25/08/2009

União Europeia quer fechar 2009 com 8,6GW de nova capacidade eólica

Potência instalada no ano deve ser 1% maior do que a registrada em 2008 Os países da União Europeia esperam terminar o ano com 73,5GW de capacidade instalada em energia eólica, frente aos 64,9GW instalados até 2008. No ano passado, a região havia registrado 8,4GW em novas usinas da fonte. Em 2009, o número deve fechar em 8,6GW, segundo estimativas da Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA, na sigla em inglês). A EWEA afirmou em nota que os resultados são surpreendentes devido aos efeitos da crise financeira mundial que ainda influem negativamente no setor. Segundo a associação, o ano de 2010 deve marcar o teste da energia eólica frente à recessão econômica. A EWEA afirma ainda que espera providências dos governos europeus para que os bancos possam oferecer financiamento para os projetos da área. Fonte: Jornal da Energia - 24/08/2009

24/08/2009

Contratar mais de 1.000MW no leilão eólico é um risco grande, diz Hubner

Diretor-geral da Aneel afirma que não tem sentido importar equipamentos A pouco mais de três meses da realização do primeiro leilão de energia eólica do Brasil, o Ministério de Minas e Energia (MME) ainda trabalha para calcular dois importantes números do processo licitatório: a quantidade de energia que será contratada e o preço-teto do MWh que será gerado pelas usinas.
Dos 441 projetos cadastrados junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que somam 13.341MW de potência instalada, uma boa parte não deverá ser contratada. O diretor de desenvolvimento energético do MME, Hamilton Moss, disse que a pasta ainda não definiu o preço inicial do leilão nem o montante que será contratado. “Ainda estamos trabalhando. Mas é mais ou menos esse número que está na boca do povo”, afirmou. De acordo com agentes e especialistas, o MME trabalha com a intenção de licitar cerca de 1.000MW a preços na casa dos R$200 por MWh.
Para o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, que já foi ministro do MME, leiloar mais de 1.000MW seria muito risco. “Eu não contrataria, acho muito arriscado. Não tem sentido ficar importando os equipamentos. Temos que trazer a eólica para o Brasil. O certo é irmos aos poucos. Contrata um pouco agora, no ano que vem repete a dose e vamos ampliando”, afirmou, após participar da abertura do 4º Congresso Internacional de Bioenergia, realizado em Curitiba.
Para Hubner, o risco associado à contratação de uma grande quantidade de projetos decorre do que ele chama de insucesso do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), que no setor eólico apresentou vários problemas e atrasos.
Fonte: Milton Leal - Jornal da Energia - 20/08/2009

19/08/2009

Cinco razões para agir

Recomendo o vídeo muito interessante do link abaixo: http://www.windpowerworks.net/pass_it_on/start_generating_the_power_of_change/five_reasons_to_act.html Energia Eólica: Cinco razões para agira agora: 1. A Energia eólica é limpa, sua viabilidade está comprovada e está disponível em quase toda o planeta; 2. A energia eólica faz parte do mix de enegético de 70 países; 3. Centrais de Geração a partir de Energia eólica podem ser implantadas em larga escala em uma questão de meses; 4. A energia eólica evitará a emissão 10 bilhões de toneladas de CO2 até 2020; 5. Precisamos desenvolver a tecnologia eólica como forma de contribuir no esforço para evitar as mudanças climáticas. A energia eólica é uma realidade... passe isto adiante! Nossos líderes devem conhecer estess fatos. devemos agir agora.

Traduzido de: http://www.windpoweroworks.net/

Infraestrutura rodoviária deve encarecer projetos eólicos

Para pesquisador, estradas precárias podem até mesmo inviabilizar usinas
O leilão de energia eólica, marcado para 25 de novembro, atraiu o interesse dos investidores, que inscreveram 441 empreendimentos somando 13.341MW em potência instalada junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para participar do certame. O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, porém, alerta para o que pode se tornar um gargalo para a fonte: o transporte rodoviário.
O pesquisador do grupo Guilherme Dantas acredita que as estradas precárias devem encarecer os projetos, podendo e até mesmo inviabilizá-los. Segundo Dantas, o maior potencial brasileiro de geração eólica está no Nordeste, onde não há estrutura para o transporte das grandes torres utilizadas nos parques eólicos.
Entre os projetos inscritos para o leilão de novembro, 73% são localizados no Nordeste - o que corresponde a 322 usinas e 9.549MW de capacidade instalada, 72% do total.
Fonte: Jornal da Energia - 18/09/2009

16/08/2009

Livro sobre energia eólica será lançado na próxima terça-feira

Agregar teoria e prática é fundamental para fazer avançar os estudos e o desenvolvimento do aproveitamento da energia eólica. Esta é a perspectiva apresentada pelo livro ENERGIA EÓLICA para produção de energia elétrica, do engenheiro Ronaldo dos Santos Custódio, editado pela Eletrobrás, e que será lançado no dia 18 (próxima terça-feira), às 20h30, na Expo Unimed Curitiba (campus da Universidade Positivo), durante o 4º Congresso Internacional de Bioenergia, em Curitiba (PR).
Custódio é engenheiro eletricista formado pela Universidade Federal de Santa Maria (1986) e mestre em engenharia elétrica, com dissertação em energia eólica, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2002. Estudioso do vento como fonte para produção de energia, o autor oferece uma obra completa e também um seguro ponto de partida aos que não possuam conhecimento e queiram desenvolver-se na área.
Estruturado em 12 capítulos, o livro aborda e sistematiza parâmetros de projetos de fazendas eólicas (o terreno e sua influência no vento, o vento, aerogeradores e sua disposição e a conexão ao sistema elétrico), que permitem elaboração de metodologia para estudos, projetos e implantação de fazenda eólica. “O livro do engenheiro Ronaldo dos Santos Custódio, que reúne reconhecida competência técnica e acadêmica, constitui obra do gênero inédita em nosso país. Traça roteiros objetivos das etapas a serem vencidas para a elaboração de um empreendimento de qualidade no setor, além de ser uma importante contribuição para o desenvolvimento e a consolidação dos aproveitamentos eólicos no Brasil”, registra Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, na apresentação da obra.
Estudos minuciosos sobre terreno e sua influência no vento; os ventos, seus aspectos robabilísticos e características; a disposição das máquinas no parque eólico para maior eficiência da usina, tipos de máquinas, critérios para definição das distâncias entre os aerogeradores e sua disposição no terreno, e estudos de conexão da usina na rede são as linhas mestras deste trabalho.
Fonte: Portal Paraná Shop – 16/08/2009

13/08/2009

Vestas fecha fábricas na Inglaterra

A Vestas, um dos principais fornecedores mundiais de componentes para parques eólicos, decidiu encerrar duas fábricas de pás no Reino Unido, levando para o desemprego 425 pessoas, segundo um comunicado hoje divulgado pela Vestas. A empresa, que já forneceu para 'players' portugueses como a EDP e a Enersis, informou hoje os seus colaboradores desta decisão. O encerramento vem na seqüência de um anúncio feito a 28 de Abril de que o grupo iria reduzir a sua capacidade de produção no Norte da Europa.
"Ao mesmo tempo, a Vestas está a investir numa base de produção significativa nos Estados Unidos da América (EUA). A expansão nos EUA criou um substancial excesso de capacidade produtiva no Norte da Europa", explica a fabricante de material eólico. A empresa chegou a exportar parte da produção de pás da fábrica de Isle of Wight para os EUA, procurando na unidade britânica converter o perfil de produção para um produto mais adequado ao mercado nacional, o que a Vestas não conseguiu devido a algumas condições desfavoráveis, em particular a crise de crédito. Durante o processo de decisão de fechamento das duas fábricas inglesas a Vestas conseguiu recolocar 40 colaboradores na sua unidade britânica de investigação e desenvolvimento. Até ao encerramento definitivo, haverá 57 empregados que continuarão a trabalhar nas fábricas.
Com sede na Dinamarca, a Vestas é um dos principais fornecedores de turbinas eólicas do mundo. Uma das últimas aquisições de material feitas pela EDP Renováveis foi com este fabricante. No final de Março a EDP Renováveis anunciou a compra de 76 aerogeradores à Vestas para os seus projectos eólicos na Romênia, a instalar entre este ano e o próximo.

Fonte: Miguel Prado - Jornal de Negócios - Lisboa - 12/08/2009