicos do A-3 marcam a estréia da Votorantim Energia como participante ativo no segmento de energia eólica.

Tractebel e Omega também se detacaram no leilão que marcou a "entrada oficial" da Votorantim no segmento. 

O leilão de energia nova A-3/2015 realizado na última sexta-feira marcou a chegada de mais um grande investidor ao segmento. Trata-se da Votorantim Energia, que estreou de vez no mercado com a venda do Complexo Eólico Ventos de São Vicente. 

São 206 MW de potência a serem instalados no estado do Piauí na região da Chapada do Araripe. Estes projetos são parte do portfolio recentemente adquirido da Casa dos Ventos Energias Renováveis e deverão ser implantados pelo grupo nos próximos anos. Antes desta negociação o grupo Votorantim já era parte de um fundo que detém os direitos da Eólica Faísas, localizada no estado do Ceará.

Também se destacaram no leilão a Omega energia (210 MW no Maranhão) e Tractebel  Energia (expansão de 48,6 MW no Complexo Santa Mônica localizado em Trairi-CE).

No leilão foram comercializou 669,49 MW de potência instalada, que representam garantia física de 331,97 MW médios,  a um preço médio de R$ 188,87/MWh. Os empreendimentos vendidos representam, segundo a CCEE, um montante de mais de R$ 10 bilhões em investimento. 

Vejam a matéria completa no Canal Energia

Com informações da CCEE.

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10/11/2014

Detalhes do reajuste de tarifas de energia elétrica. A quem agradecer...


Sabe o que causou a exposição involuntária da Light? MP579 de 11/09, o 11 de setembro do setor elétrico. Quem inventou isto? Adivinha. 

Vejam a nota da  Excelência Energética.

A ANEEL aprovou o reajuste das tarifas da Light (RJ), que terão aumento médio de 19,23% a partir de 7 de novembro. O efeito médio será de 19,46% para os consumidores atendidos em alta tensão e de 19,11% para baixa tensão. O reajuste não incorpora um valor de cerca de R$ 100 milhões em despesas com compra de energia, que foi considerado exposição involuntária pela ANEEL e só será incluído na tarifa a partir de novembro de 2015.

01/10/2014

Publicado o edital do A-3 de 2014 - Preços melhoraram a ponto de cobrir o incremento de Capex?


Tarifas mais interessantes: R$262/MWh para Solar R$144/MWh para eólica. Veja a notícia publicada no Recharge:


 Leilão: Preços dão sinal positivo
A Aneel aprovou o edital do leilão de reserva, marcado para 31 de outubro, com preços tetos de R$144/MWh ($58,59/MWh) e R$262/MWh para as fontes eólica e solar respectivamente. Os preços foram bem recebidos pelas entidados do setor solar e eólico.
O preço da energia eólica se compara aos R$117/MWh do leilão de reserva do ano passado e aos R$133/MWh do leilão A-3 que aconteceu em junho. O leilão de reserva deste ano tem início de suprimento previsto para 1º de outubro de 2017 e o A-3 deverá ter início do contrato de suprimento para o dia 1º de janeiro de 2017.

Já para a solar, é a primeira vez que o Aneel aprova preços separados em linha com as expectativas do mercado. No leilão A-5 deste ano, por exemplo, o preço para a solar ficou em R$137/MWh, o mesmo preço da fonte eólica.

O preço da energia solar esperado pelos players do setor era de no mínimo R$250/MWh para viabilizar a fonte no Brasil. O setor eólico esperava um preço em torno de R$140/MWh.

Os preços tetos foram bem recebidos pelas associações do setor eólico e solar, a Abeeólica, e a Absolar, que agrega fabricantes de equipamentos solares fotovoltaicos.

No primeiro caso, a presidente executiva da ABEEólica, Élbia Melo, definiu a decisão do governo com "uma volta à racionalidade" depois de preços tetos baixos nos últimos certames. Para ela, este preço possibilita aos desenovedores eólicos competir, recuperando a inflação e cobrindo os riscos de conexão (que são dos empreendores) e das regras mais exigentes em termos de garantias de produção ao longo dos 20 anos de contrato (o chamado P90).

"É um preço bom", disse. "Tem uma diferença razoável".

O leilão de reserva deste ano se destaca por ser o primeiro no qual o governo inclui projetos solares fotovoltaicos com preços diferente e regras que garantem a não competição direta entre as fontes. Segundo a indústria solar nacional, entre 500MW e 1GW devem ser contratados este ano.

"É o primeiro leilão que vai ser um vetor para a efeitiva introdução da energia solar na matriz elétrica brasileria," disse André Pepitone, diretor da Aneel. "Têm sido muito tímidas as experiências de energia solar [distribuída] com apenas 190 projetos em mais de cinco mil municípios. Agora a energia solar entra de maneira concentrada".

Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar, parabenizou o governo pela decisão de atender às expectativas do setor e acredita que este preço garante que haja competição e até um possível desagio no certame.

No entanto, ele enfatizou que, como o setor é incipiente, ainda falta experiência concreta para a fonte no Brasil.

"Os fabricantes começam agora a precificar seus produtos para as condições do mercado nacional, o que vai determinar o apetite dos desenvolvedores", explicou. "O sinal inicial está dado, mas agora o governo precisa sinalizar a continuidade e a contratação de pelo menos 1GW por ano para que se possa desenevolver a cadeia produtiva solar no Brasil".

Ele explicou que 1GW por é o mínimo para que pelo menos dois fabricantes de células e módulos se instalem no Brasil.

O leilão também incluiu a fonte de resíduos sólidos urbanos com um preço teto de R$169/MWh.

Apesar da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ainda necessitar habilitar os projetos, já foram cadastrados 626 projetos eólicos com capacidade total de 15,4GW. Também foram cadastrados 400 projetos solares fotovoltaicos com capacidade total de 10.8GW.

Élbia, da ABEEólica, prevê que serão contratados entre 2GW a 3GW de energia eólica este ano. No A-3, 551MW já foram contratados a um preço médio para fonte eólica de R$129,89/MWh. No final novembro, a fonte terá mais uma chance no leilão A-5.

Segundo o edital, os projetos terão contratos de 20 anos e fica removida a rodada inicial para garantir conexão, como ocorreu no leilão de energia reserva de 2013.

Sobre os preços, o diretor Reive dos Santos disse que eles dão um sinal econômico positivo e prevê sucesso na contratação de todas as fontes.

A Aneel não acatou pleitos da ABEEólica para reduzir o riscos de atrazos de conexão, flexibilidar a burocracia para mudanças de características técnicas e acelerar o enquadramento no sistema de discontos fiscais conhecido como REIDI.

Apesar de não serem atendidos agora, Élbia espera que as sugestões do setor sejam contempladas para os próximos leilões.

Sauaia da Absolar explicou que mantém sua projeção de contratação entre 500MW e 1GW de energia solar no leilão deste ano, mas disse que isso vai depender de uma decisão de governo, já que é um leilão de reserva no qual energia não é contratada pelas distribuídoras para atender seus mercados, como nos outros leilões.

Em um leilão de reserva, a energia é despachada para estabilizar a oferta quando necessário a partir de 2017.

Ambos Élbia e Sauaia concordaram que o governo agora é quem vai ditar o quanto vai ser contratado.

"Eu gosto mais de comemorar no leilão quando a gente sabe o quanto foi contratado", disse Élbia.